sábado, 16 de julho de 2016

A História dos Tambores


Estudiosos consideram que a voz foi o primeiro instrumento musical surgido.

Seguindo esse raciocínio poderemos considerar os instrumentos percussivos, os primeiros instrumentos criados pela humanidade, uma vez que, batendo seus bastões ou os próprios pés no chão ou em pedras e madeiras, os homens da Antiguidade já marcavam o ritmo para as danças e cerimônias religiosas e até se comunicavam por esse meio.

Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco (furado). 
Estes troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e eram percutidos com as mãos. 
Os tambores mais antigos descobertos em escavações arqueológicas pertencem ao período Neolítico. 
Um tambor encontrado numa escavação na Moldávia foi datado de 6.000 anos antes de Cristo. 
Na Mesopotâmia (Iran) foram encontrados pequenos tambores (tocados tanto verticalmente quanto horizontalmente) datados de 3000 anos antes de Cristo. 
Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos Egípcios, de 4000 anos antes de Cristo.

A diversidade de instrumentos percussivos é imensa: são bongôs, tímpanos, tamborins, pandeiros, congas, entre outros.

No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas. 
Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia efeitos sonoros com címbalos de bronze.

Com a invenção do pedal todas essas pessoas se tornaram desnecessárias.

O primeiro pedal prático (funcional) foi inventado em 1910 por, Willian F. Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do pedal em metal fundido que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para criação dos modelos mais avançados que temos hoje.

O Classico pedal Speed King tem seu projeto em 1932 e novamente Willian F. Ludwig se supera!

Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria foi a estante para caixa!
Antes os bateristas usavam cadeiras para apoiá-las ou dependurava o instrumento nos ombros com uso de correias.

Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. 
E assim nasceu a bateria ou “trap set” como foi chamada inicialmente.

Hoje, em evolução constante, a bateria recebe cada vez mais atenção de fábricas e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos.

As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil e nós como admiradores desse instrumento devemos estar atualizados com essa evolução, buscando a cada dia conhecer mais o instrumento.

Hoje não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos, indicado como uma das maiores influências perante o baterista no que concerne à disposição dos elementos, sendo que depende da preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas. 

A adição de tom-tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira, canecas, (pads) eletrônicos devidamente ligadas a samplers, ou qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem mais de acordo com o gosto pessoal e/ou estilo do músico. 

Alguns bateristas, como Neil Peart, Mike Portnoy ou Terry Bozzio, elaboraram conjuntos de bateria fora do normal, utilizando-se de diversos elementos, tais como roto-tons, gongos ou tom-tons afinados em correspondência com notas musicais, possibilitando ao baterista, para além da execução rítmica, contribuir melodicamente para a música. 

A década de 70 foi prolífica no surgimento destes conjuntos fora do normal, apreciados pelos amantes da bateria, os power tons, double-Bass, etc .... 

Hoje em dia, o aparecimento de novas técnicas e maneiras de encarar o instrumento, permite com que ele continue em evolução e exija cada vez mais dedicação por parte de seus praticantes.

Bateria é um sacerdócio
Estude sempre!
Pratique!
Se atualize!
Não existe Músico pronto ou formado!
abçs, Tulio



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