quarta-feira, 5 de outubro de 2016

P.F.M.


Resenha de Marcio Abbes

Quando você procura um disco do (PF.M.) Premiata Forneria Marconi, já obtém quase a certeza de que vai ouvir um discaço.

E pegar o disco "Storia di un minuto" é dar de cara com uma capa que é uma obra de Arte. Linda ao extremo! 

A bolacha acompanha a beleza da capa com um viagem maravilhosa pelo mundo do rock progressivo italiano.

O mais impressionante é saber que se trata do primeiro disco banda, (1972) que fez a sua estreia de forma brilhante. 

Uma banda de gigantes formada pelo Franz Di Cioccio, na bateria, sintetizador Moog e vozes, Franco Mussida, na guitarra acústica, guitarra eléctrica, guitarra de doze cordas, bandolim e vozes, Mauro Pagani, na flauta, violino e vozes, Giorgio Piazza, no baixo e vozes, Flavio Premoli, no teclados, Mellotron, cravo, piano, sintetizador Moog e vozes.

Um disco que tem a música "Impressioni di Settembre", que traz uma das mais belas melodias já realizadas no Moog, já seria capaz de ser suficiente para qualquer gravadora lançar o disco.

Isso só não basta, já que entra "Festa", (Celebration) que traz outro avassalador e histórico fraseado de Moog, só para começar uma quebradeira instrumental, capaz de colocar a flauta também em primeiro plano, para um lindo vocal chamar novamente a quebradeira e a finalização com o ritmo novamente do Moog fraseando em Gran Finale.

A banda já molda o que seria a sua sonoridade progressiva e demonstra que estava bem disposta a buscar o título de melhor banda progressiva italiana de todos os tempos.

Não gosto de me referir como a melhor, pois no camionho tem o Le Orme e outras "italianices" mas não há dúvida que o PFM é uma das maiores, se não for a maior. O disco ainda traz a bela canção "Dove...Quando...(Parte I) e "Dove...Quando...(Parte II), esta totalmente mais voltada ao jazz e algo mais experimental.

A penúltima música é a "La Carrozza Di Hans", que vem mostrar toda a versatilidade do músico Franco Mussida, que é considerado um dos maiores guitarristas da música progressiva.

O disco encerra com a belíssima canção "Grazie Davvero", cheia de belas melodias bem ao estilo do progressivo italiano, mas com inserções no experimental.

O disco é só um começo da carreira brilhante da banda que criou grandes clássicos do progressivo italiano.

Banda que já está consagrada como uma das mais importantes na história da música progressiva.

Vou deixar aqui um LINK. Feche os olhos e boa viagem!

ah em tempo: eu e Tulio Fuzato batera estivemos Lá no show no Rio (CCBB) 1º de fev. de 2014











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