sexta-feira, 31 de março de 2017

Estrada de Ferro MARICÁ RJ


31-03-2017 - Maricá-RJ: Secretário de turismo quer a volta do antigo trem "Maria Fumaça"

Em breve, um vagão do antigo trem "Maria Fumaça", personagem importante na história da cidade, será instalado no lugar da réplica da antiga estação de Maricá, construída na praça Conselheiro Macedo Soares, onde atualmente funciona a secretaria de turismo, segundo informações da prefeitura.

De acordo com as informações, o atual secretário da pasta, Robson Dutra, está à procura de locais onde algumas dessas relíquias ainda podem ser encontradas. Sua intenção é instalar a "Maria Fumaça" ainda este ano.

Ainda segundo informações, a secretaria de turismo, no mesmo local, passará a funcionar diariamente, inclusive aos domingos e feriados, com funcionários poliglotas, para orientar os turistas.

Outros pontos do município também terão atendimento especializado aos visitantes; inicialmente, em Ponta Negra, na praça Nossa Senhora das Graças, e no distrito de Itaipuaçu, no terminal rodoviário da rua 1. 

História

Em 1894 foi inaugurada a estação do Centro (foto) e, logo depois, a estacão de Manoel Ribeiro - na época um grande centro econômico na região. Em 1889 foi inaugurado o trecho entre Rio do Ouro e Itapeba, três quilômetros da antiga Vila de Maricá. A ferrovia era utilizada para transporte de pessoas e mercadorias (como bananas, laranjas, limão, galinhas, etc.) e, inicialmente, foi inteiramente construída com capital particular dos seus sócios.

Em 1932 a estrada de ferro recebeu auxílio do governo federal, sendo anexada a Estrada de Ferro Leopoldina e depois incorporada à Central do Brasil. Havia integração com o antigo sistema hidroviário Rio-Niterói da época, que ainda mostrava sinais de fragilidade (barcas). Na década de 1950 ocorreu uma diminuição de investimentos do governo federal. Em 1963 os diretores da estrada de ferro e o governo federal decretaram o fim dos serviços da ferrovia.

Ainda neste ano, um episódio conhecido como o "sequestro simbólico" marcou o fim da estrada de ferro no município. Inconformados com o fechamento da estrada de ferro, moradores locais colocaram em funcionamento um trem que estava paralisado na estação de Neves (SG) e viajaram até o Centro de Maricá, trazendo vários passageiros pelo caminho. Na chegada, o grupo que liderou este episódio fez um comício em praça pública, com a participação da população maricaense.

A Estrada de Ferro de Maricá chegou a possuir 157 quilômetros de extensão e 16 estações. Ao contrário da antiga capital federal (Rio de Janeiro), infelizmente os governantes da época não investiram neste transporte como meio de locomoção em Maricá, nos restando apenas uma memória não vivida na atual contemporaneidade da cidade. A antiga estação de Maricá abriga atualmente o Ministério do Turismo da Prefeitura Municipal de Maricá, na Praça Conselheiro Macedo Soares, no Centro.
O mesmo progresso que veio nos trilhos foi embora por eles para não mais voltar. 



FONTE: itaipuaçú site / Marcelo Bessa: http://www.itaipuacusite.com.br/2017/03/marica-secretario-de-turismo-quer-volta.html



segunda-feira, 27 de março de 2017

DANÇAR de ROSTO COLADO?



Rosto colado é coisa que os jovens de hoje não conhecem como preliminares de um ato de sedução.

Nesses bailes de antigamente (uma palavra dolorosa!), os jovens rastreavam o salão em busca da garota ideal para iniciar um romance.

Caso ela fosse localizada na mesa com, os pais, nossas pernas tremiam.

Um cuba libre (rum com coca-cola)  talvez fosse o combustível para encorajar o ato de atravessar o salão e chegar na mesa com o convite, formalíssimo, “vamos dançar?”. 

O “sim” dela poderia significar que também queria dançar, pois os olhos já tinham se cruzado num momento do baile, mas poderia ser apenas o sim formal para não dar um “cano” no rapaz audacioso.

Neste último caso a regra que a jovem aprendeu em casa com a mãe casamenteira, era dançar no máximo três músicas para não significar que havia outro interresse a não ser o da boa educação.

No entanto, se “pintasse um clima” ai, Jesus! – as danças se prolongariam por todo o baile e, na hora exata, os “rostos se colavam” e a sedução começava com uma conversa de ouvido, beijinhos ou sussurros super discretos.

O ato de seduzir transformava-se numa enciclopédia romântica que valia até mentiras ingênuas.

Corta para Hoje: Não há mais rosto colado, não há mais bailes, os conjuntos melódicos são apenas boas Lembranças e os clubes estão fechando seus salões que tinham a sua boate para os jovens.

O beijo roubado, quando as luzes diminuíam de intensidade, era, talvez, o único da noite.

Hoje, as garotas ficam apostando quem beija mais garotos numa noite e vulgarizou-se o ato mais sublime de um início de conquista.

O baile FUNK, mais que uma reunião dos jovens de hoje, é uma convenção de traficantes em busca de novos babacas para o início de uma vida de vícios.

Vale o mesmo para a festa RAVE e os incidentes estão aí na imprensa para que o colunista não passe por um “velho recalcado”.

A sedução transformou-se em agressão sexual, para ambos os lados.

Sem crack, sem pó, sem baseado, não há sequer uma aproximação de pessoas de sexo diferente.

Rosto colado nem mesmo quando o DJ aposta em algo lento para descansar os dedos.

Não se dança mais, os requebros e os pulos substituíram os passos cadenciados.

O barulho do bate-estaca acabou com o diálogo.

Sem diálogo não há sedução.

Fim de papo. 

Está bem, somos velhos --- quartentões, cinquentões ou mais??? e daí???

Quando falamos em “rosto colado”; ninguém pode roubar de nossa memória um tempo mágico onde o cavalheirismo de uma dança fazia-nos flutuar por salões com pessoas especiais que tempos depois se tornariam namoradas, amantes, esposas, mães de nossos filhos .......

E quem não dançou uma vez na vida de rosto colado não sabe o que perdeu.

texto de Rogério Mendellsk


quinta-feira, 23 de março de 2017

Vampiro ou esponja?


No mundo de hoje, mais do que nunca, vocês estão cercados de vampiros.  São os indivíduos comuns que vivem das energias alheias e delas se nutrem, lesando e roubando mesmo aqueles com quem convivem.

Não se vestem de preto, nem tampouco vagueiam pela noite em busca do pescoço de inocentes para saciar sua sede de sangue. Nada disso! 
Os vampiros modernos esgotam as reservas energéticas dos outros atacando pelo lado emocional e afetivo.

Fazem-se de vítima e querem despertar cuidados especiais da parte de quem está a seu redor, provocando-lhes o esgotamento nervoso e vital. 
Vivem num mar de lágrimas e justificam sua atitude afirmando que a infelicidade ou a insatisfação que experimentam é culpa do outro, do obsessor ou de alguma coisa que foi arquitetada contra si. 

Deve-se que ter cautela contra esse tipo de gente.

Por outro lado, há aqueles que embora não sejam vampiros, sugam todo tipo de emoção – ou forma energética de conteúdo emocional – que esteja dispersa em ambientes os mais diversos.

Caso deparem com alguém atravessando um problema emocional, fazem verdadeira sucção dessa energia discordantes; rapidamente, passam a sofres os impactos vibratórios decorrentes das atitudes e da vida do outro, que logo começa a se sentir bem, pois recebeu certa cota de vitalidade com a simples proximidade do indivíduo esponja Simultaneamente, as energias negativas e indesejáveis que este absorveu provocam-lhe grande mal-estar. 
É um mecanismo infeliz, cujo efeito é bem diferente do que se verifica na doação. Esse é o drama dos seres de personalidade esponja.

Você se enquadra em alguma dessas modalidades de personalidade?
Como se proteger?

Na Realização de suas atividades cotidianas, o terapeuta do espírito, o espiritualista e o estudioso das ciências psíquicas devem necessariamente familiarizar-se com certos princípios fundamentais para entender o mecanismo de funcionamento da criação mental.

O conhecimento evita que o sujeito se coloque como vítima e promove sua ascensão a agente de sua própria vida, aprendendo a coibir perdas fluídicas desnecessárias.
Quando encarnados todos os pensamentos ou idéias, uma vez abrigados de modo mais ou menos permanente, causarão reação física.

Embora se percebam eventuais consequências, somente após algum tempo em que são cultivados e irradiados, torna-se inevitável considerar que as pessoas precisam ficar atentas à qualidade do produto da mente, que pode afetar as diversas funções do corpo de maneira intensa.
O mais sensato contra isso, diz o Espírito João Cobú, é reorganizar os matrizes do pensar e fazer uma faxina mental, selecionando a qualidade das idéias, dos conceitos e das imagens que se acolhem na intimidade, visando deixar o lixo tóxico dos pensamentos de baixa vibração do lado de fora.

Eis por que muita gente vai atrás dos Espíritos pedindo que os livre deste ou daquele problema, com efeito nada pode ser feito, pois a fonte do problema está no psiquismo de quem se sente incomodado; é a própria pessoa que necessita reciclar sua vida mental e seus habitos ou vícios com urgência.
Muita gente se queixa de problemas físicos cujas causas os médicos da Terra não conseguem descobrir. 
Ocorre que certas patologias, principalmente aquelas sem diagnósticos, na maior parte das vezes são causadas por uma vida mental e emocional complexa e desarmônica. 
Certas preocupações constantes, induzem inúmeras mudanças no corpo físico, causando muitas doenças.

Não há como culpar a vida, os espíritos do mal ou supostos feitiços e artifícios de magia negra por eventuais, ou constantes, desequilíbrios orgânicos.
Na verdade, requer-se muita coragem e disposição para realizar uma cirurgia na própria alma, abrindo-se para uma análise ou uma autocrítica pormenorizada. Sómente assim se verá que a maioria dos males que imputamos aos outros é resultado do estilo de vida mental e emocional que o próprio ser desenvolveu ao londo do tempo.

fonte: LIVRO: CORPO FECHADO de ROBSOM PINHEIRO.







  

domingo, 12 de março de 2017

A "VELHICE"






A "VELHICE" do SÉCULO XXI Se estivermos atentos, podemos notar que está surgindo uma nova faixa social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os sexalescentes é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.
Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica, parecida com a que em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se. Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta anos, teve uma vida razoavelmente satisfatória. São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante décadas, ao conceito de trabalho X $$$$$. Procuraram e encontraram, há muito, a atividade de que mais gostavam e com ela ganharam a vida. Talvez seja por isso que se sentem realizados! Alguns nem sonham em aposentar-se. E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia, sem medo do ócio ou solidão. Desfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5º andar ...... Algumas coisas podem dar-se por adquiridas. Por exemplo: não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta/setenta", homens e mulheres, manejam o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe e até se esquecem do velho telefone fixo para contactar os amigos - mandam WhatsApp ou e-mails com as suas notícias, ideias e vivências. Fazem parte das Redes Sociais, Escrevem Blogs, etc .... De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil, e, quando não estão, procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais. Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota e parte pra outra .... Os homens não invejam a aparência das jovens ou dos que ostentam um traje Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de uma modelo. Em vêz disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, uma frase inteligente ou um sorriso iluminado pela experiência. Hoje, as pessoas na idade dos sessenta/setenta, estão estreando uma idade que não tem nome. Algo muito novo digo: recente. Antes seriam taxados de velhos e agora já não o são. Hoje estão com boa saúde física e mental; recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude, ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas. Celebram o sol a cada manhã e sorriem para si próprios. Talvez por alguma razão secreta, que só sabem e saberão os que chegarem aos 60/70 no século XXI Artigo de Miriam Goldenberg