quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
foi-se 2013
NADA É IMPOSSIVEL!!!
Nas minhas humildes orações eu peço: SENHOR ME LEVA À CAMINHOS NUNCA ANTES IMAGINADOS.
O espírito é Livre e sopra onde quer!!!
e que venha 2014!!!
a tragédia de Clive Burr
Não foi só Tulio Fuzato (o baterista amputado) ou Phill Collins que sofreu algum tipo de tragédia - temos aqui a história de Clive Burr, baterista membro fundador do iron Maiden.
A matéria abaixo, comenta sobre a grave doença degenerativa do ex-baterista do Iron Maiden, bem como os motivos de sua saída da banda.
Clive Burr faleceu em 13 de março de 2013.
Quando o baterista CLIVE BURR foi chutado do IRON MAIDEN, em 1982, ele achou que as coisas não poderiam piorar muito.
Daí ele foi diagnosticado com esclerose múltipla e sua vida virou de pernas pro ar ...
Por LEE MARLOW, traduzido por Nacho Belgrande
Começou primeiramente em suas mãos.
De todos os lugares, suas mãos – as ferramentas de seu trabalho.
Era apenas uma sensação de formigamento a princípio, nada de mais ou muito preocupante; inconveniente ao invés de doloroso. Mas não passava. E, ao invés de piorar, foi ficando continuamente, preocupantemente pior. A dedução de CLIVE BURR sobre o formigamento em suas mãos era simples: era por causa da bateria. A culpada deve ser toda aquela bateria que ele tocou por anos.
‘Bata nelas com força’, ele tinha imprimido em suas baquetas feitas por encomenda. “E eu sempre bati”, ele diz. “Então eu continuei. Eu guardei aquilo no fundo da minha cabeça, tentei não pensar nisso”.
Isso foi no fim dos anos 80, ele acha. 1988 ou talvez 89. Um longo tempo depois de ele ter deixado o IRON MAIDEN. Ele tinha ocupado o banquinho de uma meia dúzia de bandas desde o Maiden.
Por volta de 1994, estava tão ruim que ele não podia continuar ignorando. “Eu vivia deixando as coisas caírem”, ele diz. “Eu não conseguia segurar nada direito. Eu mal podia segurar minhas baquetas”. Quando ele não conseguia mais rodar as baquetas entre seus dedos – o tipo de truque que ele conseguia fazer com os olhos fechados dois anos antes – tinha chegado a hora de consultar um médico.
O diagnóstico levou meses. Houve testes e exames, mais testes, até que eventualmente tudo culminou no consultório de um clínico, um homem de cara fechada com notícias muito ruins. Pior, impossível. Os exames revelaram esclerose múltipla, e duma variação particularmente virulenta e agressiva da doença, e por isso chamada de EM Inicial Agressiva. A vida do Sr. Clive Burr estava prestes a mudar para sempre.
Hoje em dia, o homem que fornecia a frenética, porém sempre distinta e original espinha dorsal rítmica dos três primeiros discos do Iron Maiden, está numa cadeira de rodas. Algumas vezes, apenas sair da cama para encarar um novo dia é uma luta. “Eu fico muito cansado”, ele diz. Eu nem sempre consigo fazer o que quero.”
A bateria dele está numa garagem em sua casa especialmente adaptada, em Wanstead, zona leste de Londres, que ele divide com sua parceira Mimi, uma ex-professora de catecismo que também tem EM. “Meeeeeeeeemes”, ele grita, repetidamente ao longo de nossa entrevista. “Onde está o meu Rosie?” [Rosie Lee = marca de chá]. “Eu só tiro a bateria quando meus sobrinhos veem agora”, ele diz. “Eles parecem gostar”. Para Clive, agora com 53 anos de idade, é só até aí que a coisa vai hoje em dia.
Em outro aglomerado de tralhas está uma pilha de pratos Paiste danificados, quebrados em vários shows da turnê Beast On The Road em 1982; um lembrete contundente, se fosse preciso, do baterista poderoso que ele uma vez foi. Seus dias de baterista estão acabados.
Nas raras ocasiões que a EM o abate, ele vai ao DVD player e assiste a um antigo show do Maiden. “Eu gosto disso”, ele ri. “Eu sento lá com a Meemes, com os pés pra cima, e eu volto praquela época. Eu fico sorrindo por todo o vídeo. A gente era uma banda boa, sabe.”
Antes que a gente comece a falar do Maiden, e como eles eram bons com Clive junto, talvez seja mais pertinente abordar como isso acabou. Isso é algo que tem sido negado a Clive pela maior parte dos últimos 30 anos. Muito tem sido escrito sobre sua saída do Maiden, durante uma exaustiva turnê no verão de 1982. A maioria disso tudo, ele diz firmemente, é asneira.
“Eu ouvi as histórias – que foi por causa de drogas ou por muita bebida”, ele diz. “Não foi nada parecido com isso”.
A verdade, como é muitas vezes em casos de cadeiras musicais do heavy metal, é um pouco mais sórdida, um pouco mais acrimoniosa. Começou com uma ligação. Ele não lembra onde ele estava quando recebeu a ligação, ele só lembra que ele tinha que ir pra casa em Londres. O pai dele, Ronald, tinha morrido repentinamente de um infarto. Ele tinha apenas 57 anos.
Um mapa dos EUA ponteado com shows está à frente do Maiden, mas, naquele momento, isso não importava, ele diz. “Eu tinha que ir pra casa”. Todo mundo pareceu concordar com isso, ele lembra. Vai pra casa, eles disseram. Fique com sua família. Clive voou de volta pra casa num Concorde.
O Maiden trouxe o ex-baterista do TRUST, Nicko McBrain, como substituto para que a turnê continuasse, o show pudesse continuar. Clive e Nicko eram amigos. Sem problema. Tudo estava beleza. “Eu conhecia o Nicko”, Clive diz. Cara legal. Bom baterista. Num número dos primeiros shows, Nicko tinha se caracterizado de Eddie para assustar a plateia. “Ele amava a banda, ele amava ser parte de tudo aquilo. E o resto da banda gostava dele”. Clive estava prestes a descobrir o quanto gostavam.
Então Clive foi pra casa, foi ao funeral de seu pai, passou algum tempo com sua família, e duas semanas depois, voou de volta para os EUA para se juntar ao Maiden, que estava cruzando a América, abrindo pro Rainbow, Scorpions, .38 Special e Judas Priest. “Eu voltei e podia sentir que algo não estava certo”, Clive lembra. Houve uma reunião. A atmosfera estava tensa. Havia mudança no ar, e Clive, ainda dormente pela perda do pai, podia farejá-la. “Achamos que está na hora de uma pausa”, eles disseram a Clive. E foi isso. Depois da melhor parte de quatro anos, três discos – não apenas qualquer disco velho, tampouco, mas os três discos que muitos fãs do Maiden dirão a você que permanecem sendo o melhor trabalho da banda – e de repente o sonho tinha acabado, logo quando estava começando a virar realidade.
Todos sabem o que aconteceu com o Maiden depois.
O que aconteceu a seguir com Clive Burr foi um caso de sacudir a poeira e começar tudo de novo.
Ele estava de luto por seu pai. Agora ele também estava de luto por sua banda e pelo trabalho com o qual ele tinha sonhado desde que viu Ian Paice tocando "Highway Star", com o Deep Purple, pela primeira vez. Em casa, no Reino Unido, os rumores eram díspares: eram as drogas as culpadas por sua demissão; era a cachaça; que Clive gostava da cerveja, sexo e rock n’ roll apenas um pouco mais do que os outros; que algumas vezes ele tinha que tocar nos shows com um balde do lado de sua bateria pra quando as ressacas fossem demais... as mazelas do rock n’ roll estavam entrando no caminho da banda, todo mundo concordava. Todos exceto por Clive.
Trinta anos depois, ele diz que ainda incomoda ouvir isso. Ele nunca foi muito de beber. Claro, ele tomava brandy com Coca-Cola – um Curvoisier e uma Coca-Cola. “Meu roadie costumava me arrumar um antes de entrarmos no palco”, ele ri – mas nada muito exagerado. Não mais ou menos do que qualquer um da banda. “Éramos como garotos de escola nos EUA”, ele diz. “Nunca havíamos estado lá antes e nossos olhos se abriram. Havia muitas festas, e as garotas estavam se jogando em cima de nós. Nós nunca tínhamos vivido qualquer coisa como aquilo.”
Clive – o cara que tinha sido eleito ‘Gostosão do Mês’ de julho pela revista para adolescentes Oh Boy – mandou ver. “Claro que mandei. Todos nós mandamos.” E daí acabou. Clive voou para Londres novamente, e daí para a Alemanha com sua mãe, e ficou na dele. “Eu estava muito chateado para sentir raiva disso”, ele diz. “Houve um período de luto – eu senti pelo meu pai e eu senti pela minha banda – e daí eu me levantei e continuei”.
Simples assim?
“Bem assim, sim. Não teve nenhuma mágoa. A vida é curta demais. É bom esclarecer os fatos, contar meu lado da história”, ele diz, “porque ele não é muito conhecido. Eu acho que se você vai despedir alguém, despedir essa pessoa logo depois dela ter perdido o pai não é o melhor momento pra fazê-lo... eu acho que eles tinham as razões deles. E foi isso.”
Depois do Maiden, Clive tocou com um número de bandas em seqüência rápida: Graham Bonnet’s Alcatrazz (isso durou uma semana), Stratus, o assim chamado supergrupo da NWOBHM Gogmagog, Elxir, Dee Snider’s Desperados. Nenhuma delas chegou perto de obter o que ele tinha alcançado com o Maiden. E ainda assim, para Clive, isso não fazia diferença. “Eu só queria toca. Quando eu vim pra casa da Alemanha,depois do Maiden, eu costumava prender meu cabelo num chapéu, pôr um par de óculos escuros e tocar com qualquer pessoa que me quisesse, nos bares por Londres”, ele ri. “Eu só queria tocar bateria”.
Era como era quando ele era garoto. Os Burr moravam num apartamento em Manor Park, no coração da zona Leste de Londres. Enquanto estava na escola, Clive construiu uma bateria artesanal. “Tudo que tínhamos pela casa, ele estava batendo com baquetas”, sua mãe Kiara lembra.
Quando ele descobriu Ian Paice e o Deep Purple, sua obsessão pareceu tomar uma nova dimensão. A família de Kiara comprou seu primeiro kit da bateria pra Clive quando ele tinha 15 anos. Foi tanto uma benção como uma praga. “Era legal pra eles, mas eles não tinham que ouvir aquilo”, diz Kiara. “Eu costumava sair do apartamento com medo de olhar os vizinhos na cara por causa do barulho que ele estava fazendo.”
Mesmo para os ouvidos leigos de Kiara, ela conseguia ver que era bom. Muito bom. Ele nunca teve uma aula propriamente dita, ele aprendeu vendo outros bateristas e tocando constantemente.
Clive entrou pro Maiden saindo do Samson em 1979, substituindo Doug Sampson, logo quando o Maiden estava prestes a assinar com a gingante EMI Records. Era um baita passo, ele lembra, do rock tradicional calcado no blues do Samson. Os ensaios do Maiden eram sérios, e eles tinham que ser. As canções eram mais rápidas e intrínsecas, com muitas mudanças de tempo. Tocar bateria com essa banda não era emprego pra novato. Mais –e melhores – shows começaram a vir, e também o interessa na banda de gravadoras. Logo que a EMI contratou o Maiden, Clive saiu de seu emprego diurno como entregador na cidade.
O sucesso da banda devia-se quase todo ao baixista, Steve Harris, Clive diz, “Steve era o líder, com certeza. Ele escrevia as músicas, ele agendava os shows, ele arrumava os ensaios. Ele era muito centrado. Ele sabia pra onde ele queria que a coisa fosse. E a gente seguia.”
A sessão rítmica naqueles três primeiros discos não podia ser mais entrosada. “Nem sempre foi assim, Clive lembra. “Steve costumava dizer que eu tocava as músicas de maneira muito rápida, ele estava sempre me dizendo pra desacelerar. Minha memória marcante de gravar 'The Number of the Beast' é Steve me dizendo pra diminuir”.
Havia rusgas, ele diz, mas nada sério, nada grande. “A gente se dava bem, e havia muita camaradagem”. Mesmo depois da racha, Clive se encontrava com o guitarrista do Maiden, Adrian Smith e iam pescar.
Quando a banda soube da esclerose múltipla de Clive, eles interferiram e ajudaram-no da melhor maneira que eles podiam – tocando por ele. A ajuda deles transformou sua vida.
“Eles me deram um carro...” Ele pausa. “Meeeeeeemes, que carro é aquele mesmo?” ele grita. “Nós os chamamos de Clivemóvel. É um Volkswagen Caddy com vidro fumê. É como um carro de gângster americano. Eles organizaram shows para angariar dinheiro, não só pra mim, mas pra outras pessoas com EM. Eles colocaram um elevador nas escadas de nossa casa. Algumas vezes eu subo as escadas olhando pros discos de ouro e platina na parede, ha ha ha”.
Melhor do que isso, e o que ele mais aprecia em tudo, Mimi diz que quando Clive está sumido, eles se lembram dele. “Eles dizem que se você precisar de qualquer coisa, apenas ligue, telefone,” ela diz. “Toda vez que eles tocam em Londres, Clive sabe que tudo que ele tem a fazer é pegar o fone e ele tem os dois melhores ingressos do lugar. Pode não parecer muito, mas pra Clive, é. No fim das contas, pra ele, é como seus feitos – quem ele é e o que ele fez – estão sendo reconhecidos.
Fonte: Iron Maiden: a tragédia pessoal do baterista Clive Burr http://whiplash.net/materias/biografias/124449-ironmaiden.html#.UruoG_sudaI#ixzz2oc7PsiG6
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
é Natal .....
22-12-2013 dom - Fui levar Lia na Rodoviária Novo Rio - ela foi passar Natal com os filhos.
24-12-2013 ter - Véspera de Natal em casa sózinho! Ceia de Natal com as cadelas: Buanna, Taminha e Cassie - noite Feliz . . . . . . .
sábado, 21 de dezembro de 2013
GENESIS
CÉUS - ISSO É BÁRBARO!!! AS HISTÓRIAS e LETRAS SURREAIS do GENESIS nos transportam para Lugares nunca antes imaginados!!!
eu amo essa banda!!!
A Caixa de Música - The Musical Box
Enquanto Henry Hamilton Smythe Filho (aos 8 anos) jogava críquete com Cynthia Jane De Blaise William (aos 9 anos), a doce e sorridente Cynthia levantou sua marreta alto, e graciosamente arrancou a cabeça de Henry.
Duas semanas depois, no berçário de Henry, ela descobre sua estimada
caixa de música (de Henry). Ansiosamente ela a abre e enquanto "Old King Cole" começava a tocar, uma figura de um pequeno espírito aparece.
Henry retornou!
Mas não por muito tempo, pois enquanto estava de pé em seu quarto, seu corpo envelhecia (de Henry), deixando internamente uma mente de criança. Um tempo de vida em desejos surgem nele. Infelizmente a tentativa de persuadir Cynthia Jane de consumir seus desejos românticos trouxe sua enfermeira ao berçário para investigar a razão do barulho. Instintivamente Nanny (enfermeira) zuniu com a caixa de música em direção a criança barbada, destruindo ambos.
The Musical Box - GENESIS
(Tony Banks, Phil Collins, Peter Gabriel, Steve Hackett, Mike Rutherford)
Play me "Old King Cole"
that I may join with you,
all your hearts now seem so far from me
it hardly seems to matter now.
And the nurse will tell you lies
of a Kingdom beyond the skies.
But I'm lost within this half-world,
it hardly seems to matter now.
Play me my song,
here it comes again.
Play me my song,
here it comes again.
Just a little bit,
just a little bit more time,
time left to live out my life.
Play me my song,
here it comes again.
Play me my song,
here it comes again.
Old King Cole was a merry ould soul,
and a merry old soul was he.
So he called for his pipe,
and he called for his bowl,
and he called the his fiddlers three.
And the clock, tick tock,
on the mantlepiece,
and I want,
and I feel,
and I know,
and I touch her warmth.
She's a lady, she's got time.
Brush back you hair, and let me get to know her face.
She's a lady, she's mine.
Brush back you hair, and let me get to know her flesh.
I've been waiting here for so long
and all this time that passed me by.
It doesn't seem to matter now.
You stand there with your fixed expression
casting doubt on all I have to say.
Why don't you touch me, touch me?
Why don't you touch me, touch me?
Touch me now, now now, now, now ...
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
CONFRATERNIZAÇÃO - ABBR
17-dez.2013
Mais um momento solene junto aos Mentores, Administradores e Colaboradores da renomada instituição de Reabilitação de Amputados, ABBR - Rio de janeiro.
PRESENÇAS:
Jornalista Anselmo Góis homenageando Luciano Oliveira (cadeirante)
Jornalista Arlene Kieffer
Jornalista Janaína Salles ACESSORA de IMPRENSA da ABBR
Aquilles Ferraz Nunes - Administração
entre outros!!!
AS FOTUS!!!
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
REVISTA MODERN DRUMMER BRAZIL
MODERN DRUMMER Magazine Brazil. issue 133 dec. 2013.
Much honour to be part of this DRUM-FAMILY.
Magazine modern drummer brazil December issue, features an interview with amputee drummer and his challenges.
This has coincided with my motivational speeches and my GRAND JAM on Marica´s COUNTY MUSIC beer PUB.
I AM VERY HAPPY FRIENDS! never give up on your dreams!
© 2013 editora Melody - modern drummer publications inc. (U.S.A.)
REPORTAGEM DE: Fábio Marrone
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS: Lia C. Fuzato
muito Feliz de ter PHIL COLLINS nesta edição!!! sou Fã de GENESIS!!!
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS: Lia C. Fuzato
muito Feliz de ter PHIL COLLINS nesta edição!!! sou Fã de GENESIS!!!
INTERWIEW - entrevista!!!
1 - MD,Tulio, Conte-nos como foi seu começo.
ah! eu vim de uma Familia de MUSICAL, meu avô era sanfoneiro de Baile, meu pai era violonista de seresta e minha mãe "crooner".
Crescí ouvindo a velha guarda e a jovem guarda quando então os Bealtes estouraram e ae eu fiquei maluco (RISOS).
O mais incrivel foi que numa festa Junina na Escola (1967) eu com 10 anos tive o meu primeiro contato com a bateria.
Era uma Banda de garotos mais velhos e num determinado momento como eu estava "chapado" babando com o som da bateria; de pé bem ao lado, o gurí percebeu e me fêz um sinal, e entre uma musica e outra (pausa) ele se levanta e me entrega os "pausinhos" (RISOS) ....
I can´t get no Satisfaction - bem facinha pra eu levar na batera enquanto ele saiu pra comer um cachorro quente!
De 1970 à 79 eu tocava guitarra em festas (Banda Discípulos do Sol) mas eu não tirava o olha da bateria!
Em 1980 eu comprei uma Saema e depois tive umas 15 baterias Pinguim, Pearl, Ludwig, Premier, Mapex, Odery, Tama; eu trabalhava nas Agencias de Propaganda e atuava como musico na Night Carioca.
No "boom" do Rock Nacional e fui trabalhar como operador e RATO de studio; tava metido em tudo que era "buraco" (RISOS).
Na virada de 99 pra 2.000 eu perdí um cargo importante na área de MARKETING numa grande Empresa do Mercado Corporativo e fui trabalhar numa agência de propaganda menor, obviamente com um salário menor. Foi ae que apareceu os MEMBRANAS, uma Banda de Publicitários que agitou a night no baixo Leblom tocando na Melt - 00Gávea - Pistache Bar - Saloon - Festas fechadas - etc...
2 - MD. Como foi o episódio do acidente?
Em 2003 após ter tocado na Bourbon Street com a Banda Blues and Beer, eu estava me separando de um segundo casamento enfrentando uma situação muito difícil com drogas, álcool, tinha conhecido o pessoal do Focus in Sampa (Thijs Van Leer e Jan Dumée) mas não tinha a grana pra ir viajar.
Frustrado e muito estressado fui à um médico que me receitou "BABITÚRICOS" tarja preta e desavisadamente eu injerí álcool.
No dia seguinte (11-06-2003) eu voltaria à procurar trabalho mas eu tive uma espécie de mal súbito, um "apagão" e acabei por cair desmaiado numa estação do Metro do Rio de Janeiro.
Fui tido como suicida e isso causou um enorme problema com a minha Família e os 999.000 amigos que eu tinha sumiram, viraram a cara!!!
Milagrosamente eu sobreviví mas tive as duas pernas "esmagadas" pela composição.
Acordei no Hospital e comecei à surtar porque logo logo eu fui me lembrar que pra tocar bateria eu precisava de um par de pernas que já não tinha!
3 - MD. E o período de readaptação?
Em 2004 eu já estava no setor de reabilitação da ABBR (Rio) e fui um expoente pelo fato da boa performance Física aliada à força de vontade e o bom humor.
Minha gratidão eterna à ABBR pela grande ajuda não só na minha reabilitação mas por ajudar milhões de pessoas que perderam um membro e a esperança na vida.
De um modo sussinto eu posso dizer que foi um período de sangue, suor e lágrimas!!! Mas eu saí andando ..... fui reabilitado na ABBR ....
4 - MD. Como você se sentiu retornando aos palcos?
Não foi fácil!!! eu ainda estava numa cadeira de rodas e amigos insistiram que eu deveria voltar à tocar mas eu questionei: como???
Arranjaram um "pad eletronico" que ficava montado em frente à caixa no lugar do Tom esq. e de resto era uma bateria normal montada com Bumbo e surdo, mas o Bumbo não era tocado com pedal.
O Bumbo ("um pad eletronico") era tocado com a mão esquerda cruzada com a caixa e a mão direita controlava o hit-hat e um crash. Mais nada. Depois em 2005 eu já tinha um par pernas mecanicas e sentado em frente ao kit e um espelho, comecei à treinar os toques usando a coxa.
Toco assim até hoje e posso até mesmo usar "double pedal" (RISOS) .....
5 - MD. E seu CD, Planeta Loucura, como foi o processo de gravação?
No período em que eu estava numa cadeira de rodas eu voltei à estudar, teclado, baixo, guitarra.
Já tinha algo POP na mente com uma batera só de "levadas". Liguei pro Bertho (LUZZE STUDIO) e gravei o CD num dia.
Noutro pra mixar e noutro pra MASTERIZAR.
Eu fiz a bateria nos teclados mas a batera não era o FOCO! o grande Lance foi eu mostrar pra mim mesmo que seria capaz de encarar algum tipo de produção musical e trabalhar com isso.
Foram 5.000 copias que evaporaram - sumiram!!!
Hoje está tudo no meu site e no SoundCloud.com - 0800 free Download
6 - MD. Quais são suas maiores influências?
A banda que eu amo chama-se Deep Purple e não poderia deixar de me influenciar por ian Paice. E na mesma Linha do Classic Rock eu aprendí aquele ROLLS com Mr. Bonham do Led Zepp é claro.
Mas tem o Bill Ward do Black Sabbath, Lee Kerslake do U.H. e Don Brewer do Grand Funk Railroad.
7 - MD. Quais são seus projetos atuais?
Eu fico entre Rio e Sampa. Vou montar um studio na Região dos Lagos (RJ) onde eu moro.
Estou fazendo palestras motivacionais para empresas, com um pocket-show - continuo sendo um ativista das causas dos Def. Físicos junto à ABBR.
Tenho dois contratos de Marketing e um Endorsement de marcas que não posso citar agora!
Estou pensando num par de baquetas com a Logo TULIO FUZATO
Continuo trabalhando como Designer Grafico e minha mulher Lia tem sido tudo.
Tenho um carro adaptado e viajo pra tudo que é lugar fazendo palestras, gigs, gravinas.
Aquí em casa tem 3 cadelas vira-Lata, a TAMA, Buanna e Cassie Ludwig, (RISOS) ..... estou feliz e realizado!
8 - MD. A bateria, sem duvida, te ajudou a superar um problema que parecia sem solução. Sua visão sobre a música mudou depois do acidente?
Devo tudo à este instrumento!!! BATERIA É TUDO!!! A minha visão se ampliou tremendamente porque a bateria é um instrumento Físico, vc tem que "percurtir" tocar; e ao mesmo tempo vc tem que ouvir, assimilar com atenção o Ritmo, a Linha de contrabaixo, os contra-pontos, o Swing, harmonia, melodia, etc .... e ao mesmo tempo vc interagir e também impor o seu toque, eu ritmo, seu "Feeling", sua personalidade no instrumento.
Eu sou um outro "Tulio" quando estou sentado no banquinho da bateria.
Não é nada fácil tocar com pernas que não respondem ao teu cérebro. São os impulsos nervosos que acionam músculos que acionam a protese que aciona o pedal do Bumbo e a máquina de contra-tempo. É algo que demandou muito treino, muita caimbra, dores, suor e lágrimas.
Mas eu vencí (RISOS) .....
9 - MD. Tulio, você é um exemplo de superação. Qual mensagem você deixa para quem passou por uma situação como a sua?
Niguém está livre de uma "catástrofe" um desastre em suas vidas; sejam fortes sejam PERCEVERANTES - e nunca desistam de seus sonhos!
Vai aparecer "anjos" em forma humana no teu caminho!!! ACREDITE!!! siga trilhando os caminhos do Bem e da Verdade!!!
Ainda que alguns sumam da tua vida e te reneguem pela falta de Amor ou pelo preconceito; crie você mesmo novas circunstâncias, você tem esse poder!
“Deus nos concede a cada dia uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocamos nela, corre por nossa conta”. Emmanuel ...........
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
FLUXO e DETERMINAÇÃO
Fluxo e determinação - UM TRECHO DA MINHA PALESTRA!!!
Conquistar algo requer determinação.
Quanto mais determinado você for, mais espetaculares serão suas conquistas.
Ainda assim, precisamos ser cuidadosos para não confundir determinação com teimosia.
Precisamos mesmo manter o FOCO, mas precisamos também estar abertos e receptivos às oportunidades que surgem em nosso caminho e a capacidade de improvisar com criatividade quando adversidades surgirem.
As oportunidades raramente surgem da maneira que esperamos.
NÃO É BEM DO MODO COMO CONCEBEMOS!!!
Mas o desafio de viver com sucesso é juntar as muitas oportunidades que surgem diariamente e dirigi-las aos objetivos que nós definimos.
Isso requer disciplina, confiança, fé e compromisso. Continuamente.
A vida fluirá em sua direção se você permitir.
Não se trata de uma noção mágica ou mística, mas de um conceito bastante prático.
A “matéria-prima” para o sucesso surge em cada momento da vida.
Direcione esse tempo e as oportunidades que o acompanham a um propósito definido, e você chegará lá.
A vida está sempre fluindo. Aproveite.
PAZ e LUZ - Tulio - www.tuliofuzato.com.br
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comercial de natal 2013
é pra parar e pensar!!! - um amigo meu postou isso! ESTE COMERCIAL!!!
Cidades de TORONTO e HAMILTON
Lugares altamente desenvolvidos e civilizados de clima frio!!!
NADA CONDIZ nem de longe com a realidade BraziLLEIRA!!!
Em 5:25 nota-se claramente uma marcação para def. Físico pegar sua bagagem no passador.
O comercial é uma "ODE" ao consumismo, mas vc vê as pessoas muito bem vestidas protegidas do Frio intenso Canadense!
Embora seja algo que estimule o CONSUMISMO MATERIAL SELVAGEM, este País cresce e apresenta LUCROS, IMPOSTOS que são revertidos para o bem estar e qualidade de vida da população que trabalha, estuda, empreende, e paga impostos para encarar aquelas condições inóspitas de clima e latitude.
Uma cidade moderna, aquecida em que todos os serviços funcionam de verdade!!!
Bem diferente de nossa realidade de NATAL aqui na qual a classe trabalhadora, suportanto um baita calor, chuvas, enchentes nem se quer pode sair de casa ou pensar em produtos muito caros e sofisticados porque os R$ não dá!!!
a CARGA é muito pesada sob nossas vidas!!! estamos sendo saqueados!!! sacaneados!!!
OBS: e no final o comercial ainda fecha com um FELIZ NATAL bi-Língue!!!
Tem gente aqui que nem sabe ler ou escrever!!!
Vendo este comercial eu TENHO VERGONHA de SER BRAZILLEIRO!!!
FOMENTA a MINHA RAIVA contra esses POLÍTICOS de MERDA!!!
e viva a COPA e as ELEIÇÕES!!!! Feliz Natal.
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sábado, 7 de dezembro de 2013
REMO SUEDE TATOO SKIN
06th dec. 2013 - http://youtu.be/D9Lu6652-cU
Tulio Fuzato - the amputee drummer is checking the sound of the new REMO suede TATOO SKIN on his TAMA imperialStar 14 x 6,5 chrome snare.
DRUM KIT = Tama RockStar Custom 1998 - BD-22" - tom mounted 13" - Floor 16"
14" heavy Hi-hat 2002 PAISTE vintage 1975
ACCESS: a history of overcoming challenges through the music!
http://www.tuliofuzato.com.br/
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