Resenha de Amyr Cantusio ALPHA III
YES
RELAYER 1973/4
Quando faço minhas colocações musicais, são baseadas na minha experiência pessoal como músico e como um ouvinte que viveu na época plena dos anos 70, e tudo isto foi um pano de fundo da minha própria história, uma trilha musical ... que creio, cada um que viveu na época tem a mesma música de fundo, com suas experiências pessoais.
Não colocaria isto como "crítica musical", mas uma "apreciação".
Este disco do Yes é um marco relevante. Único com o exímio pianista Suíço, tecladista Patrick Moraz.
Moraz é mais experimental que Rick Wakeman na parte de eletrônica.Também se estende a territórios mais complexos como a música atonal (onde Wakeman não chega). O que deu um tom de complexidade maior à este álbum, não perdendo a atmosfera, como em SOON (Gates of Delirium).
Capa maravilhosa, um grande clássico, expondo o que o Yes tem como base mesmo o falecido Chris Squire (Bass) e Steve Howe (Guitar). Houveram múltiplas mudanças no grupo (como é o caso do King Crimson).
Mas a sonoridade é mantida. Você ouve o Yes aqui na sua plenitude! Lindo, Soberbo, Memorável trabalho! Eterno!