HISTÓRIA DO DISCO DE VINIL
O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoleto os antigos discos de goma-laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto), que até então eram utilizados.
Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas).
Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas dentro e fora.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.
No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992.
Em 1993 foram vendidos no Brasil 21 milhões de CDs, 17 milhões de LPs e 7 milhões de fitas cassetes.
A partir de 1995, as vendas do LP declinaram acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu adquirir mídias musicais mais modernas.
Artistas que pertenciam a grandes gravadoras, gravaram suas músicas em LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico, mas retornou, timidamente, no final da primeira década do Século XXI.
Apesar disso, alguns audiófilos ainda preferem o vinil, por acreditarem ser um meio de armazenamento bem mais fiel que o CD e os famigerados MP3.
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