Situações Insatisfatórias e Suas Causas
Claro que existem níveis de insatisfatoriedade. Nós poderíamos dizer “Às vezes eu tenho mal humor e às vezes as coisas vão bem, mas tudo bem. A vida é assim.” Se nós nos contentamos com isso, ótimo. Se nós temos alguma esperança de podermos tornar as coisas um pouco melhores, isso nos leva a buscar uma maneira de fazê-lo. De maneira a achar métodos para melhorar a qualidade de nossas vidas, nós precisamos identificar a causa de nossos problemas. A maioria das pessoas busca pela raiz de seus problemas fora de si. “Eu estou tendo dificuldades no meu relacionamento com você por sua causa! Você não está agindo da maneira como eu gostaria que você agisse.” Nós também podemos por a culpa de nossas dificuldade na situação política ou econômica. De acordo com algumas escolas da psicologia, nós podemos olhar para eventos traumáticos em nossa infância como aquilo que nos levou a ter os problemas presentes. É muito fácil por a culpa da nossa infelicidade nos outros. Por a culpa noutras pessoas ou fatores econômicos ou sociais não leva realmente a uma solução. Se nós temos esse premissa conceitual, nós talvez possamos perdoar e isso talvez traga algum benefício, mas a maioria das pessoas conclui que apenas fazer isso não lhes aliviou de seu problemas psicológicos e infelicidade.
O budismo diz que apesar de que as outras pessoas, a sociedade e assim por diante contribuam para com nossos problemas, elas não são realmente a fonte mais profunda deles. Para descobrir a fonte mais profunda de nossas dificuldades, nós precisamos olhar para dentro. Afinal de contas , se nós nos sentimos infelizes em nossa vida, isso é uma resposta à nossa situação. Diferentes pessoas respondem à mesma situação de maneira diferentes. Mesmo se apenas nos observarmos, vemos que reagimos diferentemente às dificuldade de um dia para o outro. Se a fonte dos problemas fosse apenas a situação externa, nós deveríamos reagir da mesma maneira o tempo inteiro, porém nós não o fazemos. Existem fatores que afetam como nós reagimos, tais como ter um dia bom no trabalho, mas estes são apenas fatores que contribuem superficialmente. Eles não vão fundo o suficiente.
Se nós olhamos, começamos a ver que nossas atitudes com relação a vida, com nós mesmos e com nossas situações contribuem muito para como nos sentimos. Por exemplo, nós não sentimos “peninha” de nós mesmos o tempo inteiro, como quando nós estamos tendo um bom dia, mas basta não termos um bom dia, que o sentimento de auto-piedade reaparece. As atitudes básicas que nós temos com relação à vida delineiam em grande parte como nós experimentamos a vida. Se nós examinamos profundamente, nós descobrimos que nossas atitudes se baseiam em confusão. (ESCOLHAS ERRADAS)!!!
Dharma na Vida Diária
Alexander Berzin
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