terça-feira, 4 de agosto de 2009

OPERAÇÃO DE GUERRA PRA IR AO BANCO!

Sou Deficiente Físico CADEIRANTE. É exatemente CONSTRANGEDOR tentar entrar na agência pois é montada uma verdadeira operação de guerra para abrir portas auxiliares das quais só o Gerente tem acesso e em volta se forma um grupo de seguranças que nada fazem e ficam somente olhando o gerente "REBOCAR" o Cadeirante pra dentro da agencia. É uma situação complexa e todos tem que parar tudo que estão fazendo para atender pessoas com carrinho de Bebê, cadeirantes e idosos. Há uma porta de vidro com uma mureta de alumínio de um palmo de altura. A solução alí seria serrar este obstáculo e fazer uma Rampinha de acesso com declive suave: coisa que o depto de engenharia faria com facilidade!!! NÃO É UMA OBRA MONSTRUOSA!!! e dessa forma as pessoas necessitadas de um acesso digno ao serviço do banco seriam beneficiadas, pois bastaria o correntista se prostar diante da tal porta para que a mesma seja aberta.
Como eu sou designer, sugiro ao depto de engenharia verificar antes, as normas ABNT de acessibilidade para que não hajam erros de projeto ou a NÃO SOLUÇÃO DO PROBLEMA!!!
se necessário eu enviarei fotos do local ESTOU AQUÍ PRA AJUDAR.
Atenciosamente,
Tulio

A COISA ROLA DESDE O ANO 2000

Bancos deverão incluir acessibilidade em plano de segurança de agências 28/9/2007

Acessibilidade devem ser previstas no plano de segurança das agências bancárias.

O Ministério Público Federal em São Paulo pediu o arquivamento de ação civil pública movida ano passado para obrigar a União a garantir a compatibilização das condições de segurança das agências bancárias com o direito à acessibilidade de pessoas com deficiência. A decisão aconteceu após a edição, pela Polícia Federal, da Portaria 355/2007, que altera a Portaria 387/2006, que dispõe sobre a segurança privada e possui a partir de agora um parágrafo que dispõe sobre a acessibilidade.

A ação, ajuizada em 18 de agosto de 2006, pedia que a União, por meio da Polícia Federal, órgão que regula a atividade da segurança privada, garantisse a inclusão de conteúdos referentes ao atendimento adequado e prioritário às pessoas com deficiência nas disciplinas que tratam do relacionamento com o público nos cursos de formação e reciclagem de vigilantes.

A ação pedia ainda que não fossem emitidos pareceres favoráveis aos projetos de plantas de agências inacessíveis às pessoas com deficiência, incluindo a possibilidade de circulação dentro das agências por parte desse público. O MPF acompanha o assunto desde 2000 e, junto com o Ministério Público Estadual, já havia feito duas recomendações à União, que não foram acatadas. Diante do impasse, o MPF ajuizou a ação.

Dez dias após o ajuizamento da ação e quase sete anos após a primeira recomendação do MPF, o Departamento de Polícia Federal finalmente expediu a Portaria nº 387, que contemplou o curso de formação de vigilantes, bem como da inclusão da disciplina "Direitos Humanos".

Após manifestação da procuradora da República Eugênia Fávero, a PF alterou o parágrafo 3º do artigo 62 da norma de 2006, expedindo nova portaria, em agosto deste ano, determinando que "As instalações físicas da instituição financeira integram o plano de segurança, devendo ser adequadas e suficientes para garantir a segurança da atividade bancária e a acessibilidade de pessoas idosas e portadoras de deficiência".

Os bancos terão de oferecer condições de acessibilidade e de atendimento prioritário às pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental. É o que prevê Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que será assinado hoje, em Brasília, entre o Ministério Público Federal, Ministério Público de São Paulo, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde).

Com a medida, os bancos terão que oferecer, entre outros, rampas de acesso ou equipamentos eletromecânicos de deslocamento vertical, adaptação do mobiliário, instalação de assentos de uso preferencial, destinação e sinalização de vagas reservadas nos estacionamentos, instalação de sanitários adaptados para usuário de cadeira de rodas e adaptação de caixas eletrônicos.

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