LAURA AGOSTINI DE VILALBA ALVIM
Laura Alvim foi uma benemérita, protetora das artes que lutou pelo sonho de transformar a sua casa em Ipanema em um centro cultural.
Laura Alvim nasceu em 2 de novembro de 1900 no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Era filha do médico precursor da radiologia no Brasil, Álvaro Freire de Vilalba Alvim e Laura Agostine de Vilalba Alvim, e neta de Angelo Agostini, abolicionista, pintor e renomado caricaturista do período imperial que desenhou a primeira charge infantil do Rio de Janeiro para a revista O Tico-Tico. Pertencia, portanto, a uma influente família carioca.
Laura Alvim foi uma benemérita, protetora das artes que lutou pelo sonho de transformar a sua casa em Ipanema em um centro cultural.
Laura Alvim nasceu em 2 de novembro de 1900 no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Era filha do médico precursor da radiologia no Brasil, Álvaro Freire de Vilalba Alvim e Laura Agostine de Vilalba Alvim, e neta de Angelo Agostini, abolicionista, pintor e renomado caricaturista do período imperial que desenhou a primeira charge infantil do Rio de Janeiro para a revista O Tico-Tico. Pertencia, portanto, a uma influente família carioca.
Laura
cresceu num ambiente pleno de cultura. Dada a sua beleza, e traços
finos, é considerada por muitos a primeira Garota de Ipanema.
Inteligente e irreverente, Laura tentou seguir a carreira artística, mas
a oposição familiar e os preconceitos da época impediram-na de subir
aos palcos.
Com a morte dos pais, Laura passou por momentos financeiros difíceis mas não a ponto de fazê-la desistir de seu sonho, mesmo após receber propostas milionárias pela casa.
Decidiu, então, transformar sua casa em uma espécie de teatro, onde apresentava, para os amigos e pessoas do seu círculo social, recitais em que declamava em francês. Nos seus salões realizou grandes festas, apoiando artistas novos e reunindo a intelectualidade nacional.
Muitos ainda devem se lembrar dela, sempre vestida de negro com as longas unhas vermelhas e chapéu de abas largas escondendo os olhos. Belíssima, culta e charmosa, despertou muitas paixões e, apesar de ter recebido 49 pedidos de casamento, nunca aceitou nenhum. Mas amou muito, e isso para ela era o mais importante. Tinha personalidade forte e ficou conhecida por sua irreverência e espírito de contestação. Passou da fortuna à miséria, da exuberante beleza ao aspecto que lhe deixou reclusa durante os últimos anos de sua vida, por conta de uma doença de pele. No final de seus dias passou a morar no porão do palacete e, para sobreviver, alugava quartos a turistas estrangeiros. Vendeu tudo o que tinha para promover as reformas na casa que queria transformar em espaço público, mas era com simpatia que cedia o pátio para que os pipoqueiros do bairro guardassem suas carrocinhas. Podia ter vendido também a propriedade, de 2 mil metros quadrados, mais preferiu doá-la à cidade.
Em 1983 Laura prova sua sanidade mental, e em perfeitas condições, doou ao estado do Rio de Janeiro seu casarão na Avenida Vieira Souto, na praia de Ipanema. Seu objetivo era transformá-lo em um centro cultural.
Morreu cinco meses depois de oficializar esse desejo, no dia 22 de março de 1984, em sua cidade natal. A inauguração se deu dois anos após a sua morte. Seu sonho foi concretizado e o Casa de Cultura Laura Alvim é um endereço obrigatório na agenda cultural do Rio de Janeiro. Fonte: Famosos que partiram.
Com a morte dos pais, Laura passou por momentos financeiros difíceis mas não a ponto de fazê-la desistir de seu sonho, mesmo após receber propostas milionárias pela casa.
Decidiu, então, transformar sua casa em uma espécie de teatro, onde apresentava, para os amigos e pessoas do seu círculo social, recitais em que declamava em francês. Nos seus salões realizou grandes festas, apoiando artistas novos e reunindo a intelectualidade nacional.
Muitos ainda devem se lembrar dela, sempre vestida de negro com as longas unhas vermelhas e chapéu de abas largas escondendo os olhos. Belíssima, culta e charmosa, despertou muitas paixões e, apesar de ter recebido 49 pedidos de casamento, nunca aceitou nenhum. Mas amou muito, e isso para ela era o mais importante. Tinha personalidade forte e ficou conhecida por sua irreverência e espírito de contestação. Passou da fortuna à miséria, da exuberante beleza ao aspecto que lhe deixou reclusa durante os últimos anos de sua vida, por conta de uma doença de pele. No final de seus dias passou a morar no porão do palacete e, para sobreviver, alugava quartos a turistas estrangeiros. Vendeu tudo o que tinha para promover as reformas na casa que queria transformar em espaço público, mas era com simpatia que cedia o pátio para que os pipoqueiros do bairro guardassem suas carrocinhas. Podia ter vendido também a propriedade, de 2 mil metros quadrados, mais preferiu doá-la à cidade.
Em 1983 Laura prova sua sanidade mental, e em perfeitas condições, doou ao estado do Rio de Janeiro seu casarão na Avenida Vieira Souto, na praia de Ipanema. Seu objetivo era transformá-lo em um centro cultural.
Morreu cinco meses depois de oficializar esse desejo, no dia 22 de março de 1984, em sua cidade natal. A inauguração se deu dois anos após a sua morte. Seu sonho foi concretizado e o Casa de Cultura Laura Alvim é um endereço obrigatório na agenda cultural do Rio de Janeiro. Fonte: Famosos que partiram.
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