eu adoro David Gilmour e Ritchie Blackmore (são estilos e "praias" diferentes) cada um na sua vertente! um é Prog-Rock e o outro é Hard-Rock tradicional ........ AMBOS SÃO CLASSIC ROCK mas esta resenha sobre a Fender 0001 é algo muito especial ...... vamos lá:
David Gilmou levou para a festa dos 50 anos da Fender Stratocaster o ítem mais valioso de sua coleção. Trata-se da Stratocaster #0001, a mais antiga das Strato conhecidas, guardada no seu barco-estúdio junto com outros instrumentos de seu acervo. No concerto realizado em 2005, Gilmour se juntou a outros guitarristas para homenagear o modelo. Lá, tocou essa canção instrumental chamada “Marooned”, presente do disco pós Roger Waters ”The Division Bell”, de 1994. Gilmour tem um estilo próprio. Sem grandes firulas, ele despeja linhas harmoniosas e agudos precisos, sempre usando de efeitos para dar novas cores para seus os solos. Outro belo passeio www.youtube.com/watch?v=3W6hBI1SAL4 (28 de outubro de 2006 — This is David Gilmour playing Marooned at The 50th Anniversary Fender Stratocaster.)
As guitarras são objetos complexos, de personalidades fortes e bem distintas. Existe todo um universo de modelos, mas são três os principais: Telecaster, Stratocaster e Les Paul. Os modelos “Tele” são os mais simples. Seu clássico desenho entalhado num corpo sólido surgiu nos anos 50, dando aos músicos um instrumento leve e preciso. Caracterizada pela pouca presença de timbres graves, o som “magro” e estridente desse modelo é uma de suas marcas mais marcantes.
Possui dois captadores, geralmente de corpo simples. Um próximo ao braço do instrumento, com som mais seco, estalado, e, o outro, próximo ao apoio inicial das cordas, com um som bem anasalado; esses captadores são ligados por uma chave de três posições. Através dela, o instrumentista pode escolher entre o uso de cada um isolado, ou os dois em conjunto. Entre os guitarristas que utilizam esse modelo, dois em especial me chamaram a atenção pela sintonia com ela. Muddy Waters, um bluseiro de voz marcante e um modo particular de solar, e Keith Richards, lendário guitarrista dos Stones, que fez do clássico som aberto da guitarra junto de uma afinação peculiar, suas marcas registradas. A “Strato” é o modelo mais versátil e popular. Seu desenho clássico, inspirado em um baixo da linha Fender, proporciona um apoio confortável e é quase tão leve quanto a sua antecessora Telecaster. Mas é na vasta possibilidade de sonoridades que os seus três captadores simples proporcionam que a Stratocaster mais se destaca. O captador de corpo simples, localizado próximo ao braço, proporciona um som aveludado. O central tem característica seca e estalada, semelhante ao obtido na Telecaster, e o da ponte (onde apóiam-se as cordas), despeja um som anasalado e agudo. Outro grande diferencial da “Strato” é a sua chave de cinco posições de seleção dos captadores ativos. Além dos três já citados, o músico pode também combinar os dois primeiros ou os dois últimos, criando um timbre particular, tendo ainda uma alavanca de distorção como recurso para alcançar mais efeitos no som tocado.
Entre os guitarristas que marcaram o uso deste modelo, tenho dois em especial. Steve Ray Vaughan, americano que nos anos 80 fez o Blues ressurgir, com o seu um estilo agressivo e virtuoso de tocar, com forte influência de Hendrix, e David Gilmour, guitarrista do Pink Floyd, que explora em suas linhas melódicas e bem construídas os agudos do instrumento, usando também a sua versatilidade em prol da sonoridade psicodélica e progressiva característica do som da sua banda.
As Les Paul surgiram como uma resposta da Gibson e suas então semi-acústicas as novas Telecaster. É um modelo robusto e de acabamento bem feito. Dotada de dois captadores duplos, tem um som mais grave e encorpado que os dois modelos falados anteriormente. Estes dois captadores são selecionados por meio de uma chave no topo do corpo, com ajuste semelhante ao das ”Teles”. É um modelo de grande apelo, devido à popularidade dos músicos que o utilizam e da escolha em músicas mais pesadas. Entre os músicos, ligo dois em especial a ela. Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin, faz uso do modelo para dar corpo ao som pesado, fazendo os solos e melodias terem tanta presença quanto seus riffs. E Slash, que despontou com o Guns n’ Roses junto com o “boom” dos videoclipes nos anos 80. O chapéu e a Les Paul em punho passaram e ser as marcas do artista, que além do apelo visual, possui grande habilidade e domínio do instrumento.
As guitarras são objetos complexos, de personalidades fortes e bem distintas. Existe todo um universo de modelos, mas são três os principais: Telecaster, Stratocaster e Les Paul. Os modelos “Tele” são os mais simples. Seu clássico desenho entalhado num corpo sólido surgiu nos anos 50, dando aos músicos um instrumento leve e preciso. Caracterizada pela pouca presença de timbres graves, o som “magro” e estridente desse modelo é uma de suas marcas mais marcantes.
Possui dois captadores, geralmente de corpo simples. Um próximo ao braço do instrumento, com som mais seco, estalado, e, o outro, próximo ao apoio inicial das cordas, com um som bem anasalado; esses captadores são ligados por uma chave de três posições. Através dela, o instrumentista pode escolher entre o uso de cada um isolado, ou os dois em conjunto. Entre os guitarristas que utilizam esse modelo, dois em especial me chamaram a atenção pela sintonia com ela. Muddy Waters, um bluseiro de voz marcante e um modo particular de solar, e Keith Richards, lendário guitarrista dos Stones, que fez do clássico som aberto da guitarra junto de uma afinação peculiar, suas marcas registradas. A “Strato” é o modelo mais versátil e popular. Seu desenho clássico, inspirado em um baixo da linha Fender, proporciona um apoio confortável e é quase tão leve quanto a sua antecessora Telecaster. Mas é na vasta possibilidade de sonoridades que os seus três captadores simples proporcionam que a Stratocaster mais se destaca. O captador de corpo simples, localizado próximo ao braço, proporciona um som aveludado. O central tem característica seca e estalada, semelhante ao obtido na Telecaster, e o da ponte (onde apóiam-se as cordas), despeja um som anasalado e agudo. Outro grande diferencial da “Strato” é a sua chave de cinco posições de seleção dos captadores ativos. Além dos três já citados, o músico pode também combinar os dois primeiros ou os dois últimos, criando um timbre particular, tendo ainda uma alavanca de distorção como recurso para alcançar mais efeitos no som tocado.
Entre os guitarristas que marcaram o uso deste modelo, tenho dois em especial. Steve Ray Vaughan, americano que nos anos 80 fez o Blues ressurgir, com o seu um estilo agressivo e virtuoso de tocar, com forte influência de Hendrix, e David Gilmour, guitarrista do Pink Floyd, que explora em suas linhas melódicas e bem construídas os agudos do instrumento, usando também a sua versatilidade em prol da sonoridade psicodélica e progressiva característica do som da sua banda.
As Les Paul surgiram como uma resposta da Gibson e suas então semi-acústicas as novas Telecaster. É um modelo robusto e de acabamento bem feito. Dotada de dois captadores duplos, tem um som mais grave e encorpado que os dois modelos falados anteriormente. Estes dois captadores são selecionados por meio de uma chave no topo do corpo, com ajuste semelhante ao das ”Teles”. É um modelo de grande apelo, devido à popularidade dos músicos que o utilizam e da escolha em músicas mais pesadas. Entre os músicos, ligo dois em especial a ela. Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin, faz uso do modelo para dar corpo ao som pesado, fazendo os solos e melodias terem tanta presença quanto seus riffs. E Slash, que despontou com o Guns n’ Roses junto com o “boom” dos videoclipes nos anos 80. O chapéu e a Les Paul em punho passaram e ser as marcas do artista, que além do apelo visual, possui grande habilidade e domínio do instrumento.
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