O que são Larvas astrais?
Ao contrário as "naturezas semelhantes" das quais eu falo [...] são de natureza "larval", são criações abortidas do desejo dos médiuns e dos operantes.
O que são Larvas?
Eu me exprimo em comparações: um pobre, que não se conforma com a pobreza, e um monge, que não abraça o celibato como sendo um paraíso, representam duas existências infelizes, em luta contínua entre o estado de fato e a aspiração. As suas vidas transcorrem em uma contínua blasfêmia por causa da impossibilidade de realizarem as próprias idéias. As suas blasfêmias são a realização do contrário daquilo que eles desejam. Os seus desejos exaltados pela necessidade de imaginar a coisa tão maior quanto mais estão longe, refletem-se na blasfêmia que é uma "imprecação animada do desejo" cupido e emitida com o louco entusiasmo do desequilibrado.
[...] da sua infelicidade esta pessoa cria uma "Larva", isto é um desejo infeliz vitalizado que aumenta de força e aumenta à medida que a razão oscila e o desejar se torna sem controle.
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Existem as "Larvas"? Fluidicamente sim, e são os abortos das operações do desejo na vontade do homem no estado são que é absorvida pela desordem da cobiça.
Os antigos, ou melhor, os profanos anotadores dos livros antigos confundiram as "Larvas" com os espíritos dos mortos e em muitos vocabulários de todas as línguas você encontrará que as "larvas" foram almas dos malvados, enquanto que a origem da palavra, e um dos sentidos dela, precisa ser procurado na etimologia, dividindo a palavra nos elementos leterais. De fato os ocultistas sempre acenaram às "larvas" quando se tratou de mortes prematuras e violentas nas quais os desejos da vida fundem-se com o espírito humano, imaturo para a morte com o último suspiro do assassinado.
Geralmente toda emissão de fluido sob a prepotência de um espasmo é de consistência larval e representa o predomínio dos sentidos sobre o equilíbrio mental e prenuncia o estado de loucura por impotência.
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As "Naturezas Semelhantes" tem consistência larval, porque começam com a fluidificação de um desejo, e mostram-se apenas quando o experimentador e o sensível preparam-se para concretizar as suas aspirações na prática.[...] Crescem prodigiosamente de vigor e como são por natureza larvais, são vampíricas e grudentas: do médium passam para o experimentador.
[...]você reflete e pergunta novamente e certamente conseguirá fazer com que o mensageiro do outro mundo, o espírito de luz diga algumas coisas... que existem só na sua fantasia, então você confundirá o bom e o mau, a espiga de grão e a erva daninha e concluirá, assim como muitos espíritas, que existem espíritos brincalhões: estes espíritos brincalhões são os seus espíritos, os espíritos-larvas dos seus desejos.
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O espiritismo comum nos oferece muitos sensíveis e sensibilizados que possam começar sozinhos a iniciarem-se, principalmente os médiuns escreventes, os intuitivos, e os auditivos, porém existe o grande porém que estes médiuns, apenas desenvolvidos, não ouvem mais o conselho de ninguém, porque é tão raro encontrar um médium do espiritismo que não seja pêgo pelas garras das "naturezas-semelhantes"(larvas).
Giuliano Kremmerz, A Ciência dos Magos, parte 2, páginas 278 em diante.
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As vontades audaciosas e desregradas produzem larvas e fantasmas, a imaginação tem o poder de formar coagulações aéreas e eletromagnéticas que refletem num instante os pensamentos e sobretudo os erros do homem ou do círculo dos homens que os coloca no mundo.
Essas criações de abortos excêntricos esgotam a razão e a vida daqueles que os fazem nascer, e têm por característica geral a estupidez e o malefício, porque são os tristes frutos da vontade desregrada
Éliphas Lévi, A Ciência dos Espíritos, cap 2
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Capitulo IV
Os fantasmas fluídicos e seus mistérios
Os antigos davam-lhes diferentes nomes. Eram larvas, lêmures, empusas. Gostavam do vapor do sangue derramado, e fugiam do gume do gládio.
A teurgia evocava-os, e a cabala conhecia-os sob o nome de espíritos elementares.
No entanto, não eram espíritos, pois eram mortais. Eram coagulações fluídicas que se podiam destruir, dividindo-as. Eram espécies de miragens animadas, emanações imperfeitas da vida humana:
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Os fantasmas fluídicos têm os abortos da luz vital; são mediadores plásticos sem corpo e sem espírito, nascidos dos excessos do espírito e dos desregramentos do corpo.
Esses mediadores errantes podem ser atraídos por certos doentes que lhes são fatalmente simpáticos, e que lhes emprestam, às suas expensas, uma existência factícia mais ou menos durável. Servem, então, de instrumentos suplementares para as vontades instintivas desses doentes: nunca, todavia, para curá-los, sempre para desviá-los e aluciná-los mais.
Se os embriões corporais têm a propriedade de tomar as formas que lhes dá a imaginação das mães, os embriões fluídicos errantes devem ser prodigiosamente variáveis e transformar-se com uma surpreendente facilidade. Sua tendência a darem-se um corpo para atrair uma alma faz com que condensem e assimilem, naturalmente, as moléculas corporais que flutuam na atmosfera.
[...]
A existência dessas larvas nos foi demonstrada de modo peremptório por uma experiência bastante curiosa. Várias pessoas, para testar o poder mágico do americano Home, pediram-lhe que evocasse parentes que elas alegavam ter perdido, mas que na realidade jamais existiram. Os espectros não faltaram a esse apelo, e os fenômenos que habitualmente seguiam-se à evocação do médium manifestaram-se plenamente.
Essa experiência por si só bastaria para convencer de credulidade deplorável e de erro formal os que crêem na intervenção dos espíritos nesses fenômenos estranhos. Para que mortos retornem, é preciso antes de mais nada que tenham existido,
Éliphas Lévi, A chave dos Grandes Mistérios, livro 1 cap 4
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Essas almas feridas são as larvas do segundo embrionato, alimentam seu corpo aéreo com o vapor do sangue propagado e temem a ponta das espadas. Freqüentemente ligam-se aos homens viciados e vivem de sua vida como o embrião vive no seio da mãe; podem, então, tomar as mais horríveis formas para representar os desejos desenfreados dos que as alimentam, e são elas que aparecem sob a forma de demônios aos miseráveis operadores das obras sem nome da magia negra.
Essas larvas temem a luz, sobretudo a luz dos espíritos. Um clarão de inteligência basta para fulminá-las
Éliphas Lévi, A Chave dos Grandes Mistérios, livro 2 parte 4 cap 3
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Outro tipo de ser são as chamadas larvas, atraídas à vida consciente ou inconscientemente pelo pensamento através da matriz astral. Na verdade elas não são seres concretos, mas somente formas que se mantêm vivas pelas paixões do mundo animal, no patamar mais baixo do mundo astral. Seu impulso de auto-preservação pode trazê-las à esfera daquelas pessoas cujas paixões têm o poder de atraí-las. Elas querem despertar, direta ou indiretamente, as paixões adormecidas no homem e
atiçá-las. Caso essas formas consigam induzir uma pessoa a essas paixões, então elas se nutrem, mantêm a fortalecem com a irradiação provocada pela paixão no homem. Uma pessoa muito carregada por essas paixões traz consigo, na esfera mais baixa de seu plano astral, todo um exército dessas larvas. A luta contra elas é acirrada, e no campo da magia a do domínio dos elementos, esse é um componente importante.
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Cap VI
b) larvas
A diferença entre um elemental a uma larva consiste no fato do elemental ser gerado conscientemente pelo mago, ao passo que as larvas se criam sozinhas, aleatoriamente, na esfera mental correspondente, através de fortes estímulos psíquicos, de quaisquer tipos. Quanto mais forte for o estímulo, tanto maior é a perda de matéria mental da pessoa a tanto mais forte, densa a vital torna-se a larva, principalmente quando aquele estímulo psíquico se repete constantemente. Essa geração aleatória de larvas na esfera mental ocorre com todas as pessoas, magicamente instruídas ou não, jovens a velhas, inteligentes ou não, sem levar em conta o fato delas saberem disso ou não. Quando não se dá mais atenção àquela coisa que provocou o estímulo psíquico, a larva vai se afastando aos
poucos, até finalmente se dissolver totalmente e desaparecer. Por isso é que na nossa esfera mental existe uma constante geração a destruição de larvas criadas pelos nossos estímulos psíquicos, o que acarreta uma perda de matéria mental nas pessoas. As causas desses estímulos psíquicos podem ser muitas, mas normalmente são o medo, a preocupação, o horror, o ódio, a inveja, etc. A forma assumida por uma larva depende da origem do estímulo psíquico e é sempre simbólica.
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Nas pessoas mais sensíveis ou mais estimuláveis, magicamente instruídas ou não, a matéria mental se desprende mais facilmente, por isso as larvas surgem com mais freqüência a maior intensidade. Essas pessoas se prejudicam a si mesmas, tanto em sua saúde, ou seja, em sua energia nervosa, quanto também no aspecto espiritual, atraíndo outras pessoas que se deixam influenciar facilmente, por piedade. Essa é a origem de todas as formas de psicose de massa. Não preciso descrever aqui o quanto essas psicoses podem ser eficazes, pois cada um de nós já deve ter feito suas observações ou ter tido suas experiências próprias sob esse aspecto. Podemos então concluir que a larva se torna tão mais forte quanto mais retornamos à origem do estímulo psíquico a quanto mais lhe damos atenção. Se uma larva chega a se adensar muito, ela adquire um instinto de auto preservação a tenta prolongar a sua vida o máximo possível. Em qualquer oportunidade ela provoca o espírito da pessoa em questão para trazer de volta a sua atenção à origem do estímulo a reavivá-lo. Uma larva tão bem nutrida pode se tornar um tormento para uma pessoa mais sensível ou estimulável, a provocar muitas perturbações mentais, como a mania de perseguição, e outras.
Franz Bardon, Magia Prática - Introdução ao Hermetismo (páginas 47/48, Grau VI pag 155/156)
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