quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DOUTRINA ESPÍRITA

KARDECISMO - (atenção, Evangélicos, Católicos etc.... vão ter que Ler tudo pra entender a puresa e a intenção da Doutrina -  e não aqueles julgamentos errôneos de que isso ou aquilo é Religião do Diabo)!!!
Pode até existir coisas assim, mas não é da DOUTRINA ESPÍRITA ..... porque o termo Espírtia causou grande confusão com outras seitas e nada mais ......

O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".

A juventude e a atividade pedagógica

Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.
Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdun, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados.

Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração.

Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?

A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet.

Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia, comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país. Publicou diversas obras sobre Educação.

Das mesas girantes à Codificação

Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a freqüentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.

Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Rivail dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e religioso, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem. Adotou, nessa tarefa, o pseudônimo que o tornaria conhecido – Allan Kardec – nome esse, segundo o que teria lhe dito um espírito, que teria utilizado em uma encarnação anterior como Druida.

Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos (65 anos incompletos) de idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos, Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.

Em seu sepultamento, o astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, Camille Flammarion, proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:

Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra... Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (...) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista! - Camille Flammarion

O professor Rivail escreveu diversos livros pedagógicos, dentre os quais destacam-se:
• 1824 - Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família
• 1828 - Plano proposto para melhoramento da Instrução Pública
• 1831 - Gramática Francesa Clássica
• 1846 - Manual dos exames para os títulos de capacidade
• 1846 - Soluções racionais das questões e problemas da Aritmética e da Geometria
• 1848 - Catecismo gramatical da língua francesa
• 1849 - Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona
• 1849 - Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas

As cinco obras fundamentais que versam sobre o Espiritismo, sob o pseudônimo Allan Kardec, são:
• O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;
• O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, em janeiro de 1861;
• O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;
• O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865;
• A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.

Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:

• Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de janeiro de 1858 a 1869;
• O que é o Espiritismo (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;
• Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no Brasil pela editora O Pensamento)
• O Espiritismo em sua expressão mais simples, em 1862;
• Viagem Espírita de 1862 (publicada no Brasil pela editora O Clarim).
Após o seu falecimento, viria à luz:
• Obras Póstumas, em 1890.
Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:
• O principiante espírita (pela editora O Pensamento)
• A Obsessão (pela editora O Clarim)

Citações
• "A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação." (O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. 2)

• "Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas." (A Gênese, Capítulo I, item 14)

"(...) o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são eterno. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje..." (Revista Espírita 1861, pág. 297-298)

Missão de Allan Kardec - "A missão dos reformadores está cheia de escolhos e de perigos e a tua é rude, disso te previno, porque é o mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar." - Espírito Verdade (Obras Póstumas)

“Escrevo esta nota no dia 1º de janeiro de 1867, dez anos e meio depois que esta comunicação me foi dada, e verifico que ela se realizou em todos os pontos, porque experimentei todas as vicissitudes que nela me foram anunciadas. Tenho sido alvo do ódio de implacáveis inimigos, da injúria, da calúnia, da inveja e do ciúme; têm sido publicados contra mim infames libelos; as minhas melhores instruções têm sido desnaturadas; tenho sido traído por aqueles em quem depositara confiança, e pago com a ingratidão por aqueles a quem tinha prestado serviços. A Sociedade de Paris tem sido um contínuo foco de intrigas, urdidas por aqueles que se diziam a meu favor, e que, mostrando-se amáveis em minha presença, me detratavam na ausência.

Disseram que aqueles que adotavam o meu partido eram assalariados por mim com o dinheiro que eu arrecadava do Espiritismo. Não mais tenho conhecido o repouso; mais de uma vez, sucumbi; sob o excesso do trabalho, tem-se-me alterado a saúde e comprometido a vida.

“Entretanto, graças à proteção e à assistência dos bons Espíritos, que sem cessar me têm dado provas manifestas de sua solicitude, sou feliz em reconhecer que não tenho experimentado um único instante de desfalecimento nem de desânimo, e que tenho constantemente prosseguido na minha tarefa com o mesmo ardor, sem me preocupar com a malevolência de que era alvo. Segundo a comunicação do Espírito Verdade, eu devia contar com tudo isso, e tudo se verificou.” - Allan Kardec

O que é Espiritismo? Kardecismo...
A maioria das pessoas, quando ouve ou lê a palavra Espiritismo vincula a idéia, automaticamente, a mais uma religião, entre as milhares que existem no mundo.

Há os que confundem o Espiritismo com práticas de umbanda, quimbanda e candomblé, por total ignorância, pois não tiveram oportunidade de tomar conhecimento da absoluta diferença. Mas, há, também, os que sabem dessa diferença; porém, levados pelo radicalismo e pela intolerância, insistem em pregar a vinculação.

Afinal de contas, o que é o Espiritismo?

Leiamos Kardec: O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações.

Embora a maioria dos praticantes espiritistas não trabalhem seu aspecto científico, este é o que dá segurança e firmeza a fé dos espíritas, pois, a Doutrina ensina que “Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade“.

Não admite fé cega, aquela que é baseada na doutrina do “porque sim”, e orienta a fé raciocinada.

Mas há quem afirme, equivocadamente, que a Ciência não aceita o Espiritismo e até que o Espiritismo vai de encontro a Ciência. É um absurdo. O respeito do Espiritismo para com a Ciência é tão grande que quando a Doutrina veio ao mundo, por obra dos Espíritos, o seu codificador, altamente inspirado, afirmou, com o aval dos próprios Espíritos Superiores: “Se algum dia a Ciência comprovar que a Doutrina está errada em algum ponto, cumpre ao espírita abandonar esse ponto equivocado e seguir a orientação da Ciência“.

É importante frisar, também, que a presunção de muitos homens (que se dizem de ciência) quer impôr ao mundo que as propriedades da matéria são apenas aquelas que eles conhecem.

Mas, talvez você, assim como outras pessoas, afirme: “Eu já freqüentei a casa da dona Fulana e não vi nada que pudesse ser chamado de ciência”. Claro, você tem razão. O Espiritismo não são essas coisas que se pratica na casa da dona Fulana, da “mãe” Ciclana ou do “pai” Beltrano, apesar dessas pessoas fazerem questão de denominarem suas práticas como sendo espiritas.

Conheço muita gente que se diz conhecedora do Espiritismo afirmando coisas assim: “Eu já freqüentei, por muito tempo, o Centro tal…”mas ainda usa expressões do tipo “mesa branca, linha branca, etc…”, o que prova total desconhecimento da doutrina, uma vez que esse negócio de mesa branca é coisa que nunca existiu no Espiritismo. Existem pessoas que dizem conhecer o Espiritismo, ou até que se dizem espiritas, mas morrem de medo de defunto, visitam cemitérios nos dias de finados, como se os seus entes desencarnados estivessem ali; acendem velas, etc… É engraçado, mas, também, é uma prova de que nada sabem sobre o assunto.

É importante esclarecer essa questão: considerando que a mediunidade é uma faculdade humana e não uma propriedade do Espiritismo, muita gente se aproveita dela, ou finge possuí-la, para praticar, em sua residência, sessões de “atendimento” a pessoas, na maioria das vezes cobrando, direta ou indiretamente, dizendo-se espírita, porém, propondo fazer pelas pessoas o que elas querem e não o que elas precisam. Propõe ajuda para conseguir emprego, mesmo sem essa pessoa ter afinidade com o trabalho, ajuda para conseguir namorados, passar em concursos, livrar-se de enfermidades, ganhar em loterias, etc…

O pior é que alguns chamados líderes religiosos, ou “defensores” do religiosismo tradicional quando querem atacar o Espiritismo, preocupados em exibir uma cultura que não tem, citam supostas experiências próprias, que nada mais são que algum tempo vivido em algumas dessas casas, na convivências com essas “mães” ou “pais”, que sempre terminam decepcionando.

O Espiritismo é uma Doutrina baseada nos ensinamentos de Jesus (o maior exemplo de coerência e Amor do qual o mundo já teve conhecimento), que respeita a liberdade das pessoas, que não cerceia a liberdade de pensar de ninguém, que não aponta dedo para ninguém, que não julga e não diz ser dona exclusiva da verdade.

O Espiritismo tem o maior respeito por todos os segmentos religiosos, principalmente pelos grandes vultos da humanidade que foram, ou que são, membros de outras religiões, como o Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Madre Teresa de Calcutá, Teresa DÁvila, Irmã Dulce, o pastor protestante Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Buda e muitos outros servidores da humanidade, independente da crença que professam.

O Espiritismo não faz proselitismo e jamais dirá que um católico está errado, porque está na igreja católica, ou que um protestante está errado, por seguir uma das centenas de ramificações do protestantismo.

O Espiritismo não obriga ninguém a absolutamente nada, nem mesmo a frequentar Centros ou a participar de reuniões espiritas.

Não adota quaisquer rituais, não admite velas, incensos, altares, paramentos, dízimos ou qualquer espécie de pagamento, direto ou indireto, por uma orientação espiritual. Não discrimina ninguém.

A sua concepção de Deus é totalmente diferente da convencional: Deus é soberanamente bom, justo, misericordioso e não pode ser nivelado a inferioridade humana. Portanto, não admite qualquer conceito que define Deus como violento, cruel, sanguinário, vingativo, discriminador, incoerente e inconsequente.

A Justiça de Deus não pode ser comparada com a justiça dos homens, pois a lógica Espírita admite que “Deus não castiga e não perdoa ninguém”, já que, para castigar estaria sendo intolerante com as falhas de “crianças” ignorantes e atrasadas; para perdoar, implicaria que tivesse sido ofendido antes. Admitir Deus ofendido é algo que contraria o bom senso.

Eis o verdadeiro e único Espiritismo.

O que é e o que não é Espiritismo? Kardecismo!
Este texto, elaborado pelo Grupo Espírita Apóstolo Paulo, é uma extensão do artigo O que é Espiritismo?

Existe uma confusão muito grande a respeito do que é ou não é Doutrina Espírita ou Espiritismo. Isto porque há pessoas que não sabem que as palavras “espírita” e “espiritismo” foram criadas em 1857, na França, pelo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec. Somente deveriam utilizarem-se destes termos os locais religiosos ou pessoas que seguissem os postulados desta doutrina.

Assim, cultos e religiões que de alguma forma têm em suas práticas a comunicação de Espíritos e a crença na reencarnação são confundidas erroneamente com o Espiritismo. Na verdade, embora mereçam todo o respeito dos espíritas verdadeiros, estas seitas são adeptas do espiritualismo ou esoterismo, e não do Espiritismo. Todos aqueles que acreditam na existência do Espírito são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas, praticantes do Espiritismo.

Para que uma casa religiosa seja espírita, ela deve seguir os ensinamentos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus. Geralmente, os locais espíritas recebem o nome de: Centro, Grupo, Casa, Sociedade, Instituição ou Núcleo Espírita. Deve ser legalmente constituído, de acordo com as leis vigentes no país em que está instalado. Mesmo ostentando este nome, quem os visita necessita estar atento para quais as atividades e as formas como as mesmas são praticadas por seus dirigentes e auxiliares. Visando ajudar àqueles que não conhecem o Espiritismo, mostraremos abaixo o que se encontra e o que não deve ser encontrado em uma casa espírita verdadeira.

Palestras: todo centro espírita tem o seu momento de esclarecimento doutrinário. As exposições geralmente são sobre a Codificação espírita e o Evangelho de Jesus, em uma ligação direta com nosso cotidiano. Não há nenhum ritual antes dos trabalhos, a não ser uma prece evocando a proteção de Jesus e dos bons Espíritos (geralmente, a oração é feita em pensamento). Em algumas oportunidades, antes ou no final das palestras, alguns grupos fazem a apresentação de corais musicais, quase sempre formados por grupos de jovens. Porém, este tipo de procedimento não é aconselhável, sendo indicado que seja praticado em datas e horários diferentes dos trabalhos espirituais e de esclarecimento ao público, exatamente para se evitar confusões e mal-entendidos.

Explanações e orações ao som de músicas, batuques, atabaques: o Espiritismo não utiliza instrumentos musicais para exortar o público ou evocar Espíritos. Não há o uso de qualquer instrumento durante os trabalhos.

Trajes normais: os trabalhadores de uma casa espírita trajam-se normalmente, de forma simples. A discrição deve fazer parte dos que trabalham no local, pois ali estão para auxiliar as pessoas que buscam orientação para seus problemas materiais e espirituais.

Trajes especiais: o Espiritismo não tem roupas especiais para os dias de trabalhos ou mesmo no dia-a-dia dos seus adeptos. Enfeites, amuletos, colares, vestimentas com cores que significariam o bem (branca) ou o mal (negra, vermelha) não têm fundamento para o espírita.

Inexistência de rituais, amuletos e imagens: o verdadeiro centro espírita não pratica em suas atividades nenhum tipo de ritual. A Doutrina Espírita segue o que o Mestre Jesus ensinou: que Deus é Espírito, e deve ser adorado em espírito e verdade. Portanto, sem a necessidade de nada material para contatarmos com a espiritualidade.

Presença de rituais como: ajoelhar-se frente a algo ou alguém, beijar a mão ou louvar os responsáveis pela casa, benzer-se, sentar-se no chão ou ficar levantando e sentando durante os trabalhos, proferir determinadas palavras (mantras) para evocar os Espíritos. Nas sedes dos verdadeiros centros espíritas nada disso é cultivado, como também imagens de santos ou personalidades do movimento espírita, amuletos de sorte, figuras que afastam ou atraem maus Espíritos, incensos, velas e tudo o mais que seja material e que teoricamente serviria de ligação com o mundo espiritual.

Animais para sacrifício: o local que possui este tipo de prática ou decoração não é espírita. O Espiritismo é contrário a qualquer tipo de sacrifício animal. Espíritos que pedem este tipo de atividade são Espíritos atrasados, ignorantes da Lei de Deus e muitas vezes maléficos, que podem prejudicar a vida de quem dá ouvidos aos seus baixos desejos.

Comunicação particular com os Espíritos: os grupos espíritas têm reuniões específicas e íntimas para que os trabalhadores da casa, aptos e preparados durante longos estudos para tal, possam comunicar-se com os Espíritos. E através deles, obter informações do mundo espiritual, orientações e mesmo ajudar no afastamento de perturbações espirituais que porventura estejam prejudicando alguém. Todo este cuidado baseia-se na orientação dos próprios Espíritos superiores, responsáveis pela elaboração do Espiritismo, como também no alerta de João, o Evangelista, que em sua 1ª Epístola, capítulo IV, versículo 1, diz: “Amados, não creiais em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus”. Agindo assim, o centro espírita evita o máximo possível a influência de Espíritos zombeteiros e maldosos, que muitas vezes vêem neste contato com os encarnados a oportunidade de tecer comentários mentirosos e doutrinas esdrúxulas. A seriedade de reuniões fechadas os intimida, favorecendo a presença dos Espíritos esclarecidos.

Há alguns tipos de trabalhos mediúnicos, principalmente de psicografia (escrita dos Espíritos através de médiuns), onde pessoas levam até lá o nome de entes desencarnados para tentarem a comunicação dos mesmos através da mediunidade, e ficam observando a manifestação. O médium Francisco Cândido Xavier, da cidade mineira de Uberaba, é um destes exemplos. Porém, nestes casos, o Espírito não se comunica diretamente com seu parente. Apenas influencia o médium, que escreverá, de forma discreta e ordenada, a mensagem do além.

Comunicação de Espíritos em público: a Doutrina Espírita é contrária a este tipo de manifestação, cercada geralmente de curiosidades e interesses materiais, ao invés do bom senso que deve permear toda comunicação espiritual. Há locais em que os médiuns recebem seus “guias” ou “Espíritos protetores”, teoricamente responsáveis pelo funcionamento da casa, e orientam os consulentes sobre qualquer tipo de dúvida. Muitas vezes, as respostas dadas por este tipo de Espírito não têm base científica ou doutrinária alguma, seguindo apenas seu próprio conhecimento, que pode ser limitado. Em vários destes lugares em que há a manifestação pública, as entidades espirituais são servidas de fumo, bebida, comida, ingeridas pelo médium incorporado. Com isso, mostram a limitação destes Espíritos, ainda muito apegados aos vícios e prazeres materiais.

Desenvolvimento cauteloso da mediunidade: a Doutrina Espírita explica que todo ser vivo tem mediunidade, pois é através dela que os encarnados recebem influências boas e más do mundo espiritual, que servirão de ajuda ou aprendizado no decorrer de suas existências terrenas. São chamados de médiuns aqueles capazes de proporcionar a manifestação dos espíritos. O Espiritismo adverte que para poder ampliar esta ligação com o mundo espiritual, é necessário que o médium passe por uma série de preparativos.

Anos de estudo, maturidade, modificação moral constante, vida regrada, abstendo-se dos vícios mais grosseiros, como o fumo e a bebida, são algumas das regras básicas para que o indivíduo possa vir a desenvolver sua mediunidade, e estão contidas em “O Livro dos Médiuns” . Os centros espíritas verdadeiros não aconselham a pessoa a trabalhar mediunicamente sem antes passar por este período e preparação citados. Muito menos diz que alguém “precisa” desenvolver a mediunidade. Ninguém é obrigado a nada, afirma a Doutrina. Todos têm seu livre-arbítrio, e mesmo que o ser tenha um canal mediúnico amplo, próprio para o desenvolvimento da mediunidade, e não quiser desenvolvê-lo, não há problema. Tudo o que é forçado é prejudicial ao homem.

Desenvolvimento mediúnico forçado: se ao chegar em um ambiente espiritualista alguém afirmar que sua mediunidade “precisa” ser desenvolvida, caso contrário você sofrerá as conseqüências materiais e espirituais; que sua vida será um transtorno; que os Espíritos estão lhe chamando para o trabalho; que esta é a sua missão; com certeza este não é um local que segue a Doutrina Espírita. Há seitas e religiões afro-brasileiras que obrigam a pessoa a desenvolver-se mediunicamente e depois as ameaçam com terríveis problemas futuros se elas deixarem de “trabalhar”. Isto gera angústia, medo e desespero nos envolvidos, que geralmente acabam vítimas de graves obsessões (influência maléfica persistente de um Espírito atrasado sobre outro ser). Cuidado!

Não há promessas de curas: o verdadeiro centro espírita não promete a cura para quem o procura. A Doutrina afirma que a cura de uma influência espiritual ou doença material depende de uma série de fatores, entre os quais a modificação moral do enfermo, sua necessidade, seus problemas relacionados com encarnações anteriores e acima de tudo, se há ou não a permissão de Deus para que haja a solução da dificuldade. Muitas vezes, o sofrimento é um período necessário para o ser refletir sobre sua existência, e o único que sabe quando é a hora disso terminar é o Criador. O que o centro espírita faz é um pronto-socorro aos necessitados de amparo e esclarecimento, é de todas as formas possíveis (orações, tratamentos espirituais, passes, orientações morais e materiais) tenta minimizar o sofrimento alheio, rogando a Jesus que se o Pai permitir, que interceda junto ao indivíduo.

Promessas de cura: qualquer lugar que prometa a cura de problemas espirituais ou materiais, sem levar em consideração os fatores já citados, não é um local espírita. Condicionar uma cura à frequência exclusiva naquele ambiente, ao pagamento de dinheiro ou bens materiais, ou mesmo à “força da casa” não tem base no Espiritismo e foge do bom senso que regula as leis de Deus. Estas, não podem ser modificadas de acordo com nossa vontade. Por isso, prometer algo que não depende apenas de nós mesmos beira a irresponsabilidade e pode levar a pessoa desesperada ao desequilíbrio total ou à descrença em Deus.

Passes simples: o passe é um método utilizado dentro dos centros espíritas. Nada mais é do que a simples imposição das mãos de médiuns sobre a fronte de outras pessoas, transmitindo-lhes fluidos magnéticos e espirituais (energias positivas do próprio médium e de bons Espíritos), no intuito de fortalecer-lhes o corpo e a parte espiritual. Tem duração em média de 30 segundos a 01 minuto. Geralmente, é aplicado dentro de salas específicas, após a palestra, individual ou coletivamente, com o público sentado e o passista de pé. Apenas são feitas orações, em pensamento, pelos médiuns, rogando o amparo de Jesus àqueles que estão recebendo os fluidos. Os passistas não ficam incorporados pelos Espíritos, apenas recebem sua influência mental e fluídica. Importante: nunca há necessidade do passista tocar a pessoa que recebe o passe. Toques, apertos, carícias têm grandes possibilidades de serem mal-interpretados, gerando confusões, e por isso são dispensados no centro espírita.

Passes com movimentos: locais em que os passes são aplicados com movimentos bruscos, utilizando objetos, baforadas de cigarro ou charuto, estalando-se os dedos, repetindo mantras e cânticos, tocando várias partes do corpo do receptor não são centros espíritas. Passistas que transmitem os passes incorporados por entidades, fazendo orientações ou conversando normalmente, não são médiuns espíritas.

Todo o serviço espiritual é gratuito: o verdadeiro centro espírita não cobra nenhuma orientação ou ajuda espiritual de seu público, nem condiciona o recebimento de curas ou salvação às doações. Dar de graça o que de graça receber, ensinou Jesus, em alusão aos conhecimentos espirituais. Não aceita dinheiro por serviços prestados mediunicamente. Seus dirigentes e trabalhadores têm profissões próprias, que lhes dão o sustento financeiro necessário para suas vidas. Quem sustenta materialmente a casa espírita são seus trabalhadores, através de doações mensais, destinadas ao pagamento de aluguéis, manutenção, divulgação doutrinária e aquisição de alimentos, roupas e demais objetos a serem distribuídos às famílias carentes ou instituições filantrópicas que sejam assistidas pelo grupo. Todo valor arrecadado será exposto em balanços mensais, para que tanto trabalhadores como frequentadores tenham acesso sobre onde é investido o dinheiro do centro espírita. Caso algum frequentador da casa queira doar algo ao núcleo, é preferível que a doação seja feita em gêneros alimentícios, roupas, materiais de construção e afins, que poderão ser destinados aos carentes ou mesmo utilizados na manutenção da casa. Se houver por algum motivo uma doação em dinheiro, o centro espírita deverá fornecer um recibo ao doador e inscrever esta doação no balanço mensal do grupo.

Cobrança pela ajuda espiritual: todo local que cobra dinheiro, favores ou exige qualquer coisa ou favor material devido à ajuda espiritual prestada não é um centro espírita. A cobrança financeira é própria de pessoas que vivem da exploração da crença alheia, contrariando os ensinos de Jesus. Há seitas que pedem dinheiro aos seus assistidos afirmando que será usado para o feitio de trabalhos espirituais, como a compra de velas, comida, roupas e coisas do gênero. Isso não é Espiritismo. Espíritos que se prestam a fazer serviços espirituais em troca de coisas materiais são entidades atrasadas, que nada de bom podem trazer aos que os procuram.

Não podemos comprar a paz de espírito e tranquilidade que buscamos, é isto que prega a Doutrina Espírita. Se não for esta a orientação do local, com certeza não é um ambiente espírita.

GRANDIOSIDADE (por Tulio Fuzato)

Quero expressar a GRANDIOSIDADE e PROFUNDIDADE desta Santa Doutrina, ainda Tabú para muitos irmãos nosso que NÃO ENTENDEM ou NÃO ACEITAM O FUNDAMENTO LÓGICO DA RE-ENCARNAÇÃO, coisa bem simples de se entender!!! (Foi extraído das sagradas escrituras)!!!
imaginem Amigos se Deus que é todo Amor e Justiça fornecesse apenas uma única vida para cada ser humano???? imaginem??? um nasce rico lindo de olhos azuis, cresce em berço de ouro, casa-se com uma Loira maravillhosa e tem uma vida cheia de vitórias e alegrias. o outro, nasce pobre, segregado, na favela ..... vira Marginal e morre num confronto com a Polícia depois de matar uns 10 pelo menos. O Primeiro foi pro "Céu" e o segundo pro "inferno" um viverá pra sempre a glória, o outro o fogo eterno??? SERIA DEUS TÃO INJUSTO E IMBECIL que pelas Leis de ação e reação, causa e efeito (Leis que ele mesmo criou e que são Universais e imutáveis), NÃO HAVERIA UMA CHANCE??? UMA NOVA OPORTUNIDADE??? o que são 1000 anos para o Espírito???? uma vida carnal é apenas um capítulo na GRANDIOSA ESTEIRA de muitas etapas que já foram vividas ....... somos Artistas envergando corpos físicos e incumbidos de determinados "papéis" que assumimos ou não em nosso planejamento de vida quando "Deus" nos plasmou ...... igrejas, templos, cléricos, bispos, padres, pastores são apenas simples VAZOS da expressão Divina, nem eles mesmos sabem que RE-ENCARNAM até mesmo porque o corpo Físico é uma barreira e nosso cérebro funciona com 20% apenas do que se chama RACIONAL ....... Deus é tão misericordioso tão bom, tão perfeito que NÓS NEM SONHAMOS DE LEVE O QUE FOMOS EM NOSSAS VIDAS ANTERIORES ....... e se soubéssemos TERÍAMOS VERGONHA porque como diz Chico Xavier: "contra minutos de Luz temos milênios de sombra"
SENHOR!!! AFASTA-ME DE TUDO QUE NÃO PROVÉM DE TI ....
AFASTA-ME DE TUDO QUE NÃO É LUZ .....
abçs à todos os irmãos independente de dogma Religioso
mas a crença é uma só .........
Deus o Pai
Jesus o enviado, nosso irmão maior!!! nosso Salvador
e todas a legiões do Bem .......
no plano terra e em todo Universo!!!
GRAÇAS À DEUS!!!
Amém ....

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