segunda-feira, 31 de outubro de 2016

num átimo ....

E .... num átimo de tempo percebemos que quem era amigo ontem, hoje já não é mais. Aquela paixão efervecente cheia ternura e tezão que deu lugar à frieza e indiferença! Uns que chegaram pra ficar e outros que partiram ou que a gente fêz questão que fossem mesmo pois já não fazia a menor diferença!

Isso não me abate mais porque quando perdí as minhas duas pernas nem minha Mãe, nem você nem ninguém estava Lá. Só Deus !!!

Vou te dizer uma coisa: "nossa jornada é solitária". Sim ok, Jesus, Emmanuel, Chico Xavier, e outros Espíritos de Luz dizem que somos um elo da corrente!
Somos uma só humanidade, somos todos irmãos, mas os caminhos são diferentes e sobre o ponto de vista do Carma e da Reencarnação, muitas das vêzes percebemos que nossa vida e nosso Livre arbítrio é por nós e não pelo outro! Se a bênção é tua, se a tarefa é tua, tu não podes renegar e passar para o outro!

Pessoas mudam como a direção do vento! Nada é certo no Plano Terra, planeta de provas e expiações! 
Não se surpreenda e ao mesmo tempo não espere muito dos que estão à volta!

sim ok, há amigos; pessoas abnegadas que vão ao teu percalço mas são vasos são usados e também movidos por sentimentos próprios! 

Estes não são ingratos ou problemáticos como outros que entram pra não somar não ajudar. 
Sim ajudar, cooperar, somar, contribuir pois essa é a base do AMOR incondicional que em nossa cegueira deixamos de ver, vivenciar porque estamos intoxicados com os problemas corriqueiros do dia-à-dia tais como pagar as contas, impostos, etc ... e por outro lado severamente distraídos com a internet, redes Sociais e todo tipo de futilidades e materialismos imediatos que embaçam a nossa vida.

É certo que somos muito pequenos (involuídos) e não temos a visão do todo pois não nos é permitido. Nosso corpo Físico e nosso cérebro são limitados quando na carne. Porém quando em desdobramento e projeção Espiritual conseguimos penetrar numa outra faixa de sintonia! alguns sabem fazer isso acordados em estado de vigília, outros não! Daí tamanha diversidade! 

A Humanidade ainda é muito heterogênea e neste orbe há criaturas estacionadas nas trevas da mais completa ignorância e outras tão evoluídas beirando a condição de avatares ou missionários.

A vida é eterna e no entanto temos milênios de sombra contra minutos de Luz.

Sejamos a LUZ desse MUNDO!

Temos que pagar um preço, porque quando você acende uma Luz no meio das Trevas, vem logo um monte de bichos!
Bem vindo ao Plano Terra, Planeta Escola! Plano de provas e expiações!

E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

RAINBOW (banda)

Resenha de Marcio Abbes:

1975. Ainda me lembro do primeiro contato que tive com o primeiro disco do Rainbow. 
Vi a capa com o castelo e o arco-íris e logo tentei descartar a possibilidade do Blackmore realizar um som à altura do Purple. 
Coisa de torcedor (Fã doente) do Purple. 
Nunca tinha escutado falar no nome do Dio. 
Fiquei chapado com a entrada da primeira música, " The Man on the Silver Mountain", que começa com um belo riff de intro! e a voz divina do mago Dio.

Difícil até hoje lembrar da severa crítica do André Forastieri, que estampou como título do seu artigo na época do falecimento do cantor: "Ronnie James Dio, o deus ridículo do rock". ???

Dio é o maior cantor de rock pesado (hard Rock ou Classic Rock) de todos os tempos. Não há como negar isso. 
A sua extensão vocal incorpora a música com uma vibração que nenhum outro vocalista conseguiu atingir. 
Qualidade extraordinária que aparece logo na primeira música. 
Senti que a banda entrou no mercado para ficar. 
Não poderia faltar o matador solo de Blackmore, para que ficasse bem claro que era o dono da nova potência do rock mundial. 
A poderosa "Self Portrait", que só vem confirmar o potencial vocal de Dio e a maravilhosa levada que iria perpetuar pelos outros discos posteriores da banda.
Detalhe: Dio trouxe praticante todos os musicos do ELF que assim toparam o desafio de encarar o temperamento intempestivo de Mr. Blackmore. E tudo deu certo!

Mas na época, (fazendo um paralelo) tive a mesma sensação de raiva e fascinação quando o álbum "Burn" foi lançado. 
Será que o Purple iria conseguir lançar algo de bom com a nova formação? 

A pergunta já era outra: será que Blackmore será capaz de formar uma banda tão especial como o Purple? 

A resposta era sim! 

Estava entusiasmado com a pegada da versão de "Black Sheep of the Family", do Quatermass, mas a confirmação categórica da minha pergunta veio com a entrada de "Catch the Rainbow". 
O vocal de Dio quase num lindo lamento emocionante, bem amparado por um teclado de forma alucinante meio à penumbra, e a entrada gloriosa de um solo melódico simplesmente vindo lá do céu e os backings vocals de shoshanna uma japoneizinha desconhecida das GIGs de studio!

Dio volta a cantar com o coração e trazer de volta as notas sublimes da guitarra do Blackmore. 

Música perfeita e que coloca a banda como algo importante que estava chegando no mundo do rock. 

Depois de outro ótimo rock, "Snake Charmer", começa a desenrolar a magnífica "Temple of the King", nada mais poderia tirar o título de Deus do Rock do mestre Dio. 
Acho que ele divide o olimpo do rock com ian Gillan.

O disco ainda traz o belo e balançante rock "If You Don't Like Rock 'n' Roll", a bem marcada "Sixteenth Century Greensleeves" e o solo avassalador de Blackmore e fecha com a ótima versão de "Still I'm Sad", dos Yardbirds, onde abre uma onda para o Blackmore surfar com um solo maravilhoso da sua inigualável sonoridade de guitarra. 
Nada melhor para terminar a primeira grande pérola do Rainbow e demonstrar que a banda veio para ficar e ganhar. 

Disco de cabeceira!

  • Ronnie James Dio - vocal (1975-1978)
  • Craig Gruber - baixo (1975)
  • Mickey Lee Soule - teclado (1975)
  • Gary Driscoll - bateria (1975)



FOTOSSSSSSSSS











segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Gladiadores



FATOS REAIS

Crixus, um gladiador gaulês, era o braço direito de Spartacus. Ele teve um sucesso notável na arena, mas se ressentia profundamente de seu Lanista  – o líder da escola de gladiadores e seu "dono". Então, depois de fugir para a liberdade, ele lutou em uma rebelião de escravos, ajudando a derrotar alguns exércitos enviados pelo senado romano com relativa facilidade.
  
Depois de uma discursão com o líder da rebelião, no entanto, Crixus e seus homens se separaram do grupo principal e se dirigiram para o sul da Itália. Essa manobra desviou a atenção das forças militares inimigas do grupo principal, dando-lhes um tempo precioso para escapar. Infelizmente, as legiões romanas alcançaram Crixus antes que ele pudesse se vingar das pessoas que o haviam oprimido por tanto tempo.

De longe o mais famoso gladiador da história, Spartacus era um soldado trácio que tinha sido capturado e vendido como escravo. Lentulus Batiatus, de Cápua, deve ter reconhecido seu potencial, porque ele comprou Spartacus  com a intenção de transformá-lo em um gladiador. Mas a independência feroz de um guerreiro não é facilmente domada: em 73 a.C, Spartacus convenceu setenta de seus companheiros gladiadores, entre eles Crixus, a rebelarem-se contra seu senhor. Na revolta, Batiatus foi assassinado e os gladiadores fugiram para as costas do vizinho Monte Vesúvio. Enquanto em trânsito, o grupo ia reunindo homens livres e também muitos outros escravos, tornando-se assim, um grande e poderoso exército.

Os gladiadores passaram o inverno de 72 a.C a treinar os escravos recém-libertados, em preparação para o que hoje é conhecido como a Terceira Guerra Servil, com suas fileiras chegando a abrigar até 70 mil pessoas. Legiões inteiras foram enviadas para matar Spartacus, mas  foram facilmente derrotadas pelo espírito de luta e experiência dos gladiadores. Em 71 a.C, Marco Licínio Crasso juntou 50.000 soldados romanos bem treinados para perseguir e derrotar Spartacus. Crasso encurralou Spartacus no sul da Itália, derrotando suas forças, e matando o ex-escravo ( o corpo de Spartacus, contudo, nunca foi encontrado ). Seis mil de seus seguidores foram capturados e crucificados ao longo da  Via Ápia, a estrada de Cápua a Roma.

LINKS:






Caixas Pinguim




As caixas Pinguim de aço são cópia das LUDWIGS antigas!

A Fábrica da Metalurgica Firs Roncon recebeu um tipo de autorização para que pudesse recriar (imitando) uma marca Brazuka (na época) de nome Pinguim porque um dos sócios da metalurgica era baterista e se apresentava de fraque, sujeito baixinho e andava capengando daí o nome PINGUIM.

A marca pegou, digo ficou; pois nos anos 60 os Beatles e Rolling Stones estouraram no mundo e depois vieram no rastro umas 999 mil bandas!

No Brazil estourou a jovem guarda!

A musica amplificada e os bailes estudantís tiveram um "BOOM" um grandioso ESTOURO com a Rádio injetando vapor na moçada: Cely Campello, Rob. Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, the pops, os vips, os canibais etc .... 

Esse conjuntos (digo: bandas) usaram exaustivamente baterias PINGUIM pois a qualidade e engenharia dos cascos era tão boa quanto uma LUDWIG de verdade que custava 10 X mais o preço de uma Pinguim (que também já era cara).

Então entre 1957 e 1967 foram 10 anos de PINGUIM; época áurea e a empresa decolou.

Em 1970 Lançaram a SUPER PINGUIM com 2 tons de 13 ahahahaha que depois foi corrigido sendo um tom de 13 e outro de 14, surdo de 16 e Bumbo 22.

Com essas medidas os toms com anel de reforço eram muito bons e graves! notas tremendamente bem definidas! e se você incrementava ela com peles REMO e bons pratos (na época os Ziltannams) ou os pratos Turcos originais, você podia dizer que estava montado num baita drum-kit PROFISSA.

Depois da década de 80 surgiu a facilidade de contrabando ou mesmo importar uma batera (ainda que fosse muito cara) e a Pinguim entrou em declinio ou desuso porque entraram as Japonesas (Pearl, Tama, Yamaha) e as made in china ou Taiwan.

Isso arrebentou com tudo e todos pois só dava essas marcas!

Na década de 90 a fábrica voltou mas faliu.

Depois voltou nos anos 2.000 fazendo só caixonas de madeira tipo 14 x 8 e que tinham acabamentos perolados, metálicos etc .... 
e lá se foi a PINGUIM perdida no meio de 999 mil marcas!

Hoje muitos bateras que conheceram a marca e tiveram 12 delas como eu, sabem do que se trata! e quem consegue uma vintage inteiraça ou reformada não se desfaz!!! é boa mesmo e você pode sair pra GIGS de Rua (digo: barzinho) ao invêz de Levar uma batera cara que deve mesmo é ficar em casa pra estudo! 

tenho dito!!! 

abçs, keep drumming Man: http://www.tuliofuzato.com.br/

LINKS: 


































"Obscured by Clouds" (o disco)


Resenha de Márcio Abbes

Conheci o Pink Floyd pelo disco progressivo mais popular do mundo, "Dark Side of the Moon", que levou milhões de jovens ao desespero de ouvir o disco praticamente todos os dias. 
Na época do lançamento, você ouvia o disco até na carrocinha de pipoca da esquina. Nada mais existia do que além do "disco do prisma" em relação ao Pink Floyd. Pelo menos, para os ouvintes de rock. 

Já os especialistas conheciam mais.

O disco "Obscured by Clouds" passou na minha vida com apenas um olhar insignificante para uma linda capa sideral, que foi realizada pela Hipgnosis, empresa que já realizou a arte de grandes capas no rock. 
Fiquei pensando outro dia, conheço realmente o Pink Floyd? 
Enchi o peito e lembrei da minha audição do "Dark Side of the Moon", "Wish You Were Here " e "The Wall". 
A resposta veio na hora: acho que apenas os discos mais comerciais. 
Então, cheguei à conclusão que não conhecia tão bem o Pink Floyd. 
Resolvi escutar o disco "Obscured by Clouds", de 1972, e fiquei completamente chapado com a audição. 
Foi trilha sonora do filme "La Valle". 
O disco me carregou para uma viagem com uma sonoridade bem Floydiana, contudo num ritmo bem lento e com uma musicalidade "soft", agradável e revigorante e até inusitada pela simplicidade de sons bem colocados pela banda.

O disco traz uma miscêlania genial, onde se é capaz de encontrar pop, mas que já é bem característico de tudo que cerca a maravilhosa música progressiva da banda. 

O disco começa com a viajante faixa-título e a batida seca junto à guitarra genialmente arrastada de Gilmour. Som pertubador e intenso. 
Bela abertura de porta para o disco. "When You're In" já deixa a porta escancarada e dá prosseguimento de forma genial a música anterior, a faixa-título, tudo de forma arrebatadora. "Burning Bridges" já é uma linda canção com toda a riqueza melódica que faz parte da sonoridade única da banda. 

Podemos já sentir que o Pink Floyd está ali. "The Gold It's in the..." já descarrega o peso da banda e traz o solo genial de Gilmour cheio swing. 
Entra a linda canção "Wot's... Uh The Deal", bem carregada de muita angústia e de uma beleza ímpar, que começa a finalizar com um lindíssimo solo de piano e uso de slide na guitarra. 
A audição me deixa fascinado pelo disco. 
E não estou nem no meio da viagem. "Mudmen" vem com ritmo bem compassado para a entrada triunfante de um solo belamente rasgado. 
Começo achar que a crítica deveria reconhecer mais o excelente disco. 
A levada da próxima música, "Childhood's End", é a cara da música da banda e vem com um balanço para chamar o matador solo seco de Gilmour. 
"Free Four" traz uma sonoridade bem pop e que me faz lembrar os Moody Blues e fala sobre a velhice e a morte. 
A música "Stay" traz o lindo piano de volta e um lindo arranjo de vocais. Guilmour deixa registrado um belo solo com wah wah. 
O disco entra na sua fase final para me deixar a certeza que será uma audição obrigatória por diversas vezes. 
Fecha com a viajante "Absolutely Curtains", que trafega por batidas e sonoridades isoladas com a intenção de buscar o simplesmente genial canto folclórico para terminar mais um grande disco da maior banda de rock progressivo de todos os tempos. Fundamental!


Argus (o disco)

Resenha de Marcio Abbes

"Argus" (da Banda Wishbone-ash) é um disco brilhante! Isso ninguém duvida dentro do mundo do rock.

A banda tem uma discografia extensa. 
Apesar de não conhecê-la toda, dificilmente outro disco da banda é capaz de alcançar o nível de musicalidade apresentado no magnífico "Argus". 

O disco traz 7 faixas poderosas e que colocaram a banda em outro patamar na sua carreira musical. 

O disco começa com o violão e o coro em "This Was", apenas um lindo arranjo para começar a detonar a sonoridade pesada que mescla hard, progressivo e blues-rock, talvez a banda nunca tenha estado tão perto do hard progressivo como no belíssimo disco, além da convicção de que a banda apresentou a bela sonoridade das guitarra gêmeas adotadas por grandes bandas. 

Uma maravilha de audição para quem é amante de rock de extrema qualidade. Entra a segunda música, "Sometime World", que já aponta a linda estrutura da banda em compor para o álbum. A música começa novamente lenta, como uma balada fosse, e se transforma num belo rock com um instrumental grandioso, através do qual o Martin Turner vem arregaçando uma levada no baixo e o Andy Powell faz um dos solos de guitarra mais avassaladores do rock. Extrema conexão de notas em favor da genialidade musical. 

O disco já poderia parar na segunda música. Jogo ganho. 
Porém, é apenas o começo de um grande clássico do rock. "Blowin' Free" entra para selar que só se pode esperar o melhor pela frente. 
Mais um petardo para os meus ouvidos.

A próxima música é um dos mais belos trabalhos realizados no rock. "The King Will Come" é puxada por um rufo de bateria para trazer uma linda melodia conduzida por uma belíssima vocalização e um fantástico solo de guitarra com efeito de wah wah. Mais uma música linda e excepcional. 

Fico esperando se o time vai cometer apenas algum erro, mas acho bem improvável. "Leaf and Stream" traz a música da banda voltada para o folk, num lindo arranjo de cordas.

A música "Warrior" vem com toda a fúria de um soldado para mostrar o Wishbone Ash mais pesado com o pé, ou melhor, a lança fincada quase no Metal. 
A guitarras gêmeas só dão brilho na música. 
Os vocais quase num chamado de guerra me deixa completamente chapado. Isso me faz perceber o porquê da minha paixão pelo rock. 
O discaço chega ao fim com a "Throw Down the Sword", que fecha a estupendo trabalho com uma linda canção bem apropriada para terminar um dos maiores discos da história do rock.

O produtor da peróla é o competente Martin Birch. E o Martin Turner realizou as letras. Não é à toa que a revista Melody Maker considerou o "Argus" como o melhor álbum inglês em 1972. 
A capa é linda! Simplesmente genial e obrigatório! 

aqui o disco na íntegra!



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

VINIL BLUES


VinyLBlues in Magé (Confraria Pub) Rio de Janeiro RJ 15-10-2016

Produção: Afonso Arthur e Antonio Carlos Rebel
Camera: L&L Léo e Lia
Fotos: Arthur Barreiros

VinyLBlues Line-up:
Tulio Fuzato the amputee drummer
Henrique Pacheco all guitars + voices
Ronald Barros Bass and voices
Zé Luiz Marins, gaita e vocais

COVER BAND **Copyright Notice** We do not claim ownership of this song. All material is the copyrighted property of its respected owner(s). Copyright Disclaimer Under Section 107 of the Copyright Act 1976, allowance is made for "fair use" for purposes such as criticism, comment, news reporting, teaching, scholarship, and research. Fair use is a use permitted by copyright statute that might otherwise be infringing. Non-profit, educational or personal use tips the balance in favor of fair use.

https://soundcloud.com/fuzato-tulio/vinyl-blues-plays-time-machine-cover
















FOTOS DO SHOW =========




























quarta-feira, 5 de outubro de 2016

P.F.M.


Resenha de Marcio Abbes

Quando você procura um disco do (PF.M.) Premiata Forneria Marconi, já obtém quase a certeza de que vai ouvir um discaço.

E pegar o disco "Storia di un minuto" é dar de cara com uma capa que é uma obra de Arte. Linda ao extremo! 

A bolacha acompanha a beleza da capa com um viagem maravilhosa pelo mundo do rock progressivo italiano.

O mais impressionante é saber que se trata do primeiro disco banda, (1972) que fez a sua estreia de forma brilhante. 

Uma banda de gigantes formada pelo Franz Di Cioccio, na bateria, sintetizador Moog e vozes, Franco Mussida, na guitarra acústica, guitarra eléctrica, guitarra de doze cordas, bandolim e vozes, Mauro Pagani, na flauta, violino e vozes, Giorgio Piazza, no baixo e vozes, Flavio Premoli, no teclados, Mellotron, cravo, piano, sintetizador Moog e vozes.

Um disco que tem a música "Impressioni di Settembre", que traz uma das mais belas melodias já realizadas no Moog, já seria capaz de ser suficiente para qualquer gravadora lançar o disco.

Isso só não basta, já que entra "Festa", (Celebration) que traz outro avassalador e histórico fraseado de Moog, só para começar uma quebradeira instrumental, capaz de colocar a flauta também em primeiro plano, para um lindo vocal chamar novamente a quebradeira e a finalização com o ritmo novamente do Moog fraseando em Gran Finale.

A banda já molda o que seria a sua sonoridade progressiva e demonstra que estava bem disposta a buscar o título de melhor banda progressiva italiana de todos os tempos.

Não gosto de me referir como a melhor, pois no camionho tem o Le Orme e outras "italianices" mas não há dúvida que o PFM é uma das maiores, se não for a maior. O disco ainda traz a bela canção "Dove...Quando...(Parte I) e "Dove...Quando...(Parte II), esta totalmente mais voltada ao jazz e algo mais experimental.

A penúltima música é a "La Carrozza Di Hans", que vem mostrar toda a versatilidade do músico Franco Mussida, que é considerado um dos maiores guitarristas da música progressiva.

O disco encerra com a belíssima canção "Grazie Davvero", cheia de belas melodias bem ao estilo do progressivo italiano, mas com inserções no experimental.

O disco é só um começo da carreira brilhante da banda que criou grandes clássicos do progressivo italiano.

Banda que já está consagrada como uma das mais importantes na história da música progressiva.

Vou deixar aqui um LINK. Feche os olhos e boa viagem!

ah em tempo: eu e Tulio Fuzato batera estivemos Lá no show no Rio (CCBB) 1º de fev. de 2014