Sabedoria da Cruz - (Francisco Faus) - Católico!!!
(eu falando) - O sofrimento vem; faz parte da atual vida e da conjuntura que é inerente à cada um segundo as Leis de Ação e Reação / Causa e Efeito.
Embora eu seja um Cristão convito, devemos "FILTRAR" tudo que se apresenta à Leitura pela Luz da lógica e com muito discernimento. (coisa muito particular e individual)!!!
Nem todos sabem porque estão sofrendo e certamente não é um castigo de Deus. Mas porque determinadas pessoas repudiam ou não acreditam em REENCARNAÇÃO; perdem este referencial do sofrimento, porque se o Espírito pré-existe à matéria, então havia uma vida anterior e se nesta vida anterior havia pecados, eles terão que ser resgatados, diluídos, perdoados ou dissolvidos em forma de pagamento quer seja no purgatório, inferno, ou mesmo em outras vidas através da REENCARNAÇÃO (depende de cada um) ...... é por isso que "aparentemente" um bebê indefeso e inocente reencarna invergando um corpo Físico doente ou mutilado ..... claro que os pais poderiam ter contribuído pra isso ingerindo ácool e drogas durante toda uma vida. Mas este filho tem um laço Cármico, uma ligação com estes Espíritos re-encarnados que o destino trouxe de volta para expiação e inclusive nisso se verifica mais um teste de Deus, pois se os pais renegarem ou abandonarem este Filho, estarão levando para os Céus (Leia-se vida futura), mais uma dívida perante os desíginos de Deus.
(eu falando) - MAS VAMOS ABSTRAIR TUDO ISSO (até porque Evangélicos e Católicos nunca vão acreditar nisso) e portanto eis a PALAVRA de DEUS, que cura e liberta trazendo a Paz interior do mesmo jeito que MANTRAS Indianos, e Shintoístas trazem. Porque Deus é um só!!! Deus é um SOL, Deus é de todos e não vê Religião ..... e RELIGIÃO EU NÃO DISCUTO, apenas respeito.
Respeito até mesmo os ateus convictos, porque mesmo sendo Ateu, Judeu, Filisteu, Agnóstico ou seja Lá o que for; mas esta pessoa estará sujeita às Divinas e imutáveis Leis de AÇÃO e REAÇÃO - CAUSA e EFEITO, porque provém de Deus, e ponto final ..... PAZ & LUZ, Tulio
(Francisco Faus) por Célio Cézar - visão do Católico
O sofrimento acompanha-nos, passo a passo, no caminho da vida. É um companheiro assíduo e inseparável: sofrimento físico, sofrimento moral, doença, decepção, frustração, perda...o sofrimento pode ser um grande amigo ou um terrível inimigo, pois tem o poder de edificar ou destruir, de enriquecer ou despojar. Tudo depende de como o encaramos, do “sentido” que somos capazes de lhe dar.
A sombra da cruz - do sofrimento e do sacrifício - faz-nos estremecer. Custa-nos entendê-la e, ainda mais, custa-nos aceitá-la. Por que o sofrimento? Por que o sacrifício? E todos sabemos que, quer perguntemos quer não, quer aceitemos a cruz ou nos revoltemos contra ela, continuará a fazer parte deste mundo e da vida de cada um de nós. Se Deus é Pai, por que nos deixa sofrer? A realidade é que o sofrimento existe e que Deus o permite. O sofrimento existe, sempre existiu e continuará a existir. Eu o tenho na minha vida. Que sentido tem? Que devo fazer com ele? Podemos fazer muitas coisas. Há pessoas que, perante as cruzes da vida, se asfixiam na revolta e no desespero. Queixam-se, amarguram-se, arrasam-se. Às vezes, se autodestroem.
Há pessoas que, com os mesmos ou maiores sofrimentos, amadurecem, ganham sabedoria e virtude, aprendem a ver e a amar as coisas e as pessoas de uma maneira nova. E, no meio da dor, têm uma vida cheia de paz, de grandeza e de fecundidade.
Há um “mau modo” e um “bom modo” de encarar o sofrimento. Isto, em linguagem cristã, chama-se a “sabedoria da cruz”. (1 Cor 1, 25 ).
Uma pessoa jovem, atacado por uma doença incurável e muito dolorosa. mesmo sem poder disfarçar algum trejeito de dor, o doente sorria sempre, estava alegre e falava de maneira serena e otimista, de tal modo que confortava e reanimava os que o iam visitar. Comentou-lhe o amigo que o visitava: -Fico contente de ver que os médicos conseguiram aliviar um pouco a sua dor...-Não conseguiram – respondeu o outro com simplicidade - . Mas eu rezo sempre, e digo a Deus: Sofro porque me dói, sorrio porque Te amo.
Também Jesus teve que desfazer certa vez as interpretações erradas que os seus Apóstolos faziam sobre o sofrimento. São João conta-nos uma cena que presenciou em Jerusalém: Caminhando, viu Jesus um cego de nascença. Os seus discípulos indagaram dele: Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: -Nem este pecou, nem seus pais, mas foi assim para que nele se manifestassem as obras de Deus. Logo a seguir, fez o milagre de abrir os olhos àquele homem (Jo 8, 1-7)
A primeira coisa que os discípulos pensaram foi que o sofrimento era um castigo, como os amigos de Jó. Nós também. Aparece um sofrimento inesperado, uma doença, um revés, e logo nos queixamos: Por que Deus faz isto comigo? Por que me castiga? Eu não mereço este sofrimento! Sempre que pensamos assim, não entendemos que, em muitíssimos casos, a dor nesta terra, não é um castigo de Deus, mas tem outra finalidade, mais profunda, divina e positiva: É para que se manifestem as obras de Deus (em nós). Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos.
Amor, Dor e Morte são terra sagrada, abismos que sempre nos produzirão vertigem, porque são território de Deus.
CRUZ. O espírito de porco ( demônio), detesta a Cruz. Deus ama a Cruz e salva-nos por meio da Cruz. A Cruz – o sofrimento e o sacrifício – pode e deve ser uma fonte de bênçãos divinas na nossa vida.
No deserto, o próprio Jesus foi tentado pelo espírito de porco a não pegar a Cruz, como o fez mais adiante.
O Filho de Deus sofreu e morreu na Cruz para nos salvar. O sofrimento e a morte de Cristo na Cruz foram um ato indescritível do amor de Deus. Na Cruz, este amor de Deus transformou o sofrimento em vida e redenção.
No Horto das Oliveiras, antes de padecer a Paixão ( passar também, como nós, pelo sofrimento e sacrifício), Cristo reza ao Pai: Abá, Pai! Tudo te é possível; afasta de mim este cálice. Contudo, não se faça o que eu quero, mas o que tu queres ( Mc 14, 34-36 ).
A palavra QUERER tem aqui a dupla riqueza de sentido que possui na nossa língua. Por um lado, significa o ato íntimo da vontade livre, não forçada; por outro, expressa o bem-querer, o ato de amor. Ambos os sentidos estão presentes na alma de Cristo. Cristo quis a cruz livremente. A Cruz não caiu de repente sobre Ele. Ele amou-a livremente, ofereceu-se a ela, abraçou-a. Para que não tivéssemos disso a menor dúvida, pouco antes da Paixão, Jesus disse de modo explícito ao povo, em Jerusalém, que o seu sacrifício era uma ato de doação: “Eu dou a minha vida. Ninguém, a tira de Mim. Sou Eu que a dou por Mim mesmo” ( Jo 10, 17-18 ).
“Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” ( Jo,13, 1). Amar até o fim significa que, no caminho da sua entrega por nós na Cruz, Jesus seguiu todas as etapas, sem deixar uma só, e chegou até o final. As penúltimas palavras que pronunciou na Cruz foram: “Tudo está consumado (Jo 19, 30), antes de clamar: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! ( Lc 23, 46). Nada limitou o seu amor. Não se deteve em barreiras, não o arredou nenhuma dor, nenhum sacrifício, nenhum horror. Acima do seu bem-estar, da sua honra, da sua vida, colocou a salvação dos que amava, de cada um de nós. Já pensou no que é um amor ilimitado? Um amor que não depende de nada, nem exige nada, para se dar por inteiro? O amor de Cristo começa sem que nós o tenhamos amado, não é retribuição, é puro dom. Nenhum sofrimento físico aparta Jesus da Cruz. Jesus preso, amarrado, arrastado indignamente, esbofeteado, açoitado até a sua carne se converter numa pura chaga, coroado de espinhos, esfolado e esmagado sob o peso da Cruz, cravado com pregos ao madeiro, torturado pela dor, pela sede, pelo esgotamento. Nada o detém na sua entrega amorosa. É caluniado, ridicularizado, julgado iniquamente, condenado injustamente, alvo de dolorosa ingratidão, de hedionda traição, é ferido pela infidelidade, pela falta de correspondência dos que amava e escolhera como Apóstolos, é atingido pelas troças mais grosseiras, pelos insultos mais ferinos, por escarros e tapas no rosto. Nada o faz recuar, nem sequer a última humilhação, pois não o deixaram morrer em paz, e desrespeitaram com zombarias e insultos os últimos instantes de sua agonia.”Desce da Cruz, confiou em Deus, que Deus o livre agora, se o ama”.( Mt 27, 39-43). Esta doação sem limites de Cristo é o amor que nos salva, o caminho que Ele quis escolher para nos livrar do mal.
Se, sem tirar o olhar de Cristo na Cruz, nos perguntássemos agora: “O meu amor tem fim? Onde é que costuma naufragar o meu amor a Deus e o meu amor aos outros?” – creio que teríamos de responder: “Naufraga à beira da Cruz”.
A repugnância pelo sofrimento, o medo do sacrifício, a resistência à doação generosa, paralisam o nosso amor e acabam por apagá-lo. Hoje, infelizmente, podemos apanhar do chão milhares de amores, de afetos, do compromissos de fidelidade, de ideais generosos, que acabaram atirados por terra como um buquê de flores murchas. E tudo porque a vida – porque Deus ( Eu Sou o caminho, a Verdade e a VIDA) -, num dado momento, nos pediu que nos déssemos um pouco mais, que renunciássemos um pouco mais, que tolerássemos pacientemente um pouco mais, que perdoássemos ( que é “DAR” ) um pouco mais, e não o soubemos fazer. Muitas vezes acabou vencendo o inimigo ( espírito de porco), aquele que nunca deixa de insinuar, na hora da crise ou da dificuldade: “Para que sofrer? O importante é viver a vida, aproveitar a vida. Não precisa sacrificar-se mais, Não precisa agüentar mais. Procure-se a si mesmo. Você tem direito aos seus gostos, à sua realização, ao seu prazer, à sua liberdade sexual. Viva a sua vida. Exatamente como quis fazer com Jesus na tentação no deserto, para nos afastar do amor e vivermos o EGOÌSMO. E assim, afastando-os da Cruz, consegue que muitos amores definhem antes de terem sequer começado a amadurecer.
Se vemos algo disso na nossa vida – mesmo que seja só um começo dessas crises - ,pensemos que está na hora de pegarmos a balança, a fita métrica e a tabela que carregamos no coração (os medidores mesquinhos do nosso calculismo egoísta), e lançá-las ao fundo do mar, antes de que elas nos lancem no atoleiro da infelicidade terrena e eterna.
Deus abençoe a todos
Celio