sexta-feira, 31 de julho de 2009

Não há limites para a música!

Por Andreas Kisser, colunista do Yahoo! Brasil

Acabei de voltar de uma turnê com o Sepultura na Europa, que durou um mês e passou por 25 cidades, em 14 países. Foi espetacular. Nestas visitas rápidas que o Sepultura faz em cada cidade, eu sempre encontro gente interessante com histórias inacreditáveis e inspiradoras.

No show de Paris, depois da passagem de som, eu conheci um brasileiro, Andre Santos, que mora na França já há algum tempo. Ele é baixista e tem uma banda, a Abinaya, com amigos franceses. A banda faz um som pesado, com influências da percussão brasileira e vocal em francês (confira o MySpace do grupo).

Mas o fato que mais me chamou a atenção é que o baterista, Nicolas Vieilhomme, é cego!Uau! Fiquei surpreso com aquilo, nunca ouvi falar de um baterista cego, e ele toca muito bem. Andre me contou que em um show ele bateu com a baqueta no prato, ela escorregou da mão dele, subiu e quando voltou, ele pegou de volta, como se fosse um malabarista. Incrível. Outros sentidos se agussam quando um é inexistente.

http://www.youtube.com/watch?v=PY45DkaP9Ls

Então comecei a pensar em outros casos de músicos com necessidades especiais, de como estas necessidades não atrapalharam seus sonhos e o quanto isso dá motivação a qualquer pessoa, principalmente àquelas que reclamam de tudo na vida.

Entre estes músicos que citei está Ray Charles que, vivendo nos Estados Unidos em meados do século passado, além de enfrentar as dificuldades de ser cego, vivia em uma sociedade racista. Não podemos esquecer também de Stevie Wonder, um dos músicos mais influentes da música norte-americana e Jeff Healey, guitarrista norte-americano de blues, que tocava a guitarra no colo de uma maneira totalmente única. A cegueira fez com que ele adaptasse o instrumento e o tocasse de uma outra forma, inspirando outros músicos, cegos ou não, a tocarem como ele.

Tony Iommi, lendário guitarrista do Black Sabbath, perdeu as pontas dos dedos quando trabalhava em uma siderúrgica na Inglaterra. Isso não o impediu de tocar guitarra. Ele arrumou pequenos pedaços de borracha e as grudava na ponta dos dedos. Hoje é considerado o verdadeiro inventor do heavy metal.

http://www.youtube.com/watch?v=GUd3LAFXt5g

O baterista do grupo britânico Def Leppard, Rick Allen, sofreu um acidente de carro em 1984 e perdeu o seu braço esquerdo, mas não desitiu da bateria. Os companheiros de banda não deixaram de acreditar e com uma bateria totalmente reformulada e adaptada à sua nova condição, Allen voltou a tocar no mais alto nível, tornando-se uma referência no cenário do hard rock. Impressionante!

Django Reinhrardt, um dos guitarristas de jazz mais respeitados no mundo, também por causa de um acidente, queimou severamente suas pernas e a mão esquerda, o que acabou praticamente paralizando os dedos três e quatro. Ele se recusou a seguir a ordem dos médicos, que queriam amputar a sua perna direita e afirmavam que ele nunca mais tocaria guitarra. Claro que isto não parou Django, ele voltou a tocar guitarra, somente com dois dedos funcionando na mão esquerda e revolucionou o instrumento no jazz. Outro gigante do jazz era Thelonius Monk. Pianista único, de acordes e escalas dissonantes, ritmos alucinantes e um toque inconfundível, ele sofria de distúrbios mentais.

http://www.youtube.com/watch?v=0BzPJKmcnaw

E tem ainda meu amigo Herbert Vianna, grande compositor, guitarrista e vocalista dos Paralamas do Sucesso. Herbert sofreu um acidente, caindo na baia em Angra dos Reis quando pilotava o seu planador. Ele perdeu sua mulher, Lucy, e ficou paraplégico. Herbert também perdeu parte de sua memória, mas não perdeu a música. A recuperação foi lenta e demorada, mas sempre evolutiva. A música foi a força que manteve Herbert vivo e atuante. Hoje, ainda se apresenta nos palcos com vigor, técnica, inteligência e muito sentimento, uma verdadeira aula de vida.

Enfim, são vários os casos e histórias de vitórias. A música, mais uma vez, se mostra como um terreno fértil e instigante, onde os maiores problemas são solucionados, mesmo aqueles que parecem ser impossíveis.

Nunca subestime o poder da música.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

REFLITAMOS

A TOMADA DE CONSCIÊNCIA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO NOSSO RECONHECIMENTO "INTERIOR", NÃO É TAREFA FÁCIL.

Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro.
Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que aguarda ensejo de desdobramento e realização.
Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis.
Perceberás que a fixação da mente na interiorização será interrompida, inúmeras vezes, pelas distrações habituais do intelecto e da falta de harmonia.
Desacostumado a uma imersão, a tua tentativa se fará prejudicada pela irrupção das idéias arquivadas no inconsciente, determinantes de tua conduta inquieta, irregular, conflitiva. A oração sincera é um meio de encontrar a si mesmo.

Joanna de Angelis

QUE POSSAMOS CONHECER E RECONHECER QUEM SOMOS, DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE ESTAMOS INDO.

FIQUE NA PAZ.
ABRAÇOS.
Tulio
www.tuliofuzato.com.br

PLÁGIO EM "SMOKE ON THE WATER"???











Foi Antônio Brasileiro quem soprou essa toada!

Um dos riffs mais emblemáticos do rock guarda muita semelhança com os acordes de uma canção da bossa nova. As vinte mil almas que lotaram o Gigantinho no dia 18 de setembro podiam não saber, mas os três acordes mais esperados da noite já haviam sido bolados por Tom Jobim muito antes de eles nascerem. Apelidada "Durrh-Durrh-Durrh" antes de ter letra e título em meio ao frio, solidão e águias de Montreux, na Suíça, em 1971, "Smoke on the Water" tem sua introdução idêntica à de "Maria Moita", composta por Carlos Lyra e Vinícius de Moraes para o musical Pobre Menina Rica, em 1962.

Uma das lendas em torno do riff de Smoke on the Water diz que lojas de instrumentos musicais de várias partes do mundo proíbem que se toque essa introdução. É um dos primeiros sons que muito guri aprende a tocar na guitarra, porque dá pra fazer com a corda solta (0), terceira (3) e quinta (5) casas, dando uma leve escapada para a sexta: 0-3-5, 0-3-6-5, 0-3-5, 3-0. Maria Moita é semelhante, apenas com mais ginga.

Os membros do Deep Purple que vieram a Porto Alegre provavelmente também não sabiam que foi Antônio Brasileiro quem soprou a toada que Ian Gillan cobriu de redondilhas em dezembro de 1971. Quem veio com o riff foi o guitarrista Ritchie Blackmore, hoje transformado em menestrel pela Europa, tocando cantigas de inspiração medieval cantadas por sua atual mulher, Candice Night. Anos antes, fora Jobim a sugerir que Lyra incluísse no início de "Maria Moita" os três acordes mágicos. Em troca, Lyra apontou correções a serem feitas na música "O Morro Não Tem Vez", de Tom.

Sei não, Vinicius... esses maloqueiros não inspiram confiança "Há um oceano e nove anos de distância, tendo como paisagem não a Baía da Guanabara, mas o lago Genebra", Blackmore teve a inspiração dos três acordes mágicos, mas faltava título e letra para aquilo. O assunto foi providenciado em um show do maluquíssimo Frank Zappa, o mais criativo dos papas do rock dos anos 70. Ele fazia um show no Casino de Montreux com sua banda (os Mothers of Invention), quando alguém botou fogo no local.

O Deep Purple estava lá assistindo o show, a convite do agitador cultural Claude Nobs - até hoje responsável pelo eclético Festival de Jazz de Montreux e dono de uma vasta coleção de discos de jazz e música popular brasileira. Depois da apresentação dos Mothers, eles instalariam seu equipamento no cassino para gravar um disco. Zappa e sua trupe tocavam uma série de músicas, quando de repente todos param de tocar. "Fire! Arthur Brown, em pessoa!", gritou Frank, referindo-se a outro roqueiro maluco da época, para depois pedir que todos saíssem com calma do prédio.

"Pô, o Tinhorão já disse que essa tal bossa nova é que é plagiada do jazz americanoTão calma parecia a situação que Roger Glover, o baixista do grupo inglês, conseguiu caminhar até o palco, com o prédio em chamas, para dar uma olhada nos sintetizadores usados pelos Mothers, a grande novidade da época. Mais tarde, o cassino se transformava em cinzas. Bebendo uma cerveja em um bar com vista privilegiada com seus colegas, Glover olhou para a fumaça subindo sobre o lago Genebra, olhou para o céu e rascunhou num guardanapo: "Smoke on the water" - fumaça sobre a água. Quando ele propôs o título ao resto da banda, o vocalista Ian Gillan estrilou: "Vai parecer música sobre drogas, e nosso negócio é beber".

O título acabou passando, porém, com uma letra que rememorava os percalços da gravação do disco Machine Head, até hoje o mais conhecido do Deep Purple. Claude Nobs, citado na letra como "Funky Claude", como eles não apostavam muito na música, Smoke on the Water foi abrir o lado B do vinil.

Os primeiros a notar a semelhança entre Smoke on the Water e Maria Moita foram os DJs europeus. Nas pistas de dança, eles botavam uma versão technobossa de Maria Moita para logo depois lascar um certo Señor Coconut (N.E.: o maluco do Baile Alemán, com músicas do Kraftwerk em ritmo de salsa e cha cha cha) tocando uma versão caliente da música do Deep Purple. Com a repercussão do disco de technobossa de uma jovem cantora brasileira, um fã do Purple casualmente ouviu um trecho de Maria Moita e postou uma mensagem em um fórum especializado. Achava que a moça tinha plagiado a música de seu grupo favorito. Que nada. Havia possibilidade de ser o contrário, visto que o cancioneiro da bossa nova havia sido composto quase todo na década de 60.

"Lyra, acho que esses gringos ganharam uma grana com os nossos acordes"Carlos Lyra não conhecia Smoke on the Water quando foi contatado pelo Marca Diabo. Tampouco imaginava que uma música com uma introdução semelhante à da música que compôs com Vinicius, que ficara famosa na voz de Nara Leão, fosse um sucesso tão grande entre jovens de três décadas.

Com os dados hoje disponíveis, ainda é impossível dizer que Ritchie Blackmore tenha plagiado a música de Lyra, até porque o que caracteriza plágio são doze compassos iguais (o que não há). Ritchie é conhecido por seu faro para riffs, e sempre foi dado a fazer homenagens musicais - em 1974 ele usaria a melodia de "Fascinating Rhythm", de George Gershwin, para a poderosa levada de "Burn", e nos anos 80 ele colocou eletricidade na Nona Sinfonia de Beethoven, transformando-a na instrumental "Difficult to Cure". Contatada por e-mail, a assessoria de imprensa do guitarrista não concedeu entrevista ao Marca Diabo. A conexão, então, pode apenas ser suposta.

"Foda-se, vamos continuar a faturar. Rock n' roll!" É possível que Blackmore tivesse ouvido antes a bossa de Carlos Lyra, talvez casualmente com Claude Nobs, e a genial simplicidade da frase do maestro soberano tivesse ficado guardada no fundo de sua memória. Talvez ele imaginasse que ninguém notaria a semelhança. E, pela própria simplicidade da melodia, não se pode descartar o fator coincidência - se Jobim e Blackmore não inventassem, alguém inventaria aquela levada.

Com o registro da semelhança, os brasileiros ganham uma curiosidade a mais de que se orgulhar e os fãs de rock ganham um fato a mais para sua trivia. Não só: essa curiosidade demonstra como respeitar as fronteiras da música é uma atitude simplista demais.

Riff: o coração da música

Nada seria de Smoke On The Water sem o seu fabuloso riff. Mais viciante que Cocaine, mais heróico que Iron Man, a seqüencia de 4 notas de Ritchie Blackmore cravou (ainda mais) o nome do Deep Purple na história da música.

Blackmore afirmou em entrevista à CNN que se inspirou na quinta sinfonia de Beethoven para compor o famoso riff. Porém, há a hipótese de que "o original" seja brasileiro!

Em terras tupiniquins, Carlos Lyra e Vinicius de Moraes compuseram Maria Moita no ano de 1962, música lançada em 1964 no disco Pobre Menina Rica. Tom Jobim foi quem sugeriu os "acordes mágicos" de Maria Moita a Lyra, segundo uma matéria (excelente) do Marca Diabo. Com um ritmo brasileiro e algumas notas a mais, mesmo não caracterizando plágio, a bossa nova pôde ter sido a fonte utilizada por Blackmore.

Uma hipótese bastante comentada é a de que o guitarrista inglês teria escutado Maria Moita em Montreux, já que Claude Nobs é um grande apreciador e colecionador de música brasileira. A envolvente idéia de Tom Jobim teria ficado no subconsciente de Blackmore, de onde mais tarde nasceria para o mundo como um clássico do rock.

Marcelo Soares

GRANDES MALUCOS DA HISTÓRIA






















Figuras inesquecíveis que ajudaram a dar uma entortada no mundo


CRISTO, Inri - OK, você já sabe que Deus é brasileiro. Mas e o Cristo catarinense radicado em Curitiba? Pois sim, o Unigênito Filho do Senhor, segundo sua própria definição, nasceu na "pequenina aldeia" chamada Indaial, no interior de Santa Catarina: (Putz o kara é meu conterraneo; eu nascí em Floripa). Iuri Thais, ou melhor, Inri Cristo, afirma com todas as letras que é a reencarnação de Jesus e voltou para salvar os pecadores. Você provavelmente já viu a figura em algum programa de TV. De vez em quando lembram que ele existe e chamam para animar um Programa do Jô da vida. A última aparição em rede nacional foi no programa do Marcos Mion. É aquele que não dispensa nem a coroa de espinhos (acolchoada, claro) e clama "Ó, P-a-i!" de um jeito inconfundível. (N.E.: Atulizando esses dados, a última aparição foi no Ratinho. Cristo em pessoa pedia para se livrar de uma multa de trânsito.)

Das três, uma: ou Ele é realmente o filho de Deus; ou é doido varrido; ou deveria estar na Galeria dos Grandes Malacos. Como um misto entre a segunda e a terceira hipótese também é admitido, Inri merece a honraria da galeria. Em vez de carpinteiro judeu, Jesus veio ao mundo desta vez como um verdureiro descendente de alemães. Nascido em 1948, até os 30 anos teve uma existência devassa. Fumava, bebia e "cometia o pecado da fornicação, não perdia a oportunidade de desfrutar das mulheres que me recebiam em suas alcovas", declarou Ele à revista IstoÉ, em 1997. Em 1979, numa viagem ao Chile, o Senhor revelou sua verdadeira identidade. Aí começou a peregrinação pela Europa - onde foi expulso de vários países - e pelo Brasil. Nos anos 70 invadia igrejas e promovia quebras de imagens. Depois abriu o santo olho e viu que era mais fácil arregimentar alguns seguidores e viver com uma graninha deles. Atualmente vive em comunhão com o MÉPIC (Movimento Eclético Pró INRI CRISTO), que tem confortáveis instalações na capital paranaense.

O imperdível site oficial de Inri (www.inricristo.org.br) traz a história do Profeta e outras informações indispensáveis ao fiel moderno. Inri dá dicas de alimentação saudável, xinga o padre Quevedo, elogia músicas de Roberto Carlos e defende a legalização das drogas. Como não poderia deixar de ser, continua sendo perseguido. Além do arquiinimigo João Paulo II, a imprensa teria um boicote urdido para impedir que a verdade sobre o Filho de Deus fosse revelada ao povo. Pobre Inri. A matéria da Isto É, por exemplo, está coalhada de infâmias: uma delegada declarou que Inri tem vários processos nas costas e já usou também o nome "Nostradamus". Um deputado estadual do Paraná disse que ele tomou banho pelado em um clube de Ponta Grossa.

Um dicionário online de novas religiões, feito por canadenses, classifica o personagem como "típica personalidade paranóica".

Giuliano Ventura

terça-feira, 21 de julho de 2009

LUTO NOVAMENTE .....???


Mais uma rasteira q agente toma, se não bastasse a Banca agora o nosso amigo Frank. Dia 25/07 será o último show, pois a prefeitura não autorizou mais o barulho para a vizinhança. Precisamos de muitas pessoas nos ajudar para q o Frank consiga outro espaço isso não pode morrer!!!! estamos muito tristes!!!

pow??? mais esse golpe ..... LITERALMENTE FALANDO O RIO ESTÁ ÓRFÃO DE ROCK ...... bem, o Paulo deu seu jeito realizando um evento particular pago e fechado, mas o Frank tem o bar e eu entendo que ele não poderia SAIR dalí pra fazer em outro lugar ....
TRISTE NOTÍCIA!!!

http://www.bardofrank.com.br

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia 20/07 - DIA INTERNACIONAL DO AMIGO

A coisa aki está um pouco complexa hoje (to meio enrolado) ..... Mas Hoje dia 20/07; eu quero desejar um FELIZ DIA DO AMIGO, dizendo que todos são muitíssimos importantes pra mim, e que na verdade todos os dias devemos valorizar, manter e conquistar novos amigos pois eu os vejo como um manancial de Luz, um riquíssimo patrimônio que Deus coloca à nossa frente para que aprendamos a compartilhar nossas vidas com os demais.
Sabemos que um bom e verdadeiro amigo nos ouve, nos atente, nos consola ou simplesmente vive uma etapa de nossa vida. Alguns entram num momento de dor, outros aparecem de repente, e outros se vão acolhidos por outros ideais ou outros destinos. Não importa porque Deus vê o nosso coração. Então ele sabe quem é nosso Amigo mesmo. Nessa vida necessitamos uns dos outros e ter amigos é melhor do que ter inimigos. Que Deus em seu infinito Amor possa também converter aqueles que não nos são muito "simpáticos" em Amigos, mudando o modo de pensar e a maneira de ver porque muitas vêzes analizamos PRÉ-CONCEBIDAMENTE aqueles que seriam possiveis amigos e não o são!!! Portanto, até pra se ter Amigos depende do nosso ponto de vista e da nossa inclinação em aceitar as pessoas com elas são!!! AMIGO É ISSO, não é só tirar algum tipo de proveito em determinada Amizade!!!
DESEJO À TODOS UM LINDO SENTIMENTO DE AMOR, AJUDA e AMIZADE NESTE DIA DO AMIGO!
abçs,
Tulio
www.tuliofuzato.com.br

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O TEMPO - E O DESTINO

Tulio, alguns meses após a amputação - (11-06-2003)


"As vezes nos pegamos olhando para as velhas fotos que marcaram a nossa vida e paramos os olhos como se estivéssemos mergulhando no tempo, voltando atrás e vivendo aquele momento, aquela situação.
Quantas lágrimas são arrancadas espontaneamente de nossos corações ao sermos despertos pela emoção daquele momento. Como o tempo não para, não é fixo como a foto sobre a mesa, é preciso que a gente desfrute mais dos pequenos momentos, procurando viver intensamente as coisas boas, isolar rapidamente o que não nos serve, o que nos machuca, isso é sabedoria, é experiência de vida que só o tempo pode nos oferecer. Tempo, valioso tempo, bem incalculável que muitas vezes desprezamos em lamentações vazias, em discussões totalmente evitáveis, em assuntos que não tem nem começo, muito menos meio e fim, naquelas bobagens que nos apegamos para chorar, no vazio de nosso choro inútil. Tempo, valioso tempo, és o grande amigo de quem aprende a valorizar-te, e inimigo feroz dos que te deixam escapar pelas mãos, corre velozmente em linha reta, sem paradas, sem retorno com destino ao fim. Pobre daqueles que te deixam passar, desprezando a grande oportunidade de viver e ser feliz." ..

As coisas de DEUS são maravilhosas!!! Ele nos proporciona encontros (através daquilo que chamamos DESTINO) com pessoas que viveram conosco em determinada época marcante de nossas vidas. E VC´S FAZEM PARTE DESTA LINDA HISTÓRIA!!!
Eu sou muito grato à Deus por ter chegado até aquí .....

quinta-feira, 16 de julho de 2009

CHICO XAVIER O MENSAGEIRO DE JESUS!!!














AO LEVANTAR-SE


Agradeça a Deus a benção da vida, pela manhã.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades. Levante-se com calma. Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum. Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem. Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.

NOTAS BREVES

Não perca tempo.
Não fuja ao dever.
Respeite os compromissos.
Sirva quanto possa.
Ame intensamente.
Trabalhe com ardor.
Ore com fé.
Fale com bondade.
Não critique.
Observe construindo.
Estude sempre.
Não se queixe.
Plante alegria.
Semeie a paz.
Ajude sem exigências.
Compreenda e beneficie.
Perdoe quaisquer ofensas.
Atenda à pontualidade.
Conserve a consciência tranqüila.
Auxilie generosamente.
Esqueça o mal.
Cultive sinceridade, aceitando-se como é e acolhendo os outros como os outros são, procurando, porém, fazer sempre o melhor ao seu alcance.

QUESTÕES A MEDITAR

Você dominará sempre as palavras que não disse, entretanto, se subordinará àquelas que pronuncie. Zele pela tranqüilidade de sua consciência, sem descurar de sua apresentação exterior. No que se refere à alimentação, é importante recordar a afirmativa dos antigos romanos: “há homens que cavam a sepultura com a própria boca”. Tanto quanto possível, em qualquer obrigação a cumprir, esteja presente, pelo menos dez minutos antes, no lugar do compromisso a que você deve atender. A inação entorpece qualquer faculdade. O sorriso espontâneo é uma benção atraindo outras bênçãos. Servir, além do próprio dever, não é bajular e sim ganhar segurança. Cada pessoa a quem você preste auxílio, é mais uma chave na solução dos seus problemas. É natural que você faça invejosos, mas não inimigos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

VELHO VINIL CLASSIC ROCK COVER BAND


CONTATO PARA SHOW: tulio.fuzato@gmail.com


REPERTÓRIO - SET LIST - SHOW


01. NÁUFRAGO – Velho Vinil
02. BRILHAR MINHA ESTRELA – Sangue da Cidade
03. HEY AMIGO – O Terço
04. FUMANDO NA ESCURIDÃO – Celso Blues Boy
05. AUMENTA QUE ISSO AÍ É ROCK´N´ROLL – Celso Blues Boy
06. TOP TOP - Mutantes
07. PONTO FRACO – Barão Vermelho
08. MARY HAD A LITTLE LAMB – Budy Guy
09. HOCHIE COCHIE MAN – Muddy Waters
10. STORY OF THE BLUES – Gary Moore
11. CARRY ON WAYWARD SON - Kansas
12. DRIVE MY CAR – The Beatles
13. HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN – Credence C.R.
14. PROUD MARY – CredenceC.R.
15. HUSH – Deep Purple
16. VENUS – The Shocking Blue
17. LISTEN TO THE MUSIC – Dobbie Brothers
18. MAMMA MIA – Left Side
19. DOWN DOWN – Bachman Turner Overdrive
20. HAIR OF THE DOG – Nazareth
21. CAN´T GET ENOUGH – Bad Company
22. FOOL FOR YOUR LOVING - Whitesnake
23. WOMAN FROM TOKYO – Deep Purple
24. MISTREATED – Deep Purple
25. MIGHT JUST TAKE YOUR LIFE – Deep Purple
26. IMMIGRANT SONG – led zeppelin
27. SINCE I´VE BEEN LOVING YOU – Led Zeppelin
28. SNOWBLIND – Black Sabbath
29. PLACE IN LINE – Deep Purple
30. HIGHWAY STAR – Deep Purple
31. LONG LIVE ROCK´N´ROLL – Rainbow
32. BURN – Deep Purple
33. MAYBE I´M A LEO – Deep Purple
34. YOU KEEP ON MOVING – Deep Purple
35. GETTING TIGHTER – Deep Purple
36. HOCUS POCUS – Focus
37. WE´RE AN AMERICAN BAND – Grand Funk Railroad
38. ARE YOU READY – Grand Funk Railroad
39. STRANGE KIND OF WOMAN – Deep Purple
40. MAN ON THE SILVER MOUNTAIN - Rainbow

VELHO VINIL É:

RONALD BARROS - Voices and Bass
RICK ROLL - Voices and "all Fucking" Guitars
ZEMA LORD - Keyboards
TULIO FUZATO - Backing Voices and DRUMS

ACESSE: http://velhovinilclassicrock.blogspot.com

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DIA MUNDIAL DO ROCK

13 de julho
Dia Mundial do Rock


O Dia Mundial do Rock foi instituído em 1985, quando foi realizado o festival "Live Aid", que arrecadou fundos para as vítimas da fome na Etiópia. Organizado pelo músico Bob Geldof, o festival aconteceu na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Entre as atrações do festival estavam: BB King, Phil Collins, Dire Straits, Queen, David Bowie, Black Sabbath e U2.

Além dos fundos arrecadados, o concerto também produziu a música "Do They Know It's Christmas Time at All", que reunia cantores do pop inglês dos anos 80, como Sting, Boy George e Simon LeBon (do Duran Duran).

Em 2005,o festival recebeu o nome de “Live 8” e aconteceu nos países integrantes do G-8 e na África do Sul. O festival pedia para que os países credores perdoassem a dívida dos países africanos afetados pela fome.

Entre os artistas que participaram do festival em 2005 estavam: REM, Paul McCartney, Pink Floyd, Coldplay, Elton John e Bon Jovi.

é o nosso Dia!!!
Let´s Rock .....
Que Deus abençoe a mente desses grandes nomes Nacionais e internacionais desse genero musical que tanto adoramos e todas as suas vertentes!!!
LONG LIVE FOR ROCK AND ROOOOOLLLLLLL ......



UM POUCO DE HISTÓRIA
Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Wembley Stadium em Londres (com uma platéia de aproximadamente 82,000 pessoas) e no John F. Kennedy Stadium na Filadélfia (aproximadamente 99,000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscou e Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos -- estima-se que 1,5 bilhão de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido a apresentação ao vivo.

Origens

O concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".

A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade, e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".


Esforço participativo

O concerto começou às 12 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra, e continuou no JFK Stadium (EUA) às 13:51. As apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto que no JFK a conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem maior.

Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do passado e do presente (cujos nomes estão listados abaixo). Entretanto, à última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o tivesse feito, seria seu primeiro concerto público após sua conversão ao islamismo. o Deep Purple também deveria se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.

Mick Jagger pretendia originalmente se apresentar nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger ainda se apresentou com Tina Turner na seção estadunidense do concerto.

Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respectivos hinos anti-fome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa fechando o show nos EUA.

Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planejado para ser lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.


As transmissões

O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.

Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC, apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades tanto em Londes quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a performance de Crosby, Stills, Nash & Young de sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.

A ABC foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em estéreo pelo canal a cabo MTV, mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.

Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo estavam sintonizados no evento.

Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid em seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela internet atráves de um site não-oficial.


Melhores momentos no Estádio Wembley

O Queen abriu seu show com "Bohemian Rapsody" sob intensa ovação, e os maneirismos do vocalista Freddie Mercury levaram toda a platéia no Wembley a bater palmas em uníssono durante "Radio Ga Ga" e a cantar junto, verso por verso, "We Will Rock You" e "We Are The Champions". A apresentação da banda acabaria sendo eleita em uma enquete como o "Melhor Show Ao Vivo" já realizado.[1]

Outro momento que chamou a atenção do público foi quando David Bowie apresentou a canção "Heroes" e a dedicou a seu filho, e também "a todos os nosso filhos, e aos filhos do mundo".

A perfomance do U2 estabilizou a banda como um dos grupos ao vivo de mais destaque de sua geração - algo que mais tarde os transformaria em superastros. Bono Vox pulou do palco para dançar com uma garota, e por causa disso a banda deixou de tocar uma das três músicas que originalmente iriam apresentar. Em julho de 2005, a garota que dançou com ele revelou que na verdade Bono salvou sua vida. Ela estava sendo esmagada pela multidão que se aglomerava na frente do palco. O vocalista gesticulou freneticamente para que os seguranças a ajudassem, mas eles não entenderam, então Bono pulou do palco para ajudá-la.[2] A cena pode ser vista no DVD do concerto, durante a canção "Bad".

A transmissão transatlântica do Wembley Stadium sofreu problemas técnicos e caiu durante a apresentação da canção "My Generation" do The Who, imediatamente depois de Roger Daltrey cantar "Why don't you all f..." (a última palavra foi cortada quando o gerador explodiu).

Os organizadores do concerto disseram posteriormente que estavam particulamerte preocupados em garantir a participação de pelo menos um dos Beatles, preferencialmente Paul McCartney, pois sua importância no cenário musical daria ao movimento uma certa legitimidade aos olhos dos líderes políticos cujas opiniões eles estavam tentando moldar. McCartney concordou em se apresentou e disse que foi "a gerência" - seus filhos - que o convenceram a tomar parte. No evento ele foi o último músico (à parte a conclusão do Band Aid) a subir no palco e um dos poucos a enfrentar dificuldades técnicas. Seu microfone não funcionou nos primeiros dois minutos de sua performance ao piano em "Let It Be", mal sendo ouvido pelos telespectadores e o público geral no estádio.

Phil Collins se apresentou tanto no Wembley quanto no JFK, utilizando um Concorde para viajar de Londres à Filadélfia. Além de seu próprio set ele também se apresentou como baterista de Eric Clapton e do Led Zeppelin no JFK. Durante o vôo Phil se encontrou com a cantora Cher, que não estava sabendo sobre os shows. Ela pode ser vista se apresentando nos EUA com o USA For Africa na conclusão do concerto em Filadélfia.


Melhores momentos no Estádio JFK

Quando a corda da guitarra de Bob Dylan se partiu, Ron Wood tirou sua própria guitarra e a ofereceu a Dylan. Wood ficou parado no palco sem instrumento, e depois de animar a platéia começou a tocar "air guitar", inclusive imitando Pete Townshend ao girar seu braço em círculos, até que um assistente de palco lhe trouxe uma outra guitarra. Embora este momento não tenha sido incluído no DVD, a apresentação foi, com imagens que mostram apenas Keith Richards.

O show em JFK apresentou reuniões dos integrantes do Crosby, Stills, Nash & Young e também do Led Zeppelin. Teddy Pendergrass fez sua primeira aparição pública depois de um acidente automobilístico que o deixou paralítico. Pendergrass, juntamente com Ashford & Simpson, tocou "Reach Out And Touch".


Angariando fundos

Durante os concertos os telespectadores eram chamados a contribuir com a causa do Live Aid. Trezentas linhas telefônicas foram disponibilizadas pela BBC para permitir que doações fossem feitas por cartão de crédito. O número de telefone e o endereço para o envio de cheques eram repetidos a cada vinte minutos.

Quase sete horas depois do início do concerto em Londres, Bob Geldof foi informado de que o montante recebido não passava de 1,2 milhão de libras. Geldof ficou desapontado, e se dirigiu à cabine de transmissão da BBC. Aparecendo depois de uma performance do Queen que ele definiu mais tarde como "absolutamente fantástica", Geldof deu uma entrevista que se tornaria célebre. Erroneamente creditado posteriormente por ter dito "Apenas nos dê o dinheiro, porra", Geldof na verdade declarou, "Pessoas estão morrendo NESTE MOMENTO. Nos dê o dinheiro AGORA. Me dê o dinheiro agora". O apresentador da BBC, David Hepworth, tentou então divulgar um endereço para onde as doações poderiam ser enviadas. Geldof o interrompeu, gritando "Foda-se o endereço, dê só o telefone, aqui está o número...". Depois de sua aparição, as doações aumentaram para 300 libras por segundo.

No final da tarde, após o set de David Bowie, um vídeo produzido pela CBC foi exibido às platéias em Londres e Filadélfia, assim como nas TVs ao redor do mundo, mostrando crianças etíopes famintas e doentes, com a canção "Drive" do The Cars ao fundo. Após a exibição a proporção de doações foi a mais alta obtida pelo evento. Ironicamente, Geldof se recusara a exibir o vídeo devido à limitações de tempo, e só concordou quando Bowie se ofereceu para encurtar sua apresentação.

Como Geldof mencionou durante o concerto, a República da Irlanda foi a maior doadora per capita, apesar de estar passando por uma grave crise econômica na época. A maior doação individual foi feita pela família real de Dubai. Eles doaram 1 milhão de libras numa conversa telefônica com Bob Geldof.

No dia seguinte os jornais noticiaram que o montante arrecado estava entre 40 e 50 milhões de libras. Atualmente estima-se que esse número tenha chegado a 150 milhões, como resultado direto dos concertos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

MATÉRIA NA REVISTA MODERN DRUMMER BRAZIL

TULIO FUZATO é matéria na Revista Modern Drummer (abril de 2009).
BATERIA NA MUSICOTERAPIA
Matéria de Paula Nozzari (Canja Rave)

Fotos de Lia Campos
Editor: Mauro Tarakdian








ALGUNS CLIPS ....

http://www.youtube.com/user/tuliofuzato

SUPERAÇÃO



MEU NIVER - 16-06-2009 (52y.o.)


HOCUS POCUS ON FRANK´S BAR


THE OLD VINYL PLAYS KANSAS


Time - By Tulio Fuzato the Brazillian Double-Amputee Drummer



TULIO DRIVES HIS CAR


http://www.youtube.com/user/tuliofuzato

08-05-2009 QUANDO A BANCA DO BLUES ERA AO AR LIVRE!!!

PROGRAMAÇÃO: SEXTA-FEIRA: 8/5/2009

21:15 H. - SURFISTA PRATEADO

22:30 H. - VELHO VINIL

Encerraremos com a Banda VELHO VINIL, do nosso querido batera
TULIO FUZATO.

Podem preparar os ouvidos, pois o melhor do Classic Rock vai rolar por duas horas sem parar.
Muito Deep Purple, Led e afins...

Uma noite imperdível!
E sabe o que é melhor?
É DE GRAÇA! 0800!

AQUELE DIA
08-05-2009 sexta.
Mais uma noite inesquecível na Banca do Blues!

Recebemos em nosso palco duas ótimas bandas que sacudiram a esquina mais Rock'n'Roll do Rio de Janeiro.

O Surfista Prateado mostrou músicas do seu segundo cd, recentemente lançado e agradou bastante.
O trio é bastante entrosado e faz um trabalho autoral de qualidade, onde mostra influências fortes do anos 60, mas com o "tempero" do rock brasuca... uma boa mistura, que fez a galera se divertir.

Encerrando a noite a Banda VELHO VINIL, esquentou de vez a chapa, com interpretações perfeitas de grandes clássicos do Rock.
Deep Purple, Led Zeppelin, B.T.O. , Mutantes, e outros mais, fizeram a alegria dos rockeiros, que não queriam deixar o show acabar.

Destaque para nosso grande batera, TULIO FUZATO, que no final do show foi ovacionado, numa cena ainda não vista até então na Banca do Blues.
Tulio só conseguiu se levantar de sua batera, quase 10 minutos depois da última música, devido ao grande nº de fãs que queriam tirar uma foto com o ídolo.
Reconhecimento mais do que justo, para esse vencedor, que além de ser um grande baterista é um homem de grandes qualidades.

Valeu galera .... nos encontramos na próxima sexta-feira,
Paulo - (BANCA DO BLUES) - www.bancadoblues.com

EU FUI AGRADECER:
Querido Paulo!!!
Motivo de honra e júbilo ter tocado o bom e velho CLASSIC ROCK na Banca do Blues.
Eu HUMILDEMENTE AGRADEÇO em nome do VELHO VINIL representando aquí a equipe (os Musicos). Quero deixar expresso minha alegria em ver a Banca "LITERALMENTE ENTUPIDA" de Rockeiros Aficcionados e ávidos pelo som do VELHO VINIL. Muito grato ao José Luiz Oliveto pelas Filmagens .... e pelos "comments"
Muito grato à Raquelzinha do P.A. que se desdobrou pra fazer o Melhor. Obrigado pelo karinho e tantas fotus com akeles meus FANS (Amigos) que em PESO compareceram pra ver e ouvir em bom som o set List do V.V.
Quero agradecer ao batera do SURFISTA PRATEADO (Nilson Batista) por seu karinho em me ajudar com a Bateria!!!
Realmente uma noite coroada pelo bom Rock e por pessoas Amigas MARAVILHOSAS que frequentam akele Lugar!!!
VIDA LONGA À BANCA DO BLUES ....
um Bjo nesse coração Paulo & Denise
um FÃ e HABITUÉE da BANCA do BLUES,
Tulio

+ COMMENTS

Silvio Silva (FAMILIA MEGA - ORKUT)

Galera!
Nunca vi tanta gente e tantas câmeras na Banca do Blues na apresentação das bandas: Surfista prateado e Velho Vinil. Tivemos a presença de membros da Mega Cultura pela primeira vez na Banca: Miyako, Leila e Afonso, que saíram de lá extasiados com a brilhante apresentação da banda Velho Vinil. Contamos ainda com a presença relâmpago da nossa moderadora Nádia e ainda, Rogéria, Marcelo, Lia, Túlio e outros. O show, com certeza ficará na história da Banca do Blues.

Parabéns e obrigado, especialmente ao meu amigo Túlio que esteve impecável, Banda Velho Vinil, Surfista Prateado, Leandre, Élvio, Bob Dylan, Paulão e Denise pela noite maravilhosa!

Vejam as fotos no tópico Banca do Blues! (ORKUT)

Foi simplesmente arrasador!

HOMENAGEM À BANCA DO BLUES!!!

NESTA SEXTA, COMO SEMPRE O SHOW DA BANCA DO BLUES, FOI EXTRAORDINÁRIO, NÃO FICOU PEDRA SOBRE PEDRA, O SURFISTA PRATEADO E VELHO VINIL, ARRAZARAM NA BANCA, ESTAVA LOTADO DE FÃS, AMIGOS E APAIXONADOS PELO BLUES E ROCK AND ROLL!!!!
EU SOU SUSPEITA P/ FALAR OU COMENTAR ALGO, MAS ESTÁ AQUI DOCUMENTADO QUE FOI UMA NOITE INESQUECIVEL, OBRIGADA PAULO & DENISE, PELO ESPAÇO E PELO CARISMA COM QUE VC´S DOIS LIDERAM ESTE ESPAÇO "BANCA DO BLUES"!!!!!
PARABÉNS!!!!
QUERO TAMBÉM DEIXAR AQUI A GRATA PRESENÇA DOS AMIGÕES: SILVIO SILVA E ROGÉRIA, DIAMOND, RAPHAEL, MIZUTANI, BERTHO LUZZE, AMÉRICO, MARCOS ALHO, RHENA, CELY, MIAYKO, LILI GUEDES E SUA FILHA MALÚ, JANE, FRANCISCO, EDI, VINICIOS CEF, MARCIO KIFES, ADILSON BARBOSA, LUCIANO ZULU CATARINA, MARCELO CARVALHO, NILSON BATISTA, DELTA PERCUSSION, EDUARDO ZAYAS, AS VINILZETES: SOLANGE, PAULINHA, ROBERTA E CYNTIA E TODO O PÚBLICO PRESENTE QUE ENGRANDECERAM O MAIOR EVENTO AO AR LIVRE DA NIGHT CARIOCA!!!!

BJÃO ... PAZ E LUZ!
ISMÁLIA CAMPOS FUZATO (LIA)

Jose Luiz Olivetto (OKARA KE FILMOU O XOU)!!!
Surfista Velho e Vinil Prateado....rsrsrsrs
Um pouco tarde mas cheguei....

Mais uma noite quente na banca do Blues...

Levei um susto ao chegar pra ver O Surfista Prateado e ver a esquina apinhada de gente !!! Caramba... aqueles meninos tem público hein ....? E não sem motivo..... são muito bons e apresentaram músicas pouco tocadas pelas esquinas do Blues... uma banda que já toca há algum tempo e já desenvolveu aquela química estre eles... um shorw irretocável salvo pelo caixa do baixo que estava estourando um pouco, mas para as nossas condiçoes onde é as vezes impossivel passar o som achei compreensível.... mas rock e blues é isso aí... músicas expontaneas e da alma.... é chegar, plugar, ligar e tocar sem muita enrrolação.... o resto se ajeita na hora.... valeu cada minuto.

O Velho Vinil também não deixou barato.... como tocaram meus compadres... como tocaram.... eu até que tentei filmar a pedido do Túlio.... tentei até que o "palco" fosse invadido pela galera ensandecida que quase entrou pra banda... rock puro!!! Nem sei se o que filmei foi algo que prestasse... mas o que eu ouvi... isso sim valeu !!! O Túlio empolgadíssimo e expontâneo como sempre; mas estava diferente...diferente pra melhor...caprichando mais, muito compenetrado no instrumento... tocou pra dedéu... deu um show em Hocus-Pocus (que vai virar o carro chefe da banda), pena que o microfone estava com volume baixo. E que baixista e guitarrista... além de tocarem pra caramba fazem vocais extraordinários; grande pegada no baixo, precisão na guitarra... querem mais? Um teclado bem tocado e que "aparece" na banda? Isso também tinha e que técnica harmonica bonita ele tem.

Valeu mais essa Paulo e Denise... valeu a nova tecnica de som, bastante atenciosa. só não tô gostando de encontrar dificuldades pra tomar minha cervejinha !!!
A Banca tá cada vez mais cheia!!! Graças a Deus !!! Mas... tô brincando... é bom ver que o lado "business" indo bem... no dia que tiver muita gente eu vou no parasita.... Paulão eu TÔ BRINCANDO !!!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

SOCIEDADE (Quanto mais "BURRO" melhor)!!!

A sociedade é contra a sua inteligência !!!

A sociedade é contra a sua inteligência. Ela quer que você seja medíocre, porque somente os medíocres podem ser bons escravos. Ela quer você sem inteligência e estúpido, porque somente as pessoas estúpidas podem ser dominadas. E as pessoas estúpidas são obedientes, nunca são rebeldes. Pessoas estúpidas simplesmente vegetam. Elas nunca se esforçam para otimizar suas vidas. Elas nunca acendem as tochas de suas vidas, elas não têm intensidade. A estupidez é obediente e a obediência cria estupidez.(…) A sociedade quer que você seja estúpida. As pessoas estúpidas são boas pessoas. Elas sempre permanecem com o status quo, elas nunca vão contra ele. Ainda que elas estejam vendo a podridão das coisas, elas fecham seus olhos ou estão sempre prontas para aceitar qualquer explicação estúpida. É fato sabido que o luxo só existe as custas de muita miséria, que o bem-estar social é um privilégio de poucos e se pratica uma lavagem cerebral disfarçada com o nome de Entretenimento. Mas mesmo diante da maior das atrocidades não experimentaremos sentimentos como o ódio ou o desprezo, ao invés disso nossos corações transbordarão Amor e Compaixão!

domingo, 5 de julho de 2009

AS GRANDES "OPERAS ROCK"


"ÓPERAS ROCK" completam 40 anos em 2009
Por Kid Vinil

A nova geração deve estar perguntando: mas do que se trata uma ópera rock? Pois bem, no final dos anos sessenta e início dos anos setenta, as bandas de rock, principalmente as inglesas, começaram a trabalhar seus discos como se fossem obras conceituais. Nesse caso, a ópera rock se desenrolava em canções, como se fossem narrativas de acontecimentos em torno de um personagem principal.

O conceito de ópera rock se materializou a partir de 1969, com o lançamento de "Tommy", do The Who e "Arthur or The Decline And Fall Of The British Empire", dos Kinks. Essas duas óperas rock completam 40 anos em 2009.

Em 1969, Pete Tonwnshend, guitarrista do The Who, escreveu a história de um garoto, cego, surdo e mudo, que tornou a banda conhecida internacionalmente. Inspirado no álbum "S.F.Sorrow" composto pela banda britânica The Pretty Things, em 1968, Pete resolveu escrever "Tommy". Apesar das críticas recebidas na época, "Tommy" tem momentos maravilhosos como, "I'm Free", "Pinball Wizard", "Sensation" e "We're Not Gonna Take It". O disco acabou virando filme adaptado por Ken Russell, em 1975, e tinha convidados e interpretes muito especiais como Tina Turner, no papel de "Acid Queen" e Elton John, interpretando "Pinball Wizard".

Em 1972, antes do filme, foi lançada uma edição com a London Symphony Orchestra & Chamber Choir e trazia uma série de estrelas do rock, como Roger Daltrey (Who), Rod Stewart, Richie Havens, John Entwistle (Who), Steve Winwood, Ringo Star (Beatles) ,Maggie Bell, Pete Townshend (Who) e Sandy Denny.

Em 1973, Pete Townshend e o The Who revisitam o conceito da ópera rock e lançam "Quadrophenia", dessa vez a história de um garoto rebelde na década de 60, durante o movimento mod, que fazia um contraponto com a história do Who no anos sessenta, dentro da cultura mod. Em 1979, "Quadrophenia" também virou filme e foi tão cultuado e recomendado quanto "Tommy".

Menos abençoados pela sorte, a banda inglesa The Kinks lançou vários albuns conceituais a partir de 1968, como "The Village Green Preservation Society", mas a obra prima do grupo veio em 1969, com a ópera rock "Arthur or the Decline and Fall of the British Empire". Devido ao senso crítico aguçado de Ray Davies sobre a sociedade e os costumes ingleses, esses dois discos dos Kinks não conseguiram a projeção mundial que o Who obteve com "Tommy". Na verdade, os Kinks falavam sobre os problemas e o dia a dia dos ingleses, coisa que não interessava aos norte-americanos.

Em "Arthur", por exemplo, eles contam a história de um cidadão inglês que fugia para Austrália durante a Segunda Guerra Mundial. Foram discos elogiadíssimos pela crítica, mas fracassados comercialmente. Passados 40 anos, hoje são dois dos álbuns mais cultuados e influentes feitos pelo The Kinks. Inconformado com o fracasso de sua ópera rock, o líder da banda, Ray Davies, lançou pelo menos mais cinco óperas rock durante a década de 70, mas nenhuma delas conseguiu superar a genial "Arthur".

A década de 70 foi marcada pelas óperas rock e musicais como "Jesus Christ Superstar", por exemplo, mas no final, Roger Waters, do Pink Floyd, escreveu "The Wall", que fala de um rock star chamado Pink. Em 1979, o álbum "The Wall" foi outro campeão de vendas do Pink Floyd e o filme foi um sucesso. Canções como "Another Brick In The Wall" e "Confortably Numb" tornaram o Pink Floyd uma das bandas mais famosas do planeta.

Tommy, The Who

Esta é a mãe de todas as óperas rock. Lançado em maio de 1969 foi o “Sergeant Pepper’s” do Who, contando uma história de ponta a ponta, algo que os Beatles tinham planejado e não conseguiram fazer em “Pepper’s”. O álbum é uma prova notável da maestria de Pete Townshend como compositor e instrumentista, auxiliado pelo talento de seus companheiros Roger Daltrey (voz), John Entwistle (baixo, vocais e sopros) e o demolidor Keith Moon (bateria) e o produtor Kit Lambert, também empresário deles na época, creditado como pessoa fundamental para que esta obra visse a luz do d ia.

Daltrey encarna o menino Tommy Walker, que assiste ao assassinato do pai, o Capitão Walker, pelo amante da mãe. Os dois pressionam o garoto a não contar nada para ninguém, dizendo-lhe que nada tinha visto ou ouvido e nada poderia contar a ninguém, daí ele fica cego, surdo e mudo, mas torna-se campeão de flipper, vira ídolo popular e depois é execrado por seus admiradores. Tommy sofre também abusos de parentes, incluindo violência sexual por um Tio Ernie.

Duas faixas ficaram mais conhecidas. A parte final de “We’re not gonna take it” foi destacada no filme e LP do Festival de Woodstock, quando Tommy faz o apelo para que o vejam (see me), sintam (feel me), toquem (touch me) e curem (heal me). Este trecho acabou sendo considerado uma música em separado. A outra é “Pinball wizard”, que canta as conquistas de Tommy no flipper, com uma abertura que tem Townshend no violão e guitarra ao mesmo tempo, recorrendo aos seus acordes poderosos ao longo da canção.

Tommy saiu em 1969 como um álbum duplo com parte de uma esfera quadriculada azul com nuvens e gaivotas na capa. Na era digital, foi inicialmente lançado em dois CDs separados, depois remasterizado num único CD. Em 2003 saiu o que se espera seja a edição definitiva, num CD duplo que tem a íntegra da ópera no primeiro volume em estéreo e em Super Áudio, remixado para seis canais pelo próprio Townshend com acréscimo de trechos inéditos.

A nova geração deve estar perguntando: mas do que se trata uma ópera rock? Pois bem, no final dos anos sessenta e início dos anos setenta, as bandas de rock, principalmente as inglesas, começaram a trabalhar seus discos como se fossem obras conceituais. Nesse caso, a ópera rock se desenrolava em canções, como se fossem narrativas de acontecimentos em torno de um personagem principal.

O conceito de ópera rock se materializou a partir de 1969, com o lançamento de "Tommy", do The Who e "Arthur or The Decline And Fall Of The British Empire", dos Kinks.
Essas duas óperas rock completam 40 anos em 2009.

Em 1969, Pete Tonwnshend, guitarrista do The Who, escreveu a história de um garoto, cego, surdo e mudo, que tornou a banda conhecida internacionalmente. Inspirado no álbum "S.F.Sorrow" composto pela banda britânica The Pretty Things, em 1968, Pete resolveu escrever "Tommy". Apesar das críticas recebidas na época, "Tommy" tem momentos maravilhosos como, "I'm Free", "Pinball Wizard", "Sensation" e "We're Not Gonna Take It". O disco acabou virando filme adaptado por Ken Russell, em 1975, e tinha convidados e interpretes muito especiais como Tina Turner, no papel de "Acid Queen" e Elton John, interpretando "Pinball Wizard".

Em 1972, antes do filme, foi lançada uma edição com a London Symphony Orchestra & Chamber Choir e trazia uma série de estrelas do rock, como Roger Daltrey (Who), Rod Stewart, Richie Havens, John Entwistle (Who), Steve Winwood, Ringo Star (Beatles) ,Maggie Bell, Pete Townshend (Who) e Sandy Denny.

Em 1973, Pete Townshend e o The Who revisitam o conceito da ópera rock e lançam "Quadrophenia", dessa vez a história de um garoto rebelde na década de 60, durante o movimento mod, que fazia um contraponto com a história do Who no anos sessenta, dentro da cultura mod. Em 1979, "Quadrophenia" também virou filme e foi tão cultuado e recomendado quanto "Tommy".

Menos abençoados pela sorte, a banda inglesa The Kinks lançou vários albuns conceituais a partir de 1968, como "The Village Green Preservation Society", mas a obra prima do grupo veio em 1969, com a ópera rock "Arthur or the Decline and Fall of the British Empire". Devido ao senso crítico aguçado de Ray Davies sobre a sociedade e os costumes ingleses, esses dois discos dos Kinks não conseguiram a projeção mundial que o Who obteve com "Tommy". Na verdade, os Kinks falavam sobre os problemas e o dia a dia dos ingleses, coisa que não interessava aos norte-americanos.

Em "Arthur", por exemplo, eles contam a história de um cidadão inglês que fugia para Austrália durante a Segunda Guerra Mundial. Foram discos elogiadíssimos pela crítica, mas fracassados comercialmente. Passados 40 anos, hoje são dois dos álbuns mais cultuados e influentes feitos pelo The Kinks. Inconformado com o fracasso de sua ópera rock, o líder da banda, Ray Davies, lançou pelo menos mais cinco óperas rock durante a década de 70, mas nenhuma delas conseguiu superar a genial "Arthur".

A década de 70 foi marcada pelas óperas rock e musicais como "Jesus Christ Superstar", por exemplo, mas no final, Roger Waters, do Pink Floyd, escreveu "The Wall", que fala de um rock star chamado Pink. Em 1979, o álbum "The Wall" foi outro campeão de vendas do Pink Floyd e o filme foi um sucesso. Canções como "Another Brick In The Wall" e "Confortably Numb" tornaram o Pink Floyd uma das bandas mais famosas do planeta.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

DEEP PURPLE HISTORY


HOMENAGEM À MINHA BANDA PREDILETA!!! Fonte Mega Rock - Mr. Spedini

atualizado até julho de 2009

O “Deep Purple” é uma banda de rock inglesa, surgida em 1968 e considerada uma das criadoras do heavy metal e do hard rock, embora seus componentes rejeitem qualquer tipo de rótulo. Contemporânea de grupos como “Led Zeppelin”, “Black Sabbath”, “Uriah Heep” e tantos outros grandes nomes, a marca da banda sempre foi a mistura de guitarra e teclado, com riffs simples e fortes, bem como, solos vigorosos.

Durante sua longa trajetória, a banda teve várias formações. Vários dos mais talentosos músicos do rock passaram pelo grupo, e, por causa disso, cada formação teve elementos distintos em sua sonoridade.

O “Deep Purple” é com certeza,, uma das bandas mais bem conceituadas no cenário do rock mundial e uma das que mais possuem bootlegs e por isso alguns destes, serão postados dentro de seus vários períodos.

A IDÉIA
O que viria a ser o “Deep Purple” começou a ser engendrado em 1967, quando Chris Curtis (ex-baterista da banda “The Searchers”), teve a idéia (um tanto quanto estranha!) de reunir vários músicos talentosos em um grupo, o qual seria chamado, “Roundabout”. Eles se revezariam em torno do baterista, como em um carrossel (daí o nome “Roundabout”).

Essa idéia foi encampada pelo produtor Tony Edwards e o primeiro músico a topar a tal idéia foi o tecladista Jon Lord, colega de Curtis no grupo “The Flowerpot Men”.

No mesmo grupo também tocava o baixista Nick Simper, o qual, pelas mãos de Lord, veio integrar-se à nova banda.

NICK SIMPER (War Horse)
Era o final dos anos 60 e Curtis entrara no espírito da época. Certa vez, Lord entrou no apartamento de Curtis e encontrou as paredes cobertas de papel alumínio. Seu colega havia “redecorado” a casa para mudar o astral. Liga, desliga, cai na estrada: Curtis desapareceu.

A partir daí, Lord e Simper encontraram um guitarrista, Ritchie Blackmore (ex “The Outlaws” e outras bandas), que conhecia um baterista, Ian Paice (ex “The Maze”), que trouxe um colega da mesma banda, o vocalista Rod Evans, (Captain Beyond)

O NOME
Com o desaparecimento de Curtis, acabou a idéia do rodízio e a banda precisou trocar de nome. Em Fevereiro de 1968, depois de analisarem uma lista de nomes, dentre os quais “Orpheus”, acabou vencendo o título da música favorita da avó de Blackmore, “Deep Purple”.

O primeiro disco, “Shades Of Deep Purple”, foi lançado em Setembro de 1968. Recheado de regravações (incluindo versões progressivas de “Help”, do “The Beatles”, e “Hey Joe”, de Jimi Hendrix), o disco estourou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos com uma música de Joe South, “Hush”, o primeiro single da banda.

SHADES OF DEEP PURPLE (1968)
Rod Evans, Ritchie Blackmore, Nic Simper, Jon Lord, Ian Paice

1 And the Address
2 Hush
3 One More Rainy Day
4 Prelude: Happiness/I'm So Glad
5 Mandrake Root
6 Help!
7 Love Help Me
8 Hey Joe
9 Shadows (album out take)
10 Love Help Me (instrumental version)
11 Help! (alternate take)
12 Hey Joe (BBC Top Gear session
13 Hush (Live US TV)

Em pouquíssimo tempo, foi lançado o segundo disco da banda, “The Book Of Taliesyn”. Esse álbum também trazia regravações, como, “River Deep”, ”Mountain High” (sucesso na voz de Tina Turner), “We Can Work it Out” (com “The Beatles”) e “Kentucky Woman” (com Neil Diamond).

A canção “Wring That Neck” teve seu nome alterado nos Estados Unidos, para “Hard Road”, devido à vilolência de seu nome e tornou-se uma das mais inspiradas trocas de solos entre a guitarra de Blackmore e os teclados de Lord.

THE BOOK OF TALIESYN (1968)
Rod Evans, Ritchie Blackmore, Nic Simper, Jon Lord, Ian Paice

1 Listen, Learn, Read On
2 Wring That Neck
3 Kentucky Woman
4 Expoisition / We Can Work It Out
5 Shield
6 Anthem
7 River Deep, Mountain High
8 Oh No No No (studio out take)
9 It's All Over (BBC Top Gear session)
10 Hey Bop A Re Bop (BBC Top Gear session)
11 Wring That Neck (BBC Top Gear session)
12 Playground (remixed instrumental studio out take)

Em Dezembro do mesmo ano, (1968), o “Deep Purple” realizou sua primeira tournê aos Estados Unidos, acompanhando o grupo “Cream”. Nessa tournê, além de visitar a mansão de Hugh Hefner, criador da revista “Playboy”, o grupo também descobriu que outro motivo de seu sucesso no “Novo Mundo” vinha do nome da banda: na época, “deep purple” era o nome de uma droga, então muito popular na Califórnia.

= outros

LIVE INGLEWOOD (1968)
Rod Evans, Ritchie Blackmore, Nic Simper, Jon Lord, Ian Paice
1 Hush
2 Kentucky Woman
3 Mandrake Root
4 Help !
5 Wring That Neck
6 River Deep, Mountain High
7 Hey Joe

Em 1969, Blackmore e Lord estavam descontentes com a sonoridade do grupo. O terceiro disco do grupo, chamado simplesmente “Deep Purple”, acabou refletindo essa tensão, ou seja, uma banda que tinha os pés na atualidade do rock inglês dos anos 60, mas a cabeça em algo que ainda estava por ser criado. Ambos (Blackmore e Lord) queriam experimentar mais com volume e eletricidade, mas consideravam que a voz de Evans não acompanharia as mudanças. Sob convite do baterista Mick Underwood, em Junho de 1969, Blackmore e Lord foram conferir uma apresentação do grupo “Episode Six”, de cujo vocalista (Ian Gillan) o ex-colega de Blackmore havia falado muito bem. Os dois membros do “Deep Purple” chegaram a subir ao palco para uma jam. Logo depois, Blackmore, Lord e Paice combinaram um teste com Ian Gillan. Este levou seu amigo Roger Glover, baixista também do “Episode Six”. Juntos, os cinco gravaram o single “Hallellujah”.

Aprovados os dois (Gillan e Glover), o “Deep Purple” passou a ter vida dupla: durante o dia, o que viria a ser a segunda formação (Fase II) ensaiava no “Hanwell Community Centre”, enquanto à noite, a primeira (Fase I) continuava se apresentando como se nada estivesse ocorrendo.
Evans e Simper não sabiam o que estava por acontecer, até a véspera da estréia da Fase II nos palcos, em 10 de Julho.

A situação era tão maluca que, em 10 de Julho de 1969, “Episode Six” e “Deep Purple” se apresentaram em bailes de Cambridge. O “Deep Purple” fez 11 apresentações entre a escolha dos novos membros e a estréia da nova fase; o “Episode Six”, oito. Mas Gillan e Glover ainda fizeram outros quatro shows para cumprir contrato com o “Episode Six” até o dia 26 de Julho, intercalando com os três primeiros shows da Fase II.

DEEP PURPLE (1969)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Chasing Shadows
2 Blind
3 Lalena
4 Fault Line / The Painter
5 Why Didn't Rosemary
6 Bird Has Flown
7 April

Os projetos que já vinham ocorrendo, porém, continuaram. O terceiro disco da banda "DEEP PURPLE (1969)" tinha acabado de ser lançado na Inglaterra quando
Jon Lord havia finalizado “Concerto For Group And Orchestra”, que seria apresentado no “Royal Albert Hall”, com a “Royal Philharmonic Orchestra”, no dia 24 de Setembro. Nesse dia, além de mostrarem o novo tipo de composição idealizado por Lord (unindo as linguagens da música erudita e do rock), os ingleses de todas as classes sociais conheceram “Child In Time”, composta ainda em Hanwell. A composição mostra tudo o que a nova formação trazia de novo em relação à anterior: mudanças de ritmo, solos poderosos, gritos de banshee.

CONCERTO FOR GROUP AND ORCHESTRA (1969)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Wring Thar Neck
2 Child In Time
3 First Movement: Moderato - Allegro
4 Second Movement: Andante
5 Third Movement: Vivace - Presto

Décadas após, esse álbum contendo o show foi editado em DVD.

A nova formação do “Deep Purple” era mais elétrica e explosiva, e isso ficou muito claro no disco seguinte dessa formação, “In Rock”, lançado em abril de 1970.
Os ingleses puderam conhecer faixa por faixa do novo disco via “BBC”, durante os vários meses que levaram ao lançamento. Conheceram, inclusive, faixas inéditas, como “Jam Stew”, e uma versão primitiva de “Speed King”, chamada “Kneel and Pray”, com uma letra completamente diferente e muito mais maliciosa do que a conhecida e cantada até hoje.

IN ROCK (1970) - um marco na História do Rock and Roll
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Speed King
2 Bloodsucker
3 Child in Time
4 Flight of the Rat
5 Into the Fire
6 Living Wreck
7 Hard Lovin' Man
8 Black Night (original single version)
9 studio chat
10 Speed King (piano version)
11 studio chat
12 Cry Free (Roger Glover remix)
13 studio chat
14 Jam Stew (Unreleased instrumental)
15 studio chat
16 Flight Of The Rat (Roger Glover remix)
17 studio chat
18 Speed King (Roger Glover remix)
19 studio chat
20 Black Night (Unedited Roger Glover remix)

SCANDINAVIAN NIGHTS (1970)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

Disc 1
1 Wring That Neck
2 Speed King
3 Into The Fire
4 Paint It Black

Disc 2
1 Mandrake Root
2 Child In Time
3 Black Night

O próximo álbum da banda foi “Fireball”, que manteve a eletricidade, mas que também enveredou por um caminho mais experimental, incluindo até um country ("Anyone's Daughter") ao lado de longos instrumentais (como a canção "Fools") e rocks mais próximos dos que havia no disco anterior (como "Strange Kind of Woman").

FIREBALL (1971)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Fireball
2 No No No
3 Strange Kind Of Woman
4 Anyone's Daughter
5 The Mule
6 Fools
7 No One Came

Os shows da turnê de 1971, disponíveis apenas em gravações bootlegs, mostraram uma banda mais madura e mais ousada.
É nessa turnê que Ian Gillan começou a fazer duelos de sua voz com a guitarra de Blackmore.


UMA IDÉIA, UM INCÊNDIO E O SUCESSO!!!

Em seguida, o grupo resolveu fazer uma experimentação, no mínimo, ousada: gravar um disco de estúdio, mas feito nas mesmas condições de uma apresentação ao vivo; todos juntos, em um mesmo ambiente, criando e gravando como nas longas jams instrumentais que faziam no palco.

Inclusive, eles já tinham algumas músicas quase prontas, como por exemplo, "Highway Star", que começou a ser criada dentro de um ônibus, quando um jornalista perguntou como eles criavam suas músicas. Blackmore disse: "assim", e começou a tocar um riff agitado. Gillan entrou na farra e começou a improvisar uma letra: "We're on the road, we're on the road, we're a rock'n'roll band!".

Em setembro, a primeira versão do que seria “Highway Star” já estava começando a ser experimentada no palco e no programa de TV alemão “Beat Club”. É dessa apresentação que vem o clipe de “Highway Star” em que Blackmore usa um chapéu de bruxo e Gillan balbucia palavras sobre Mickey Mouse e Steve McQuinn. "Lazy" é outra canção que começou a ser testada no palco antes de ir para o estúdio.

Em dezembro de 1971, eles haviam achado o local certo para criar e gravar o disco de estúdio, mas dentro de uma atmosfera de apresentação ao vivo: Montreux, na Suíça (onde anualmente ocorre o famoso festival de jazz). O melhor lugar para gravar seria o cassino da cidade, onde tradicionalmente havia apresentações musicais. O cassino, na ocasião, ainda não estava liberado para o “Deep Purple” quando eles chegaram, pois faltava uma última apresentação, a de Frank Zappa, para encerrar a temporada. Aproveitando a oportunidade, o grupo resolveu assistir ao show, pois Frank Zappa sempre foi um inovador do rock e naquela apresentação, em especial, ele usava um sintetizador de última geração.

Durante o show, nas palavras do próprio Roger Glover, que narra essa história em um dos DVDs da banda, deu para se notar uma fumaça, mas até aí todos pensavam tratar-se de efeito, contudo, pouco tempo depois, alguém chegou junto a Zappa e lhe falou algo no ouvido. Imediatamente a banda parou e Zappa chegou ao microfone da forma mais calma e disse: “Por favor, mantenham-se calmos, mas ...... FOOOOOOOGGGGGGOOOOOOOOOO!” e em seguida orientou o público (juntamente com Claude Nobs – que é o organizador do “Festival de Jazz de Montreux”) a evacuar o local.

O próprio Roger Glover conta que todos realmente estavam calmos - o suficiente para que ele próprio ainda pudesse dar uma olhada no sintetizador antes de sair do prédio.

O “Deep Purple” foi transferido então para o “Grand Hotel Montreux”, onde inclusive, das janelas dos quartos os músicos conseguiam ver o incêndio que tomou conta do cassino. Como era inverno, o hotel estava vazio e todos os móveis estavam guardados. Eles estacionaram do lado de fora a unidade móvel de gravação dos “Rolling Stones”, puxaram alguns fios, instalaram confortavelmente seus instrumentos nos corredores do hotel e começaram a ensaiar. O resultado é que até hoje todos os shows do “Deep Purple” contêm músicas do disco “Machine Head”.

A história inteira da gravação é contada em poucas palavras na música "Smoke on the Water", a última a ser gravada no disco. Blackmore havia criado um riff que não fora usado, apelidado então de "durrh-durrh". Não havia letra. Então veio a idéia de escrever sobre o que acontecera na gravação do disco. Gillan afirma que eles estavam num bar quando Roger Glover escreveu num guardanapo o título da música (que significava "fumaça sobre a água", uma boa descrição da fotografia que um jornal publicou no dia seguinte ao incêndio). Glover diz que a expressão lhe surgiu em um sonho e que Gillan lhe respondeu: "não vai rolar; parece nome de música sobre drogas, mas nós somos uma banda que bebe".

Apesar de ter sido gravada em dezembro, “Smoke On The Water” só entrou no set-list em 09 de março, em um show do grupo na “BBC”.

MACHINE HEAD (1972)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Highway Star
2 Maybe I'm A Leo
3 Pictures Of Home
4 Never Before
5 Smoke On the Water
6 Lazy
7 Space Truckin'

Décadas depois, foi editado em DVD o show de apresentação de “Machine Head”.

Em 1972 o “Deep Purple” excursionou pela primeira vez no Japão, onde foi gravado seu mais famoso disco ao vivo, “Made in Japan”.


MADE IN JAPAN (1972)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Highway Star
2 Child In Time
3 Smoke On The Water
4 The Mule
5 Strange Kind Of Woman
6 Lazy
7 Space Truckin'

Ainda em 1972 o “Deep Purple” preparou na Itália o seu próximo álbum. O ritmo de trabalho da banda, porém, custou caro aos seus membros, já que por diversas vezes ficaram doentes. Randy California chegou a substituir Blackmore em um show e Roger Glover substituiu Gillan em outro (em um dvd, durante a entrevista, Glover dá “graças à Deus” de não ter nenhuma gravação deste show com ele aos vocais, de tão ruim que foi). Contudo, nesse ano foi lançado mais um álbum da banda, “Who Do We Think We Are”.

WHO DO WE THINK WE ARE ! (1973)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Woman From Tokyo
2 Mary Long
3 Super Trouper
4 Smooth Dancer
5 Rat Bat Blue
6 Place In Line
7 Our Lady

Nessa época, os relacionamentos entre os membros da banda começaram a estremecer, sobretudo entre Blackmore e Gillan, chegando ao ápice em Dezembro, quando Gillan entregou seu pedido de demissão, avisando que deixaria o grupo no final de Junho de 1973, dando aos empresários e aos colegas seis meses para decidir o que fazer do grupo.

Embora todos esperassem por um acerto no relacionamento entre os membros da banda, isso acabou não ocorrendo. Então, em 29 de Junho de 1973, na segunda viagem do grupo ao Japão e após um show impecável (em que Jon Lord incluiu o "Parabéns a você", para Ian Paice em seu solo de teclado, já que era a data de aniversário do baterista da banda), Ian Gillan voltou ao palco e informou ao público que aquele havia sido o último show do “Deep Purple”. Durante o show, não houve nenhum outro sinal de desgaste, no máximo o silêncio de Gillan na hora de cantar o verso "no matter what we get out of this" ("não importa o que possamos tirar disso"), em "Smoke On The Water", que poderia ter sido um aviso que tudo o que ele poderia tirar daquilo já havia acabado.

Para piorar a situação, o baixista Roger Glover também decidiu abandonar a banda, passando a se dedicar à produção, no departamento artístico da “Purple Records”, a gravadora do grupo. Não podemos esquecer que Glover entrou para o “Deep Purple” trazido por Ian Gillan, quando os dois ainda eram membros do “Episod Six”.


MUDANÇAS RADICAIS

O primeiro novo integrante recrutado para o “Deep Purple” foi Glenn Hughes, que antes era o vocalista e baixista da banda “Trapeze”.
Essa dupla habilidade de Hughes (diga-se de passagem, um excelente baixista e um soberbo vocalista, dono de uma voz possante) empolgou Blackmore e Lord, mas mesmo assim ficou decidido que a banda manteria a formação com cinco membros, sendo um encarregado somente do vocal principal.

O plano era buscar a voz de Paul Rodgers, do grupo “Free”. Após um primeiro contato, ele pediu um tempo para pensar e decidiu continuar com sua banda.

Enquanto seguia a busca pelo novo vocalista, Blackmore e Hughes iam se conhecendo e tocando juntos. O que se tornaria o blues "Mistreated", sem a letra, foi composto durante esse período.

Por outro lado, os empresários do “Deep Purple” não paravam de receber fitas de pretendentes a vocalista da banda, já que os mesmos haviam colocado anúncios até nos jornais em busca da nova voz do grupo. Uma delas foi enviada por um rapaz de 21 anos, gordinho e cheio de espinhas, que cantava desde os 15 anos e que trabalhava como balconista em uma boutique; seu nome, David Coverdale.

Na verdade, David Coverdale e o “Deep Purple” já haviam se cruzado em Novembro de 1969 (época em que Gillan e Glover haviam acabado de entrar para o grupo), durante um show realizado na “Universidade Bradford”, quando Coverdale e sua banda (“Skyliners”) também participaram desse evento.

O teste de Coverdale ocorreu em Agosto de 1973. Durante seis horas, eles tocaram material do “Deep Purple” e rocks mais conhecidos, como "Long Tall Sally" e "Yesterday". Quando Coverdale foi para casa, o restante do grupo saiu para beber e decidiu: era o gordinho mesmo (nos meses seguintes, os empresários da banda lhe deram alguns remédios para afinar a aparência).

Em 09 de Setembro, o novo grupo se trancou por duas semanas no “Castelo de Clearwell” para compor. Empolgadíssimo, Coverdale escreveu quatro letras diferentes para a música que seria "Burn". Uma delas se chamava "The Road".

No dia 23, um dia depois de Coverdale completar 22 anos, a Fase III foi apresentada à imprensa inglesa.

Em Novembro, foi gravado o disco “Burn”, novamente em Montreux, com a mesma unidade móvel dos “Rolling Stones” com que foi gravado o álbum “Machine Head”.

A nova formação estreiou no palco em 08 de Dezembro, na Dinamarca e o disco só foi lançado em 1974.

BURN (1974)
David Coverdale, Ritchie Blackmore, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

1 Burn
2 Might Just Take Your Life
3 Lay Down, Stay Down
4 Sail Away
5 You Fool No One
6 What’s Goin’ On Here
7 Mistreated
8 “A” 200

O som dessa nova formação foi marcado pela maior velocidade de Blackmore na guitarra e pela tensão entre os dois vocalistas. No estúdio, os duetos eram perfeitos, contudo no palco, Hughes punha a trabalhar toda a potência de seus pulmões sempre que podia, muitas vezes chegando a intimidar Coverdale.

Gleen Hugues também acrescentou ao “Deep Purple” um estilo mais funkeado, o qual, Blackmore inicialmente aceitou a contragosto, pois embora tal estilo estivesse fazendo sucesso nas paradas da época, o mesmo não constituía uma característica da banda.

Em 06 de Abril de 1974, o grupo se apresentou na Califórnia para uma platéia de duzentas mil pessoas. Foi o “Festival California Jam”, que durou doze horas e que teve como principal atração o “Deep Purple”.

Para sorte dos fãs do “Deep Purple”, décadas após esse show, foi editado o CD e o DVD do mesmo.

CALIFORNIA JAMMING (1974)
David Coverdale, Ritchie Blackmore, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

1 Burn
2 Might Just Take Your Life
3 Mistreated
4 Smoke On The Water
5 You Fool No One / The Mule
6 Space Truckin’

Esse show, “Califórnia Jam”, acabou entrando para a história do rock, principalmente devido ao mau humor de Ritchie Blackmore. Tudo aconteceu devido ao fato do grupo ter sido chamado antes do horário previsto para sua entrada, já que uma das bandas que iria se apresentar faltou. Dessa forma, antes de anoitecer o “Deep Purple” teve de entrar no palco, inclusive com a intervenção policial, que foi chamada para acalmar os ânimos de Blackmore e da produção que exigia a entrada da banda. Devido a claridade ainda reinante, as luzes do show acabaram inicialmente ficando prejudicadas, daí a fúria de Blackmore.

Não bastasse isso, durante o show, um câmera ficou todo o tempo apontando seu equipamento para Blackmore, bem próximo à ele, enquanto Blackmore pedia para que o mesmo lhe desse mais espaço. Já pelo final da apresentação e com o tal câmera continuando a irritar Blackmore, eis que o guitarrista começou a “apunhalar” o equipamento com o braço de sua guitarra, quebrando inclusive o foco da máquina; logo depois ateou fogo em sua própria guitarra e ao final esplodiu o amplificador. Aliás, com a explosão do mesmo, Blackmore chegou a ser projetasdo à frente. A silhueta do guitarrista em frente às chamas do amplificador é uma das cenas mais poderosas de toda a iconografia do rock.

No ano seguinte, essa terceira formação do “Deep Purple”, lançou o LP “Stormbringer”, um álbum com músicas lindas, mas também, para desagrado de Blackmore, ainda mais “funkeado”.

STORMBRINGER (1974)
David Coverdale, Ritchie Blackmore, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

1 Stormbringer
2 Love Don't Mean A Thing
3 Holy Man
4 Hold On
5 Lady Double Dealer
6 You Can't Do It Right
7 High Ball Shooter
8 The Gypsy
9 Soldier Of Fortune

Infelizmente, em plena tournê européia do álbum “Stormbringer”, mais precisamente em 07 de Abril de 1975, o grupo recebeu o aviso de Blackmore (uma semana antes dele completar 30 anos de idade) que este não continuaria mais na banda. Na verdade, Blackmore já tinha algumas idéias e uma nova banda formada (“Rainbow”).

= outros

LIVE IN LONDON (1974)
David Coverdale, Ritchie Blackmore, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

1 Burn
2 Might Just Take Your Life
3 Lay Down, Stay Down
4 Mistreated
5 Smoke On The Water
6 You Fool No One

Ainda em 1975, foi lançado o disco, ao vivo, “Made In Europe”, com a presença de Blackmore na guitarra.

MADE IN EUROPE (1975)
David Coverdale, Ritchie Blackmore, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

1 Burn
2 Mistreated (interpolating Rock Me Baby)
3 Lady Double Dealer
4 You Fool No One
5 Stormbringer

Agora, sem um de seus fundadores e o principal criador de todos os riffs que consagraram o “Deep Purple” em todo o planeta, o restante da banda entrou em um grave dilema: desistir de tudo ou aproveitar o momento de sucesso (nessa ocasião, a banda era uma das mais lucrativas de toda a história do rock), buscando um novo guitarrista.

A segunda opção (para nossa alegria!) foi a escolhida e para isso convidaram o guitarrista norte americano (até então, todos eram britânicos, como a banda) Tommy Bolin (guitarrista da banda “James Gang”) à integrar o grupo, surgindo dessa forma, a quarta fase do “Deep Purple”.

Essa formação ficou conhecida como a Fase IV. ou "Mark IV".
Gravaram o álbum, “Come Taste The Band”, ainda mais suingado.

COME TASTE THE BAND (1975)
David Coverdale, Tommy Bolin, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

1 Coming Home
2 Lady Luck
3 Gettin' Tighter
4 Dealer
5 I Need Love
6 Drifter
7 Love Child
8 This Time Around / Owed To G
9 You Keep On Moving

Contudo, durante a tounê, ficou evidente que os problemas de relacionamento e comportamento não haviam terminado. Bolin e Hughes enfrentaram problemas com drogas: em vários shows, Bolin não conseguiu tocar porque seu braço estava anestesiado de tantas drogas aplicadas.

Além disso, Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar de ter gravado belíssimos discos solos, ser considerado um gênio da guitarra e ter tocado com magos do jazz, como o baterista Billy Cobham. Bolin não suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em grandes grupos de rock (na “James Gang”, subistituiu Joe Walsh e no “Deep Purple”, à Ritchie Blackmore). No “Deep Purple”, ele chegou a discutir com a platéia por algumas vezes, durante apresentações.

Todos esses problemas culminaram em um diálogo entre Coverdale e Lord, ao final de um show realizado em 15 de Março de 1976, em Liverpool, quando Coverdale falou para Lord: “não há mais clima para continuar com o Deep Purple”; ao qual, Lord respondeu: “não há mais um Deep Purple para continuar”.

Dessa forma, terminou, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a figurar no “Guinness” como a mais barulhenta do mundo.

= outros

DAYS MAY COME AND DAYS MAY GO (1975)
David Coverdale, Tommy Bolin, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

1 Owed To G
2 If You Love Me Woman
3 The Orange Juice Song
4 I Got Nothing For You
5 Statesboro’ Blues
6 Dance To The Rock & Roll
7 Drifter Rehearsal Sequence
8 Drifter version I
9 The Last Of The Long Jams
10 Unnamed

THIS TIME AROUND – LIVE IN TOKYO (1975)
David Coverdale, Tommy Bolin, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

Disc 1
1 Burn
2 Lady Luck
3 Lovechild
4 Gettin' tighter
5 Smoke On The Water
6 Wild Dogs

Disc 2
1 I Need Love
2 Soldier Of fortune
3 Jon Lord solo
4 Lazy / drums solo
5 This Time Around
6 Owed To G
7 Tommy Bolin solo
8 Drifter
9 You Keep On Moving
10 Stormbringer
11 Highway Star

LIVE IN LIVERPOOL (1976)
David Coverdale, Tommy Bolin, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice

Disc 1
1 Burn
2 Lady Luck
3 Getting’ Tighter / You’ve Gotta Dance To The Rock’n’Roll
4 Love Child
5 Jon Lord solo / Lazy / Ian Paice solo
6 Smoke On The Water / Georgia On My Mind
7 Homeward Strut

Disc 2
1 This Time Around
2 Owed To ‘G’
3 Tommy Bolin solo
4 Stormbringer
5 Highway Star / Not Fade Away

Mesmo após o fim do grupo, uma triste notícia abalou a estrutura do rock: no dia 03 de Dezembro de 1976, em Miami, Bollin abriu um show de Jeff Beck, tirou fotos no backstage e voltou para o “Resort Hotel”. Lá, tomou vários drinks e foi para o quarto com a namorada. Pela manhã, foi encontrado morto, vítima de overdose de heroína e álcool. Tommy Bolin estava com apenas 25 anos de idade.

O FIM DO DEEP PURPLE??? 1976 - 77

Após o encerramenbto das atividades do “Deep Purple”, seus membros seguiram seus caminhos, alguns com trabalhos solos, outros formando suas próprias bandas ou participando de bandas já existentes. Coverdade, por exemplo, formou a sua “Whitesnake”, que depois teve entre seus integrantes Jon Lord e Ian Paice. Glover tocou na banda de Ritchie Blackmore (“Rainbow”). Dessa forma, sempre ocorreram encontros entre os ex “Deep Purple”.

Entre tantos contatos e a certeza que seus fãs ainda sonhavam com uma possível volta, é claro que tudo ficou mais fácil para um retorno.

E isso ocorreu!!!!

RECOMEÇO

Em 1984, para a imensa alegria de seus milhões de fãs, foi anunciada a volta do “Deep Purple” com a sua formação de maior sucesso (Fase II), trazendo Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice.
Imediatamente, a banda lançou o excelente disco “Perfect Strangers”, um álbum recheado de músicas marcantes e passagens extraordinárias.

PERFECT STRANGERS (1984)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Knocking At Your Back Door
2 Under The Gun
3 Nobody's Home
4 Mean Streak
5 Perfect Strangers
6 Gypsy's Kiss
7 Wasted Sunsets
8 Hungry Daze
9 Not Responsible
10 Son Of Alerik

O “Deep Purple” alcançou, em pouco tempo, o mesmo sucesso e respeito de outrora, demonstrando que o período em que estiveram separados não foi grande o suficiente para que fossem esquecidos, ao contrário; bem como, esses oito anos não os fizeram perder a criatividade e a sensibilidade em criar riffs poderosos.

Em 1986 lançaram o álbum “The House Of Blue Light”, trazendo canções, como sempre, marcantes, dentre as quais, “Bad Attitude” e ”Hard Lovin’ Woman”.

THE HOUSE OF BLUE LIGHT (1986)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Bad Attitude
2 The Unwritten Law
3 Call Of The Wild
4 Mad Dog
5 Black & White
6 Hard Lovin' Woman
7 The Spanish Archer
8 Strangeways
9 Mitzie Dupree
10 Dead Or Alive

Dois anos depois foi lançado o álbum ao vivo, “Nobody’s Perfect”, que retratou bem essa época.

NOBODY’S PERFECT (1988)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Highway Star
2 Strange Kind Of Woman
3 Perfect Strangers
4 Hard Lovin' Woman
5 Knocking At Your Back Door
6 Child In Time
7 Lazy
8 Black Night
9 Woman From Tokyo
10 Smoke On The Water
11 Hush

Mas, na verdade, nem tudo eram flores, até porque Gillan e Blackmore continuaram não se relacionando a contento.
Em uma dessas desavenças Ian Gillan resolveu largar a banda.

Para os vocais foi chamado Joe Lynn Turner, ex vocalista da banda que Blackmore havia formado após sua saída do “Deep Purple” (o “Rainbow”). Aliás, tudo indicou que tenha sido o próprio Blackmore quem sugeriu e chamou Turner para a vaga.

Essa nova formação (que é a fase V) lançou o álbum “Slaves & Masters”, álbum esse, que não foi tão bem aceito pelos fãs do “Deep Purple”. Na verdade, Turner é um bom vocalista, talvez até um excelente vocalista, contudo sua performance e seu timbre vocal soam totalmente diferente do que foi durante décadas ouvido pelos fãs do “Deep Purple” na voz de Ian Gillan.

SLAVES & MASTERS (1990)
Joe Lynn Turner, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 King Of Dreams
2 The Cut Runs Deep
3 Fire In The Basement
4 Fortuneteller
5 Truth Hurts
6 Love Conquers All
7 Breakfast In Bed
8 Too Much Is Not Enough
9 Wicked Ways

Turner era do estilo “garotão”, com chutes no ar, agudos e com os holofotes sobre si; enquanto o “Deep Purple” sempre foi uma banda coesa, com seus integrantes mais preocupados com o som do que com a aparência (no máximo, com Lord querendo “trepar” com o sintetizador ......... rsrsrsrs).

Foi exatamente com essa formação que o “Deep Puple” se apresentou em 1991, pela primeira vez no Brasil. (EU TAVA LÁ)!!!
Os shows foram realizados em São Paulo (16 e 17 de Agosto), Curitiba (18 de Agosto), São Paulo (20 e 21 de Agosto), Porto Alegre (23 de Agosto) e Rio de Janeiro (24 de Agosto).

Após uma fraca tournê, foi dado um ultimato a Ritchie Blackmore pelos membros da banda e seu empresário: ou Ian Gillan voltava, ou era ele quem iria embora.
Para alegria dos fãs, Gillan voltou e Blackmore permaneceu.

Novamente com a Fase II em ação, o grupo lançou o disco “The Battle Rages On ...”.
Esse álbum trouxe a canção “Anya”, que estaria presente no set list de todas as excursões realizadas pelos anos futuros.

THE BATTLE RAGES ON ... (1993)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 The Battle Rages On
2 Lick It Up
3 Anya
4 Talk About Love
5 Time To Kill
6 Ramshackle Man
7 A Twist In The Tale
8 Nasty Piece Of Work
9 Solitaire
10 One Man's Meat

No mesmo ano foi lançado o disco ao vivo “Come Hell Or High Water”.

COME HELL OR HIGH WATER (1993)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice
1 Highway Star
2 Black Night
3 A Twist In The Tail
4 Perfect Strangers
5 Anyone's Daughter
6 Child In Time
7 Anya
8 Speed King
9 Smoke On The Water

Este album também foi lançado, na época, em VHS e mais tarde em DVD.

C-O-N-T-U-D-O, não podemos esquecer que no palco estavam Ian Gillan e Ritchie Blackmore.
Se o planeta já é pequeno demais para comportar esses dois, imagina um palco!
Infelizmente, uma vez mais, vem à tona o conflito de egos dessas duas grandes criaturas do rock’n’roll.

O pior aconteceu e em plena tournê da banda, Blackmore abandonou o “Deep Purple” e resolveu remontar o “Rainbow”.
Para o restante do grupo, restou a agenda a cumprir, agora sem seu guitarrista.

= outros

COME HELL OR HIGH WATER VOLUME 2 (1993)
Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Talk About Love
2 Twist In The Tale
3 Parfect Strangers
4 Beethoven
5 Knocking At Your Back Door
6 The Battle Rages On
7 Lazy
8 Space Truckin'
9 Woman Fron Tokyo
10 Paint It Black
11 Smoke On The Water

Por sorte, DEUS é rockeiro ! E ninguém mais, ninguém menos, do que o virtuose Joe Satriani apareceu e se ofereceu a prosseguir com o grupo no restante da tournê, apenas para auxiliar nessa hora difícil.
Os shows em que Joe Satriani tocou com o “Deep Purple” são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial, daí os bootlegs lançados desses shows serem tão procurados.

Apesar de ter sido convidado a permanecer na banda, Satriani recusou, para continuar em sua prolífica carreira-solo.

Então, os membros do “Deep Purple” resolveram convidar outro virtuose da guitarra, Steve Morse (ex guitarrista do grupo “Dixie Dregs” e líder de sua banda, a “Steve Morse Band”), que era um grande fã do “Deep Purple”.

A entrada de Morse para a banda, fez com que os demais membros se revitalizassem, ressurgindo a criatividade e trazendo de volta uma das marcas do “Deep Purple”, os desafios entre guitarra e órgão, bem como, entre guitarra e vocal.


Desse alto astral, surgiu em 1995 o álbum “Purpendicular”, que não se ateve apenas aos “tradicionalismos” da banda, mas que também incorporou os novos elementos trazidos por Morse.

Imediatamente, canções como, “Cascades I’m Not Your Lover”, “Ted The Mechanic”, “Sometimes I Feel Like Screaming”, “Purpendicular Waltz” e “Hey Cisco” caíram na graça dos fãs e foram imensamente solicitadas em seus shows.

PURPENDICULAR (1995)
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Vavoom: Ted The Mechanic
2 Loosen My Strings
3 Soon Forgotten
4 Sometimes I Feel Like Screaming
5 Cascades: I'm Not Your Lover
6 The Aviator
7 Rosa's Cantina
8 A Castle Full Of Rascals
9 A Touch Away
10 Hey Cisco
11 Somebody Stole My Guitar
12 The Purpendicular Waltz

Uma das apresentações mais marcantes deste período foi registrado em Bombay, na Índia, inclusive, esse show foi gravado e editado em DVD.

BOMBAY CALLING BOMBAY LIVE ’95 em DVD
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

Esse disco foi muito bem recebido por crítica e público, com sua tournê sendo um grande sucesso.
Ainda em 1996 foi lançado o excelente álbum ao vivo, “Live At The Olympia ‘96”, que conseguiu captar de forma ímpar o sucesso da excursão.

LIVE AT THE OLYMPIA ’96 (1996)
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

Disc 1
1 Fireball
2 Maybe I'm A Leo
3 Ted The Mechanic
4 Pictures Of Home
5 Black Night
6 Cascades: I'm Not Your Lover
7 Sometimes I Feel Like Screaming
8 Woman From Tokyo
9 No One Came
10 The Purpendicular Walls

Disc 2
1 Rosa's Cantina
2 Smoke On The Water
3 When A Blind Man Cries
4 Speed King
5 Perfect Strangers
6 Hey Cisco
7 Highway Star

Em 1997, pela segunda vez, o Deep Purple se apresentou no Brasil, esticando sua vitoriosa tournê por terras tupiniquins. As apresentações ocorreram em Porto Alegre (05 de Março), Santos (07 de Março), Rio de Janeiro (08 de Março) EU TAVA LÁ!!!, Santo André (09 de Março), Curitiba (13 de Março), Vinhedo (14 de Março), Belo Horizonte (15 de Março), Basília (16 de Março) e São Paulo (18 e 20 de Março).
O show realizado em São Paulo foi gravado e transmitido para todo o país pela “Rede Bandeirantes” de televisão.

LIVE IN SÃO PAULO (1997), em DVD
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Hush
2 Fireball
3 Pictures Of Home
4 Sometimes: I Feel Like Screaming
5 Casacades: I’m Not Your Lover
6 Smoke On The Water
7 When A Blind Man Cries
8 Perfect Strangers
9 Woman From Tokyo

Um ano após, (1998) o grupo lançou o álbum “Abandon”, o qual estava sendo muito esperado, tanto por crítica, quanto por fãs. Essa apreensão era lógica, uma vez que, o álbum anterior (“Purpendicular”, que havia sido o debut da Fase VII da banda, com seu novo guitarrista) alcançara um enorme sucesso e a dúvida era saber se o próximo conseguiria manter a mesma qualidade.

A resposta foi simples: era um álbum do “Deep Purple”, que tinha entre seus integrantes compositores como Lord e Glover, além de um dos melhores guitarristas de todas as épocas do rock.

ABANDON (1998)
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

1 Any Fule Know That
2 Almost Human
3 Don't Make Me Happy
4 Seventh Heaven
5 Watching The Sky
6 Fingers To The Bone
7 Jack Ruby
8 She Was
9 Whatsername
10 '69
11 Evil Louie
12 Bludsucker

Um show muito marcante dessa tournê foi registrado em DVD.

TOTAL ABANDON (1999), em DVD
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

No início de 1999, o “Deep Purple” retornou pela terceira vez ao Brasil, trazendo a torunê de “Abandon”. Os shows aconteceram em São Paulo (19 e 21 de Março), Curitiba (23 de Março), Rio de Janeiro (24 de Março) EU TAVA LÁ, Campinas (26 de Março), Belo Horizonte (27 de Março) e Santo André (28 de Março).

Nesse ano de 1999, comemorou-se os 31 anos da banda e 30 anos da primeira gravação do “Deep Purple” com uma orquestra, para isso o grupo realizou uma MEGA apresentação no “Royal Albert Hall”, com a participação da “Orquestra Sinfônica de Londres” (conduzida por Paul Mann), além de Ronnie James Dio, dentre outros

Este show foi totalmente gravado e lançado em cd.

IN CONCERT WITH THE LONDON SYMPHONY ORCHESTRA (1999)
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice

Disc 1
1 Pictured Within
2 Wait A While
3 Sitting In A Dream
4 Love Is All
5 Via Miami
6 That's Why God Is Singing The Blues
7 Take It Off The Top
8 Wring That Neck
9 Pictures Of Home

Disc 2
1 Concerto For Group And Orchestra: Movement I
2 Concerto For Group And Orchestra: Movement II
3 Concerto For Group And Orchestra: Movement III
4 Ted The Mechanic
5 Watching The Sky
6 Sometimes I Feel Like Screaming
7 Smoke On The Water

Para maior alegria dos fãs, esse show também foi editado em DVD.
Esse show também passou pelo Brasil; aliás foi a quarta vez que o grupo se apresentou em nosso país (a segunda em anos consecutivos) e trouxe atrações como Ronnie James Dio, Miller Anderson, Orquestra Jazz Sinfônica (regida pelo maestro Paul Mann). A apresentação ocorreu em São Paulo (07 e 09 de Setembro).

No início do século XXI, o tecladista e fundador Jon Lord (na verdade o primeiro músico a acreditar e a participar da idéia inicial do “carrossel”) comunicou aos seus companheiros e aos fãs que decidira se afastar do “Deep Purple”, principalmente da estrada, devido à sua idade. Isso foi uma grande surpresa para todos nós, que sempre admiramos o músico e o compositor Jon Lord. Mas, antes se afastar por opção (e no auge), do que por doença ou algo pior !

Assim que essa notícia foi dada, imediatamente também foi comunicado que o novo tecladista do “Deep Purple” seria Don Airey, um músico que apareceu para o grande público inicialmente no “Rainbow” (do “Deep Purple”, Ritchie Blackmore), passando após, por diversas outras bandas.

Em 2003, já com Don Airey assumindo os teclados, inaugurando a Fase VIII, foi lançado o álbum “Bananas”. Esse álbum trouxe a maior parte das composições creditadas aos cinco músicos, o que nos faz perceber que Airey já chegou contribuindo ativamente para a criação do grupo, não se limitando a ser apenas o tecladista da banda.

BANANAS (2003)
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Don Airey, Ian Paice

1 House Of Pain
2 Sun Goes Down
3 Haunted
4 Razzle Dazzle
5 Silver Tongue
6 Walk On
7 Pictures Of Innocence
8 I Got Your Number
9 Never A Word
10 Bananas
11 Doing It Tonight
12 Contact Lost

Uma vez mais (a quinta), o “Deep Purple” se apresentou no Brasil, trazendo a tournê do álbum até nós. Os shows aconteceram em Goiânia (12 de Setembro), Recife (13 de Setembro), Rio de Janeiro (16 de Setembro), Porto Alegre (18 de Setembro), São Paulo (20 de Setembro) e Belo Horizonte (21 de Setembro).

Em 2005 o “Deep Purple” lançou o disco “Rapture Of The Deep”, um álbum com todas as músicas compostas em parceria pelos cinco músicos.

RAPTURE OF THE DEEP (2005)
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Don Airey, Ian Paice

1 Money Talks
2 Girls Like That
3 Wrong Man
4 Rapture Of The Deep
5 Clearly Quite Absurd
6 Don't Let Go
7 Back To Back
8 Kiss Tomorrow Goodbye
9 Junkyard Blues
10 Before Time Began

Para a alegria dos fãs brasileiros, o “Deep Purple”, pela sexta vez, voltou ao país, trazendo a tournê do seu mais novo álbum. As apresentações se deram em São Paulo (01 e 03 de Novembro) e Rio de Janeiro (04 de Novembro).
Desde então, a banda tem se apresentado pelo planeta, sempre perpetuando seus antigos e mais recentes sucessos.
Uma das mais fantásticas apresentações do “Deep Purple” aconteceu em Montreux em 2006 e foi registrado em DVD.

LIVE AT MONTREUX (2006), em DVD
Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Don Airey, Ian Paice

O Brasil continuou sendo um dos lugares mais frequentados pelos shows do “Deep Purple”, tanto é assim, que eles já estiveram por aqui em mais três ocasiões, nos anos de:
* 2006: Porto Alegre (25 de Novembro), Curitiba (26 de Novembro), São Paulo (28 e 29 de Novembro), Rio de Janeiro (01 de Dezembro), Vitória (02 de Dezembro) e Belo Horizonte (03 de Dezembro).
* 2008: Rio de Janeiro (22 de Fevereiro), Curitiba (23 de Fevereiro) e São Paulo ((24 de Fevereiro).
* 2009: Porto Alegre (02 e 03 de Março), Florianópolis (05 de Março) e São Paulo (06 e 07 de Março)

Resumo das diversas formações do “Deep Purple”:

Fase I ou “MK I” (1968-1969): Rod Evans, Ritchie Blackmore, Nick Simper, Jon Lord, Ian Paice
Fase II ou “MK II” (1969-1973): Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice
Fase III ou “MK III” (1973-1975): David Coverdale, Ritchie Blackmore, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice
Fase IV ou “MK IV” (1975-1976): David Coverdale, Tommy Bolin, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice
Entre 1976-1984: o grupo esteve dissolvido
Retorno Fase II ou “MK II” (1984-1989): Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice
Fase V ou “MK V” (1989-1991): Joe Lynn Turner, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice
Retorno Fase II ou “MK II” (1992-1994): Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice
Fase VI ou “MK VI” (1994): Ian Gillan, Joe Satriani, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice
Fase VII ou “MK VII” (1994-2002): Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Jon Lord, Ian Paice
Fase VIII ou “MK VIII” (2002-atual): Ian Gillan, Steve Morse, Roger Glover, Don Airey, Ian Paice

Deep Purple com novo álbum em 2009?

Segundo uma entrevista com o cantor Ian Gillan, foi possível saber por parte do vocalista que a banda está a pensar entrar em estúdio para gravar um novo trabalho por volta do final do ano. Resta esperar para saber se a banda tem vontade para lançar mais um disco novo. Deixo um vídeo filmado por um fã da actuação da banda a tocar “Pictures Of Home” em Buenos Aires na Argentina a 26 de Fevereiro deste ano (2009)!!!

atualizado até julho de 2009