A VOLTA DO VINIL???

Apesar de muitos discordarem é o que se ouve por aí tanto em terras tupiniquins quanto no exterior, principalmente nos Estados unidos que segundo esta matéria veículada na globo.com chegaram a 2.5 milhões de unidades vendidas só em 2009. Estava na cara que o CD um dia teria seu fim afinal de contas o material de sua confecção é mais frágil que o do vinil, por exemplo, CDs comprados no início dos anos 90 hoje já não tocam tão bem como tocavam e eu tenho vinis originais datados da década de 60 que tocam perfeitamente. Eu conheço diversos admiradores de vinil que como eu não abandonam a adorada bolacha por diversos motivos. As vendas de CDs hoje em dia com o advento da internet e dos downloads desenfreados caíram drásticamente, o mp3 imperou sobre os CDs definitivamente, pois o atrativo que o CD tem sobre o mp3 é apenas as suas pequenas capas ou outros itens que alguns artistas disponibilizam para agregar valor a mídia, mas em se falando de áudio (o mais importante) a perda de um mp3 para o audio do CD é imperceptível ao ouvido humano, mas quando falamos do vinil para o CD a diferença realmente existe afinal de contas nós humanos ouvimos ANALOGICAMENTE e não DIGITALMENTE sem contar com o charme do vinl e o trabalho artístico que ele apresenta, capas e encartes maiores etc... De acordo com a matéria da globo a Polysom que foi  considerada a única fábrica de vinis da América Latina, tirou a poeira e voltou a ativa trazendo à venda 4 discos, sendo 2 deles Nação Zumbi e Pitty. No Canadá as vendas de CD caíram 20% e eu estranhamente tenho visto novos compradores nos antigos sebos que frequento, algo a se notar, inclusive a galera nova que não conheceu o formato. Existem lojas conhecidas, principalmente na tijuca que ano passado só vendiam camisetas de bandas, este ano, do nada apareceram com um acervo absurdo de vinis à venda! Hoje já existem toca-discos inclusive com saída USB, o que é bem interessante e menos trabalhoso do que as convencionais saídas PHONO, extinguidas à anos dos aparelhos de som. Nesta matéria Bob Ludwig, engenheiro de masterização que trabalhou com uma grande variedade de artistas como Bruce Springsteen e Nirvana disse que o CD apesar de seu áudio limpo, é "magro" ou seja, uma grande porcentagem da música é jogada fora, em contrapartida o LP mantem todas as nuances da música. Os ouvintes do CD parecem ignorar por completo, por comodismo ou falta de interesse por estes dados, mas eles estão aí para serem testados e comprovados como estão sendo em todo o mundo. O CD veio para trazer comodidade ao ouvinte porém em detrimento da qualidade sonora, fato.

"Som é como a água. Analógico é como um vaso com água morna sendo derramado sobre sua cabeça e digital a mesma água, mesmo vaso apenas que nesse caso são cubos de gelo derramados rapidamente..." (Neil Percival Young)

http://www.youtube.com/watch?v=MANxZT61OXw


http://www.youtube.com/watch?v=NIyIcCPAWX0