Onde moramos foi bastante atingido já que estamos na zona sul da cidade e perto do centrão. Felizmente conosoco está tudo ok. Mas estamos meio presos em casa!!! ainda mais que eu não posso e nem devo sair de cadeira de rodas ou mesmo com a prótese pois elas não podem molhar ....
EU TINHA ENSAIO NO STUDIO MAS FOI CANCELADO.
EU TINHA ENSAIO NO STUDIO MAS FOI CANCELADO.
Estamos orando por pessoas nas encostas que perderam TUDO!!! inclusive vidas!!! ..... DESDE 1962 NÃO CHOVIA ASSIM!!! Nem todos os lugares do Rio de Janeiro enchem, mas desta vêz a cidade TODA ficou debaixo dágua ......
ABAIXO, NOSSO BAIRRO, NOSSA RUA!!!
http://www.youtube.com/watch?v=8JaCLgcl07k&feature=player_embedded
http://progressivedownloads.blogspot.com/
Em razão dos lastimáveis, tristes e dolorosos, incidentes que se abateram sobre a cidade do Rio de Janeiro, senti-me absolutamente incapacitado de postar qualquer novo material. A inquestionável previsibilidade dos eventos, torna imperiosa a necessidade de manifestar minha profunda indignação e revolta.
Ao longo desses mais de 70 anos, nossos administradores Municipais e Estaduais, impelidos por interesses inconfessáveis e eleitoreiros, simplesmente fecharam seus olhos e cruzaram seus braços a uma série de problemas infra-estruturais inerentes aos grandes centros urbanos e inquestionavelmente agravados pela topografia do Rio de Janeiro. Ao longo desses anos, os problemas avolumaram-se, assumindo dimensões alarmantes e de soluções infinitamente mais complexas e onerosas, por conta da abjeta inércia da administrativa pública que ainda perdura.
Infelizmente, ao custo de centenas de vidas, um desses problemas “emergiu” com fúria indomável e inclemente. Não me refiro aqui ao desproporcional fenômeno climático que se abateu sobre o Rio de Janeiro desde 05/04/2010, soterrando centenas de vidas, extinguindo sonhos e dilacerando famílias. Esse evento climático, por sua própria natureza é natural, previsível e inelutável, não podendo ou cabendo aos administradores públicos, o direito de subestimarem sua inexorável existência e força. Refiro-me especificamente ao problema da desordenada e não criteriosa fiscalização na ocupação do solo urbano.
Vergonhosamente assisti alguns homens públicos, singelamente tentarem esconder a contumaz omissão e descaso das administrações públicas (passadas e atuais), escudando-se na implacável força e dimensão das chuvas, na pueril expectativa de atenuarem suas intransferíveis responsabilidades.
Lastimavelmente também pude constatar, que nos momentos de crise, uma grande parcela de “nossos representantes”, limitou-se a apontar seus dedos imundos uns contra os outros. Alguns chegaram ao atrevimento e a desfaçatez de insinuarem, que a responsabilidade pela tragédia, caberia exclusivamente, ou em grande parte, as próprias vítimas que optaram, voluntariamente pela ocupação de áreas de encostas, notoriamente inadequadas à construção de habitações. Outros, ainda com maior atrevimento, desfaçatez e irresponsabilidade moral, alegaram desconhecer das áreas de risco e utilizando-se de uma analogia frágil, quase demencial (possivelmente por ainda encontrar-se sob efeito de substâncias tóxicas), comparava a tragédia do "Bumba" a forças da natureza como os terremotos, tsunamis e outras sandices, na vã expectativa de eximir-se de suas responsabilidades.
Dessa extenuante, lamentável, medíocre e intolerável representação dramática, promovida pelos homens públicos, com base num passado não muito recente, concluo que muito pouco será efetivamente realizado. Não guardo qualquer esperança de ver implantada uma política séria de longo prazo, destinada a uma melhor e racional ocupação do solo urbano, acompanhada de todas as obras infra-estruturais (principalmente transporte público barato e de qualidade) fundamentais ao sucesso dessa empreitada. Bastará que os veículos de comunicação encerrem o "problema" com a divulgação do número oficial de óbitos, para que "todo" o ocorrido, seja então "esquecido" ou definitivamente "enterrado" até que outra tragédia venha a abater-se sobre nossa cidade.
Aqueles que conhecem o Rio de Janeiro, ainda que parcialmente, sabem que sua topografia basicamente resume-se em pequenas faixas de terra cercadas por morros, rios, lagoas e mares (caso da zona sul). Com uma configuração geográfica como esta, o elevado valor imobiliário do solo aproveitável e o ineficiente, sofrível e caro transporte coletivo, resta ao cidadão economicamente menos favorecido, apenas uma alternativa, que é a ocupação das perigosas áreas de encosta próximas aos centros urbanos, onde se centralizam os empregos e os parcos, precários e ineficientes serviços públicos básicos (hospitais, escolas e etc.). Não reconhecer, acatar e compreender essa realidade é tão absurdo e intolerável quanto acreditar no geocentrismo.
Não irei aqui negar que o catastrófico volume pluviométrico foi um dos fatores que muito contribuiu para o caos que se instalou por todo o Rio de Janeiro, agravado por uma considerável parcela da população, que não colabora com o serviço de limpeza pública, no momento do descarte de seu lixo. Mas também não há como negar, que muitas obras de manutenção e conservação simplesmente foram “esquecidas”, postergadas ou mal realizadas, conspirando contra toda a população do Rio de Janeiro. Se até os cidadãos comuns, Cariocas e Fluminenses, sabem que ao término do verão, invariavelmente a cidade é alvo de intensas chuvas e com elas ocorrem as já esperadas enchentes e deslizamentos, como justificar a notória apatia de nossas “doutas autoridades”?
A catástrofe do morro do “Bumba” é o exemplo mais evidente da criminosa inoperância e apatia que se apoderou de boa parte da administração pública do Rio de Janeiro, ao longo desses anos.
De nada adianta, agora buscar, quem por ação ou omissão, criminosamente permitiu que a população se instalasse sobre um lixão, muito menos tentar localizar quem foi o responsável pela instalação do lixão na encosta ou argumentar se foram ou não realizadas obras de urbanização numa área imprestável a sua ocupação. Essa linha de conduta não passa de uma débil tentativa de encobrir a responsabilidade pública, conferindo um “rosto” (privado) ao verdadeiro criminoso, que em última instância, sempre foi e sempre será, o Poder Público, que tem a obrigação e o dever legal de zelar pela integridade física e bem estar daqueles que o mantém, com seus impostos, seus votos, seu trabalho e até então, com inesgotável condescendência.
Para finalizar, embora, ainda falte muito a ser abordado, principalmente no que se refere à indiferença, ausência de compromisso e energia moral, inatividade, desinteresse, indolência, dentre muitas outras desqualificações, restou, desse triste e lamentável evento, uma única questão digna de valor a ser evidenciada. Refiro-me a exemplar, corajosa, disciplinada e incansável atuação da digníssima corporação dos Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, dos médicos, dos Agentes da Defesa Civil, dos Policiais Militares e dos inúmeros e anônimos cidadãos do Rio de Janeiro, que com verdadeiro espírito de solidariedade e cingidos pelo mais puro e profundo amor ao próximo e humanismo, dedicaram-se à prática de atos verdadeiramente heróicos, comoventes e abnegados, visando atender, da melhor forma possível, à urgência que exigia a situação.
Parabéns! Bravos profissionais e cidadãos anônimos do Rio de Janeiro, vocês representam o que há de melhor no povo brasileiro.
MEU COMENTÁRIO:
deveriam ter mais pessoas como vc meu amigo!!!
A ALIENAÇÃO TOMOU CONTA DO NOSSO POVO!!! NIGUÉM QUESTIONA!!! NIGUÉM RECLAMA!!! ou se não reclama, então TOMASSE UMA ATITUDE. As pessoas são omissas, porque ainda há um certo medo em "peitar" o poder Público!!!
PARABÉNS POR EXPRESSAR NO SEU BLOG, ALGUMA INDIGNAÇÃO!!! eu tb vou lá postar no meu, a sua excelente matéria!!!
abçs, Tulio
http://tuliofuzato.blogspot.com/
http://progressivedownloads.blogspot.com/search/label/Trag%C3%A9dia%20Rio%20de%20Janeiro
Em razão dos lastimáveis, tristes e dolorosos, incidentes que se abateram sobre a cidade do Rio de Janeiro, senti-me absolutamente incapacitado de postar qualquer novo material. A inquestionável previsibilidade dos eventos, torna imperiosa a necessidade de manifestar minha profunda indignação e revolta.
Ao longo desses mais de 70 anos, nossos administradores Municipais e Estaduais, impelidos por interesses inconfessáveis e eleitoreiros, simplesmente fecharam seus olhos e cruzaram seus braços a uma série de problemas infra-estruturais inerentes aos grandes centros urbanos e inquestionavelmente agravados pela topografia do Rio de Janeiro. Ao longo desses anos, os problemas avolumaram-se, assumindo dimensões alarmantes e de soluções infinitamente mais complexas e onerosas, por conta da abjeta inércia da administrativa pública que ainda perdura.
Infelizmente, ao custo de centenas de vidas, um desses problemas “emergiu” com fúria indomável e inclemente. Não me refiro aqui ao desproporcional fenômeno climático que se abateu sobre o Rio de Janeiro desde 05/04/2010, soterrando centenas de vidas, extinguindo sonhos e dilacerando famílias. Esse evento climático, por sua própria natureza é natural, previsível e inelutável, não podendo ou cabendo aos administradores públicos, o direito de subestimarem sua inexorável existência e força. Refiro-me especificamente ao problema da desordenada e não criteriosa fiscalização na ocupação do solo urbano.
Vergonhosamente assisti alguns homens públicos, singelamente tentarem esconder a contumaz omissão e descaso das administrações públicas (passadas e atuais), escudando-se na implacável força e dimensão das chuvas, na pueril expectativa de atenuarem suas intransferíveis responsabilidades.
Lastimavelmente também pude constatar, que nos momentos de crise, uma grande parcela de “nossos representantes”, limitou-se a apontar seus dedos imundos uns contra os outros. Alguns chegaram ao atrevimento e a desfaçatez de insinuarem, que a responsabilidade pela tragédia, caberia exclusivamente, ou em grande parte, as próprias vítimas que optaram, voluntariamente pela ocupação de áreas de encostas, notoriamente inadequadas à construção de habitações. Outros, ainda com maior atrevimento, desfaçatez e irresponsabilidade moral, alegaram desconhecer das áreas de risco e utilizando-se de uma analogia frágil, quase demencial (possivelmente por ainda encontrar-se sob efeito de substâncias tóxicas), comparava a tragédia do "Bumba" a forças da natureza como os terremotos, tsunamis e outras sandices, na vã expectativa de eximir-se de suas responsabilidades.
Dessa extenuante, lamentável, medíocre e intolerável representação dramática, promovida pelos homens públicos, com base num passado não muito recente, concluo que muito pouco será efetivamente realizado. Não guardo qualquer esperança de ver implantada uma política séria de longo prazo, destinada a uma melhor e racional ocupação do solo urbano, acompanhada de todas as obras infra-estruturais (principalmente transporte público barato e de qualidade) fundamentais ao sucesso dessa empreitada. Bastará que os veículos de comunicação encerrem o "problema" com a divulgação do número oficial de óbitos, para que "todo" o ocorrido, seja então "esquecido" ou definitivamente "enterrado" até que outra tragédia venha a abater-se sobre nossa cidade.
Aqueles que conhecem o Rio de Janeiro, ainda que parcialmente, sabem que sua topografia basicamente resume-se em pequenas faixas de terra cercadas por morros, rios, lagoas e mares (caso da zona sul). Com uma configuração geográfica como esta, o elevado valor imobiliário do solo aproveitável e o ineficiente, sofrível e caro transporte coletivo, resta ao cidadão economicamente menos favorecido, apenas uma alternativa, que é a ocupação das perigosas áreas de encosta próximas aos centros urbanos, onde se centralizam os empregos e os parcos, precários e ineficientes serviços públicos básicos (hospitais, escolas e etc.). Não reconhecer, acatar e compreender essa realidade é tão absurdo e intolerável quanto acreditar no geocentrismo.
Não irei aqui negar que o catastrófico volume pluviométrico foi um dos fatores que muito contribuiu para o caos que se instalou por todo o Rio de Janeiro, agravado por uma considerável parcela da população, que não colabora com o serviço de limpeza pública, no momento do descarte de seu lixo. Mas também não há como negar, que muitas obras de manutenção e conservação simplesmente foram “esquecidas”, postergadas ou mal realizadas, conspirando contra toda a população do Rio de Janeiro. Se até os cidadãos comuns, Cariocas e Fluminenses, sabem que ao término do verão, invariavelmente a cidade é alvo de intensas chuvas e com elas ocorrem as já esperadas enchentes e deslizamentos, como justificar a notória apatia de nossas “doutas autoridades”?
A catástrofe do morro do “Bumba” é o exemplo mais evidente da criminosa inoperância e apatia que se apoderou de boa parte da administração pública do Rio de Janeiro, ao longo desses anos.
De nada adianta, agora buscar, quem por ação ou omissão, criminosamente permitiu que a população se instalasse sobre um lixão, muito menos tentar localizar quem foi o responsável pela instalação do lixão na encosta ou argumentar se foram ou não realizadas obras de urbanização numa área imprestável a sua ocupação. Essa linha de conduta não passa de uma débil tentativa de encobrir a responsabilidade pública, conferindo um “rosto” (privado) ao verdadeiro criminoso, que em última instância, sempre foi e sempre será, o Poder Público, que tem a obrigação e o dever legal de zelar pela integridade física e bem estar daqueles que o mantém, com seus impostos, seus votos, seu trabalho e até então, com inesgotável condescendência.
Para finalizar, embora, ainda falte muito a ser abordado, principalmente no que se refere à indiferença, ausência de compromisso e energia moral, inatividade, desinteresse, indolência, dentre muitas outras desqualificações, restou, desse triste e lamentável evento, uma única questão digna de valor a ser evidenciada. Refiro-me a exemplar, corajosa, disciplinada e incansável atuação da digníssima corporação dos Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, dos médicos, dos Agentes da Defesa Civil, dos Policiais Militares e dos inúmeros e anônimos cidadãos do Rio de Janeiro, que com verdadeiro espírito de solidariedade e cingidos pelo mais puro e profundo amor ao próximo e humanismo, dedicaram-se à prática de atos verdadeiramente heróicos, comoventes e abnegados, visando atender, da melhor forma possível, à urgência que exigia a situação.
Parabéns! Bravos profissionais e cidadãos anônimos do Rio de Janeiro, vocês representam o que há de melhor no povo brasileiro.
MEU COMENTÁRIO:
deveriam ter mais pessoas como vc meu amigo!!!
A ALIENAÇÃO TOMOU CONTA DO NOSSO POVO!!! NIGUÉM QUESTIONA!!! NIGUÉM RECLAMA!!! ou se não reclama, então TOMASSE UMA ATITUDE. As pessoas são omissas, porque ainda há um certo medo em "peitar" o poder Público!!!
PARABÉNS POR EXPRESSAR NO SEU BLOG, ALGUMA INDIGNAÇÃO!!! eu tb vou lá postar no meu, a sua excelente matéria!!!
abçs, Tulio
http://tuliofuzato.blogspot.com/
http://progressivedownloads.blogspot.com/search/label/Trag%C3%A9dia%20Rio%20de%20Janeiro
Saudações amigo Tulio!
ResponderExcluirBicho, voce não sabe a felicidade que tive ao constatar que pelo menos uma pessoa (no caso voce), deteve-se por alguns instantes na leitura do texto e generosamente o difundiu, publicando-o (na sua íntegra), em seu blog e ainda deixando consignado um valioso e precioso comentário.
Como voce mesmo aponta, com muita propriedade e sabedoria, "ninguém questiona!!! ninguém reclama!!!". É difícil de aceitar o triste e lamentável fato, que após o sacrifício de tantas vidas oferecidas pela causa da democracia, refiro-me aos "anos de chumbo", atualmente estejamos presenciando um grave quadro letárgico por parte da sociedade, que permanece inesgotavelmente condescendente com este "representantes" políticos, que se sentem inatingíveis e intocáveis, pelas "armaduras" forjadas com "dinheiros públicos" pelo Poder Público.
Não vou aqui, servir-me do seu espaço, como balção de reclamações visando cobrar moralidade, dignidade, compromisso, ou qualquer outra coisa do gênero, seja do povo ou seja dos políticos.
O real e maior motivo desse comentário é agradecer-lhe pela sua dignidade, iniciativa e apoio.
Muito obrigado!
Ganhei o dia!
Um Grande AbraçO!
Do Amigo Mercenário.
vc é o kara manu ...... TAMUS NA LUTA!!!
ResponderExcluire seu BLOG é algo de SENSACIONAL ....
eu sou do Rio (Zona Sul - Catete) e estou na militância ROCK and ROLL, há 30 anos,
estive ontem no show do TERÇO no TEATRO RIVAL, e justamente no Backstage falamos sobre isso!!!
EU ESTOU NO ORKUT, FACEBOOK, MYSPACE, etc....
Eu sou Baterista AMPUTADO,
mas de amputado e Bitolado eu não tenho nada!!! ehehehe ...
ESTOU COM OS OLHOS BEM ABERTOS, VENDO A SACANAGEM QUE ESÃO FAZENDO COM O NOSSO PAÍS.
O QUE PRECISAR DE MIM PODE ME ACIONAR ....
POSSIVELMENTE EU DIVILGAREI SEU EXCELENTE BLOG, OK.
super abçs, Tulio
Saudações Grande Tulio!
ResponderExcluirObrigado pelo retorno e pelas suas gentis palavras.
Bicho, atualmente (+de 10 anos) me escondo em Jacarepaguá, mas morei durante muitos anos, (enquanto estava casado pela 1ª vez), em Botafogo. Nessa época, freqüentava os melhores sebos de discos que existiam no seu bairro. Era assíduo freqüentador de dois sebos, ambos situados na Corrêa Dutra (a Bausack e a Toca do Vinil). Acho que um deles, no caso a Bausack, agora funciona ou funcionou a Penny Lane (não ando pelo Zona Sul já faz tempo). Bons tempos aqueles... muito prog, rock, hard e blues e a possibilidade de encontrar com os amigos, que o tempo infelizmente, encarregou-se de traçar outros caminhos.
Meu amigo, embora não lhe conheça, com sua permissão vou chama-lo de amigo.
Na rápida visita que fiz ao seu blog (ao qual pretendo voltar muitas vezes), motivado pelo seu comentário na postagem sobre as chuvas no RJ, felizmente pude conhece-lo um pouco, ficando evidente pelos seus textos, que você é um cidadão atento as questões políticas e sociais, inteligente, combativo (no sentido de trazer a público suas embasadas e coerentes impressões e opiniões) e guerreiro, por não se deixar abater pela questão da amputação, mantendo-se ativo como músico e artista gráfico e ainda vencendo diariamente, as inúmeras e inimagináveis dificuldades impostas pela amputação, que somente quem vivencia essa hercúlea tarefa sabe dimensionar e conhecer seu real significado e implicações. Na verdade meu amigo, você é o Kara! E sendo assim, espero que possamos estreitar nossos futuros laços de amizade.