Album: Voyage Of The Acolyte
Ano: 1975
Faixas:
1. Ace of Wands - 5:25
2. Hands of the Priestess - part 1 - 3:28
3. A Tower Struck Down - 4:53
4. Hands of the Priestess - part 2 - 1:34
5. The Hermit - 4:49
6. Star of Sirius - 7:08
7. The Lovers - 1:50
8. Shadow of the Hierophant - 11:45
Musicos:
Stephen Richard Hackett, Violão, Guitarra, Teclados, Efeitos Sonoros, Vocais, Sinos, Mellotron, Autoharp, Harmonium.
John Hackett, Flauta, Teclados, Sinos, Sintetizador Arp.
Mike Rutherford, Contra Baixo, Guitarra (12 cordas), Pedais de Contra Baixo.
Phil Collins, Percussão, Bateria, Vibrafone & Vocais, “Em Star of Sirius”.
Robin Miller, Oboe, Wind, Cor Anglais.
John Acock, Piano, Harmonium, Mellotron, Elka Rhapsody.
John Gustafson, Contra Baixo “Em Star of Sirius”.
Percy Jones, Contra Baixo “Em A Tower Struk Dowm”.
Nigel Warren, Green - Cello.
Nigel Green, Cello.
Sally Oldfield, Vocais “Em Shadow of Hierophant”.
http://rapidshare.com/files/154085336/Steve_Hackett-Voyage_Of_The_Acolyte__1975_.rar
É uma pérola do Prog. Rock. PRIMEIRO DISCO SOLO DE STEVE ainda com o Genesis!!!
Muito baseado em GENESIS, mas eu digo o contrário.
Aquela "sonoridade" Genesis vinha basicamente dos maravilhosos arranjos de Mr. Hackett.
Trata-se de um disco primoroso IMPECÁVEL, com momentos calmos, épicos que remontam coisas barrocas, medievais e muita pauleira com algumas colagens, efeitos sonoros e muita informação de Música Clássica especialmente nos arranjos de Flauta, Oboé, hamonium, sinos, mellotron etc....
Um Mix de coisas simples e tocantes com arranjos complexos e intrincados, somados a momentos enérgicos e suaves tudo junto num só disco.
UMA VIAGEM!!!
Eu tinha o Vinil original (made in England) com altas ilustrações, letras etc....
Agora tenho o CD edição Inglesa da Virgin Records. Mas eu afirmo com certesa que este é o melhor disco solo do Steve.
Os outros sempre foram meio mistureba, mas "ACOLYTE" me toca profundamente pelas melodias tocantes que remetem à viagens medievais etc....
EU ACONSELHO!!! BAIXEM e se acostumem, pois a sonoridade tem pitadas de GENSESIS mas é algo muito próprio de um puta Musico, pois estamos falando de Mr. Steve Hackett. Eu tive a honra de ver cara-à-cara o Steve no Hotel Nacional em São Conrado na TOUR de 1977 quando o Genesis tocou no Maracanãzinho!!!
Foi o maior show de som e tecnologia que eu já tinha visto até hoje!!! Sempre acehi que eles estavam 30 anos na frente!!!
abçs,
Tulio e vejam (ouçam) pelo youTube: (O DISCO INTEIRO)!!!
http://www.youtube.com/watch?v=5XiVMrAs6H0
http://www.youtube.com/watch?v=4M_9085G-hM
http://www.youtube.com/watch?v=c2dfTcbsM-I
http://www.youtube.com/watch?v=rrvCK4exx9E
http://www.youtube.com/watch?v=3Qwm4CAZZ0I
http://www.youtube.com/watch?v=4Aq6opIQeDg
http://www.youtube.com/watch?v=59lUjQ01uZA
http://www.youtube.com/watch?v=zfA5mFcbm1w
http://www.youtube.com/watch?v=hyoy1kynh_k
COMMENTS:
Trata-se de um album um tanto até complexo, e mesmo que com uma grande influência em Genesis como não poderia ser diferente, o guitarrista conseguiu colocar um tempero próprio nas composições, um disco altamente melodioso que alem das otimas guitarras, se pode destacar os trabalhos de teclados e flautas, flautas que vale lembrar tocadas por John Hackett, irmão do guitarrista e que seguiria com ele por toda a carreira. Tá certo que se Tony Banks tambem estivesse nesse album, seria muito difícil de dizer que se tratava de um album solo e não um disco do Genesis, mas o que de fato deixou o tecladista de fora do projeto foi o que mais tarde tambem seria um dos motivos da saída de Hacket do grupo, Banks com as suas teclas apagava demais todo o brilhantismo de Hacket.
Acho o disco tambem, com um clima bastante sombrio, seja pelas suas harmonias, seja liricamente, inclusive, mesmo que discretamente se pode notar um "q" de misticismo nas composições como é o caso de Hands of Priestess e The Hermit.
A capa, e todas a ilustrações do álbum foram feitas por Kim Poor, esposa de Hackett. Kim é pintora, e fez varias capas alem dessa para os discos de Hackett, como Spectral Mornings e Defector. Kim nasceu em solo inglês, mas veio para o Brasil, essa fato contribuiu muito para que Hackett se apaixonasse pela nossa cultura, fazendo chegar a ponto de fazer musicas do que se chama de samba rock, e sons tipicamente brasileiros.
Ace of Wands, o album já começa de forma maravilhosa, otima bateria, sintetizadores muito bem encaixados e uma guitarra que ao mesmo tempo que se parece um tanto agitada, em nada soa com agresividade.
Hands of the Priestess Pt. I é uma composição bela e simples, praticamente toda acústica, aqui sem dúvida alguma o destaque vai pra flauta de John Hackett que toca de forma totalmente hipnotizante sobre uma cama de belos arranjos de teclados e violões e sem ceros momentos de "choros" de guitarra.
A Tower Struck Down, um estilo bem diferente sobre o que o disco havia mostrado até o momento, é uma faixa de altos de baixo, ao mesmo tempo que se tem arranjos muito bem estruturados em sua base de baixo, tambem se encontra coisas dispensáveis, como é o caso da parada que a musica tem no meio. Um outro otimo momento são as ultilizações dos sintetizadores, foram de muito bom gosto.
Hands of the Priestess, Pt. 2, não sei se realmente seria necesssário dividir a musica em duas partes, o mesmo que disse pra primeira parte digo pra segunda.
The Hermit, finalmente a primeira faixa com vocais, acho essa faixa uma musica bonita, Hackett mais ou vez trabalhou super bemo seu violão, mas nada demais, mesmo sabendo que Hackett não é nenhum vocalista excepcional, pra proposta do disco ficou um vocal que em nada comprometeu, e uma letra muito boa.
Star of Sirius, sem dúvida alguma, um dos destaques do disco, cantada por Phil Collins, pode ser inclusive considerada a balada do trabalho, talvez até mesmo pelo vocal do Collins, essa é a que eu acho com mais cara de Genesis, principalmente com algo que a banda faria em Wind Whutering. Uma otima musica que em momentos chega a emocionar pelo forma que é cantada, faixa muito bem distribuida entre partes calmas com teclados e flautas, e partes mais agitadas com bateria e guitarra.
The Lovers, acho que o volume excessivamente baixo dessa faixa compromete o resultado final dela, não é que seja uma faixa ruim, mas pelo motivo a que me referi acabou ficando meio apagada no disco.
Shadow of the Hierophant, um épico, musica simplesmente impressionante, o melhor de fato ficou guardado pro final, de uma sonoridade altamente dramática, alem de aqui ter algo que não se tem em outras faixas, vocais feminino, muito bem feitos por Sally Oldfield, irmã de Mike Oldfield. O Mellotron aqui faz boas atuações, a guitarra dramatizada e repetitiva de Hackett inclusa em certos trechos, parece chorar em meio a música, pode-se dividir essa faixa em duas partes, a primeira cantada por Oldfield, e a segunda é uma composição instrumental, única, e tenebrosa com direito a um dos melhores finais de musicas de que eu tenho notícia, uma linha de progressão musical hiper evolutiva, baseada em um riff sobrenatural, crescente e crescente, até a exaustão, com direito a coral e sinos, em uma instrumentação, devastadora, quando chega em seu ápice, começara a ficar mais baixa, na mesma melodia sempre, se despedindo, deixando qualquer um de boca aberta...
Acho o disco tambem, com um clima bastante sombrio, seja pelas suas harmonias, seja liricamente, inclusive, mesmo que discretamente se pode notar um "q" de misticismo nas composições como é o caso de Hands of Priestess e The Hermit.
A capa, e todas a ilustrações do álbum foram feitas por Kim Poor, esposa de Hackett. Kim é pintora, e fez varias capas alem dessa para os discos de Hackett, como Spectral Mornings e Defector. Kim nasceu em solo inglês, mas veio para o Brasil, essa fato contribuiu muito para que Hackett se apaixonasse pela nossa cultura, fazendo chegar a ponto de fazer musicas do que se chama de samba rock, e sons tipicamente brasileiros.
Ace of Wands, o album já começa de forma maravilhosa, otima bateria, sintetizadores muito bem encaixados e uma guitarra que ao mesmo tempo que se parece um tanto agitada, em nada soa com agresividade.
Hands of the Priestess Pt. I é uma composição bela e simples, praticamente toda acústica, aqui sem dúvida alguma o destaque vai pra flauta de John Hackett que toca de forma totalmente hipnotizante sobre uma cama de belos arranjos de teclados e violões e sem ceros momentos de "choros" de guitarra.
A Tower Struck Down, um estilo bem diferente sobre o que o disco havia mostrado até o momento, é uma faixa de altos de baixo, ao mesmo tempo que se tem arranjos muito bem estruturados em sua base de baixo, tambem se encontra coisas dispensáveis, como é o caso da parada que a musica tem no meio. Um outro otimo momento são as ultilizações dos sintetizadores, foram de muito bom gosto.
Hands of the Priestess, Pt. 2, não sei se realmente seria necesssário dividir a musica em duas partes, o mesmo que disse pra primeira parte digo pra segunda.
The Hermit, finalmente a primeira faixa com vocais, acho essa faixa uma musica bonita, Hackett mais ou vez trabalhou super bemo seu violão, mas nada demais, mesmo sabendo que Hackett não é nenhum vocalista excepcional, pra proposta do disco ficou um vocal que em nada comprometeu, e uma letra muito boa.
Star of Sirius, sem dúvida alguma, um dos destaques do disco, cantada por Phil Collins, pode ser inclusive considerada a balada do trabalho, talvez até mesmo pelo vocal do Collins, essa é a que eu acho com mais cara de Genesis, principalmente com algo que a banda faria em Wind Whutering. Uma otima musica que em momentos chega a emocionar pelo forma que é cantada, faixa muito bem distribuida entre partes calmas com teclados e flautas, e partes mais agitadas com bateria e guitarra.
The Lovers, acho que o volume excessivamente baixo dessa faixa compromete o resultado final dela, não é que seja uma faixa ruim, mas pelo motivo a que me referi acabou ficando meio apagada no disco.
Shadow of the Hierophant, um épico, musica simplesmente impressionante, o melhor de fato ficou guardado pro final, de uma sonoridade altamente dramática, alem de aqui ter algo que não se tem em outras faixas, vocais feminino, muito bem feitos por Sally Oldfield, irmã de Mike Oldfield. O Mellotron aqui faz boas atuações, a guitarra dramatizada e repetitiva de Hackett inclusa em certos trechos, parece chorar em meio a música, pode-se dividir essa faixa em duas partes, a primeira cantada por Oldfield, e a segunda é uma composição instrumental, única, e tenebrosa com direito a um dos melhores finais de musicas de que eu tenho notícia, uma linha de progressão musical hiper evolutiva, baseada em um riff sobrenatural, crescente e crescente, até a exaustão, com direito a coral e sinos, em uma instrumentação, devastadora, quando chega em seu ápice, começara a ficar mais baixa, na mesma melodia sempre, se despedindo, deixando qualquer um de boca aberta...
POW!!! EU ADORO ESSE KARA!!!! foi ele inclusive o inventor do "Tapping" que depois foi usado por Eddie van Hallen, Zakk Wilde etc...
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